Visão geral da dor musculoesquelética

Última revisão: 1 Mar 2023
Última atualização: 17 Set 2021

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Introdução

Condição
Descrição

Uma condição fibrosante crônica caracterizada por uma restrição insidiosa, progressiva e intensa da amplitude de movimento ativa e passiva do ombro. Mesmo não sendo um componente essencial da capsulite adesiva, muitos pacientes se queixam de dor no ombro.

Embora outras fraturas ao redor e incluindo o tornozelo possam ocorrer (como fraturas do “plafond” tibial distal), o termo "fratura do tornozelo" mais comumente se refere a tipos de fraturas em que um ou mais dos maléolos medial, lateral ou posterior estão quebrados.

Espondiloartropatia soronegativa que afeta predominantemente as articulações sacroilíacas e a coluna vertebral. A dorsalgia inflamatória é sua principal característica clínica. É definida como dorsalgia de início insidioso, pior pela manhã e melhorando com exercício.

Lesão tipificada por um estalo audível, doloroso e súbito. Geralmente, o paciente apresenta incapacidade de retornar a suas atividades, instabilidade da articulação e desenvolvimento rápido de um derrame (hemartrose). O côndilo femoral lateral, o platô tibial lateral e as interlinhas articulares tibiofemorais ficam sensíveis à palpação.

Várias estruturas da coluna vertebral, inclusive ligamentos, facetas articulares, musculatura e fáscia paravertebrais, discos intervertebrais e raízes nervosas da coluna vertebral, têm sido apontadas como geradoras de dor. [8] As etiologias podem ser subdivididas em 3 grupos: mecânica, sistêmica e referida. A causa mais comum é decididamente a mecânica (97%).[9][10] No entanto, a maior parte da dor lombar é inespecífica, não se podendo identificar a causa.[8][11]

Em geral, resulta de acidentes com veículos automotores, ferimentos por arma de fogo ou arma branca, acidentes em esportes de contato ou acidentes de trabalho durante esforços físicos pesados. Os efeitos da lesão incluem paralisia, perda de sensibilidade e dor. O quadro clínico específico dependerá das raízes nervosas envolvidas e do grau da lesão em cada raiz.

Uma bursa é um saco contendo uma quantidade pequena de líquido sinovial, situado entre um tendão e a pele ou o osso, que age como um amortecedor durante a fricção. Na bursite, ocorrem espessamento e proliferação da membrana sinovial, aderências bursais, formações vilosas, pólipos e depósitos calcários. Estes podem resultar de estresse por esforço repetitivo, infecção, doença autoimune ou trauma. Os principais achados diagnósticos são dor localizada, sensibilidade sobre a bursa e edema, caso esteja localizada superficialmente.

A artrite por pirofosfato de cálcio é causada por depósito de cristais de pirofosfato de cálcio (PFC). Seu diagnóstico pode ser difícil. Os cristais de PFC no líquido sinovial podem ser pequenos, escassos e difíceis de serem encontrados. Geralmente, ocorre em pacientes mais velhos. Em pacientes com idade <60 anos, devem-se investigar doenças metabólicas subjacentes associadas ao depósito de pirofosfato de cálcio, como hiperparatireoidismo ou hemocromatose.

Neuropatia de encarceramento mais comum. Os sintomas incluem dormência e/ou parestesia dos dedos polegar e radial, dor no punho e falta de coordenação.

Engloba uma ampla variedade de lesões potenciais aos ligamentos, músculos, ossos e medula espinhal decorrentes de incidentes agudos, que vão desde uma queda aparentemente inofensiva até acidentes de alto impacto com veículo automotor. Em todos os casos, é necessária uma investigação cuidadosa para garantir que a estabilidade da coluna cervical não tenha sido comprometida. Em casos extremos, a instabilidade da coluna cervical pode levar a deficit neurológico progressivo, tetraplegia e até morte.

Osteoartrite da coluna cervical, incluindo degeneração espontânea de discos ou facetas articulares. Os sintomas manifestos abrangem dor cervical axial e complicações neurológicas.

Início súbito ou gradual de fadiga incapacitante persistente, mal-estar pós-esforço/exaustão por esforço, sono não revigorante, disfunção cognitiva e autonômica, mialgia, artralgia, cefaleia, faringite e linfonodos doloridos (sem linfadenopatia palpável), com sintomas que duram pelo menos 6 meses.[12] A fadiga não está relacionada a outras doenças clínicas ou psiquiátricas e os sintomas não melhoram com sono ou repouso.

A dor crônica é uma das razões mais comuns para a busca de atenção primária. As causas da dor crônica são variadas e podem ser decorrentes de causas musculoesqueléticas (mecânicas), neurológicas, cefaleias, psicológicas ou de doenças localizadas, ou como parte de um processo generalizado de doença. A prevalência da dor crônica aumenta com a idade, afetando cerca de 30% dos idosos.[13] Etiologias típicas nessa população incluem artrite, osteoporose com fraturas e estenose da coluna lombar. Essas afecções são tratáveis e não devem ser consideradas parte do processo normal de envelhecimento. A dor crônica não tratada em adultos mais velhos pode resultar em depressão, baixa qualidade de vida e perda da independência.

Dor debilitante no cóccix, geralmente provocada pelo ato de sentar-se ou levantar-se da posição sentada. Pode ter origem pós-traumática (por exemplo, após uma queda ou um parto), não traumática ou idiopática.

Caracterizada por elevação da pressão intersticial em um compartimento osteofascial fechado, resultando em comprometimento microvascular. Pode ser causada por fratura, hemorragia compartimental, lesão direta de tecido mole ou lesão muscular direta.

Dor prolongada, desproporcional ao evento desencadeante (geralmente um trauma menor) e que costuma afetar o aspecto distal de um membro. A dor é frequentemente descrita como espontânea, lancinante, aguda, fulgurante, em pontadas ou queimação. Caracteristicamente se torna surda, incômoda e persistente ao se tornar crônica.

Apresenta-se com início insidioso de dor na parede torácica anterior, exacerbada por certos movimentos do tórax e inspiração profunda. Um sinal característico é a dor à palpação das articulações costocondrais (especialmente da segunda à quinta).

Quadro clínico multifatorial complexo caracterizado por lombalgia com ou sem a concomitância de sintomas radiculares nos membros inferiores na presença de doença degenerativa discal radiologicamente confirmada. Sinais de alerta incluem dor noturna, perda de peso inexplicada, febre ou sintomas dos sistemas gastrointestinal, urinário e cardiorrespiratório sempre devem fazer parte da avaliação clínica, pois sua presença pode sugerir um diagnóstico alternativo para dorsalgia.

Típica da quarta e quinta décadas da vida. Os pacientes descrevem uma história de atividades que contribuem para o uso excessivo dos músculos do antebraço que se originam no cotovelo. Os pacientes com epicondilite relatam dor durante ou após a flexão e extensão do cotovelo.

Os pacientes (geralmente mulheres) apresentam dores crônicas disseminadas pelo corpo e, muitas vezes, também têm fadiga, problemas de memória e perturbações do sono e do humor. Os critérios consistem em somar o número de zonas de dor no corpo, bem como a presença e a gravidade dos sintomas frequentes de comorbidade, como fadiga, problemas de memória e perturbações do sono.

Massas lisas, moles e benignas que geralmente se encontram no punho. Os pacientes podem apresentar desconforto doloroso ocasional, secundário à compressão das estruturas circundantes. Em certos pacientes, a dor se apresenta apenas após a atividade. Os cistos ganglionares ocultos não são geralmente detectados no exame físico, mas podem causar dor vaga no punho.

Início agudo de dor intensa na articulação, com edema, derrame, calor, eritema e/ou sensibilidade à palpação das articulações envolvidas. Essa doença afeta mais comumente o hálux (podagra), o pé, o tornozelo, o joelho, os dedos das mãos, o punho e o cotovelo; porém, pode afetar qualquer articulação.

A manifestação mais comum de patologia intra-articular do quadril; porém, não é incomum dor referida de outras origens. Seus sinais e sintomas geralmente incluem dor relacionada a atividades, dor com movimento do quadril e marcha antálgica.

Associadas mais comumente a lesões de baixa energia (por exemplo, quedas da própria altura) e osteoporose ou osteopenia. O risco aumenta significativamente com a idade. O tratamento é mais comumente cirúrgico.

A síndrome da banda iliotibial é a causa mais comum de dor na região lateral dos joelhos em corredores, e está relacionada ao atrito repetitivo da banda iliotibial com o epicôndilo femoral lateral. Os corredores predispostos a essa lesão geralmente encontram-se em fase de sobretreinamento e muitas vezes apresentam fraqueza subjacente da musculatura abdutora da articulação do quadril.

Separação total de 2 superfícies ósseas da articulação, muitas vezes causada por um impacto súbito na articulação. Geralmente, os pacientes sentem muita dor ao tentarem movimentar-se e se sentem significativamente apreensivos em relação à movimentação da articulação afetada. O diagnóstico geralmente é confirmado através de radiografia simples.

A artrite inflamatória é um termo comum para diversas condições que se manifestam com dor articular, edema e rigidez em graus variados de comprometimento funcional. Em pacientes de dor e edema em uma única articulação, a infecção aguda é uma causa relativamente comum, podendo resultar em um dano rápido e irreversível. Por outro lado, a maioria dos pacientes com comprometimento de várias articulações tende a apresentar distúrbios de duração crônica.

Esta é a artropatia crônica mais comum em crianças, abrangendo diversos subtipos. As articulações afetadas podem ficar doloridas, especialmente com movimentos e à palpação. A artrite objetiva em articulações por pelo menos 6 semanas é necessária para o diagnóstico.[14]

Na maioria das definições, as lesões agudas do joelho são definidas como aquelas diagnosticadas nos primeiros 30 a 42 dias após a lesão ou início dos sintomas. As lesões crônicas do joelho são decorrentes de traumas antigos residuais ou cirurgia, doenças degenerativas existentes ou condições prévias não resolvidas durante os primeiros 30 a 42 dias após seu início.

Ocorre quando estresse excessivo em valgo ou forças de rotação externa são exercidos sobre a articulação do joelho. O sintoma mais comum é a dor na porção medial do joelho, acima ou abaixo da interlinha articular. Os pacientes geralmente conseguem andar. O diagnóstico e a classificação são feitos principalmente com anamnese e exame físico.

Os meniscos podem se romper em decorrência de lesão traumática ou desgaste degenerativo (por exemplo, na artrite do joelho) e podem comprometer a distribuição da força em toda a articulação do joelho. As rupturas podem causar dor, edema, amplitude de movimentos limitada e travamento, bloqueio e instabilidade da articulação do joelho.

Embora na maior parte sejam benignas e autolimitadas, as cãibras musculares também podem ser indicativas de uma grande variedade de doenças sistêmicas potencialmente graves. A abordagem diagnóstica para cãibras musculares idiopáticas é de exclusão.

Dor, rigidez e/ou sensibilidade na região lombossacra. O diagnóstico é feito eliminando-se as causas específicas de dor lombar decorrentes de comprometimento neurológico, neoplasia, artrite inflamatória, fratura e dor referida de outros locais ou sistemas de órgãos.

A torção é uma lesão na junção muscular ou musculotendinosa, enquanto uma entorse é uma lesão no ligamento. A história e o exame físico são fundamentais para o diagnóstico e a classificação da lesão como de grau 1 (leve), 2 (moderada) ou 3 (grave com ruptura completa).

Os pacientes podem apresentar um quadro clínico agudo, especialmente no contexto de trauma ou quando associado a outras dores crônicas. A prevalência ao longo da vida estimada de um episódio significativo de dor cervical é de 40% a 70%, e a prevalência pontual global da dor cervical é de 4.9%.[15][16] É importante detectar dor cervical oriunda de causas significativas (por exemplo, câncer primário ou metastático) e dor associada a comprometimento neurológico.

Tarefas repetitivas no local de trabalho podem causar uma variedade de síndromes de sobrecarga tão diversa quanto as ocupações que as podem causar. A história ocupacional de um paciente é vital para o diagnóstico da lesão. A dor decorrente desses distúrbios pode persistir e causar incapacidade no trabalho se não for verificada e não forem executadas estratégias de prevenção secundária.

Síndrome de sobrecarga da população pediátrica que resulta em apofisite de tração da tuberosidade tibial. Ela geralmente ocorre durante o estirão de crescimento da adolescência em jovens atletas que participam de esportes com extensão forçada e flexão repetidas dos joelhos. Os homens são afetados com maior frequência que as mulheres. O diagnóstico é clínico; os pacientes geralmente apresentam dor, edema, calor e sensibilidade localizada à palpação sobre o tubérculo tibial.

Doença degenerativa da articulação; a prevalência aumenta com a idade. As articulações mais afetadas são os joelhos, o quadril, as mãos e a coluna lombar e cervical. Os pacientes apresentam dor e rigidez nas articulações, que normalmente pioram com atividade física. As radiografias mostram perda do espaço articular, esclerose subcondral e osteófitos.

Uma lesão idiopática adquirida, potencialmente reversível, do osso subcondral que resulta em delaminação e sequestro, com ou sem comprometimento e instabilidade da cartilagem articular. A maioria dos pacientes é composta por atletas adolescentes ou adultos jovens. As principais articulações comprometidas são as do joelho, tornozelo e a articulação radiocapitelar do cotovelo. Quadro clínico variável: traumático ou sem trauma, início insidioso, dor articular inespecífica, exacerbação dos sintomas com exercício (principalmente, subir escadas ou aclives), derrame recorrente, falseio ou travamento.

A deficiência de vitamina D é a causa mais comum. Os pacientes geralmente se queixam de dor difusa nos ossos e têm uma história de pouca exposição à luz solar. São comumente encontradas fraqueza muscular proximal, sensibilidade à percussão da coluna, pseudofraturas e deformidades esqueléticas.

Uma condição inflamatória do osso causada por um organismo infectante, mais comumente Staphylococcus aureus. A gravidade pode ser dividida em estágios dependendo da etiologia da infecção, da sua patogênese, da extensão do comprometimento ósseo, da duração e de fatores do hospedeiro específicos para cada paciente. De forma geral, a infecção óssea é hematogênica ou com foco contíguo.

Assintomático até ocorrer a fratura. Diagnóstico baseado em história de fratura prévia por fragilidade ou baixa densidade mineral óssea, que é definida como um T-score ≤-2.5. O rastreamento baseia-se em fatores de risco individuais, incluindo sexo feminino, história materna de fratura por fragilidade/osteoporose, idade avançada, baixo índice de massa corporal (<20 a 25 kg/m²), peso corporal <58 kg, perda de peso >10% do peso corporal, tratamento de privação de androgênios (em homens), tratamento com inibidor da aromatase (em mulheres), utilização de corticosteroides, tabagismo e nefrolitíase.

Os pacientes podem relatar dorsalgia súbita decorrente de atividades não traumáticas, como ao se levantarem da posição sentada, curvarem-se para frente, tossirem e espirrarem. A dor é caracteristicamente exacerbada com movimento.

O agravamento da dor no decorrer de semanas ou meses é o primeiro e mais comum sintoma. A dor é geralmente leve no início e passa a ser mais intensa. Muitas vezes ela é relatada como mais intensa em repouso e à noite. Também é comumente descrita como profunda, surda, incômoda e incessante.

Distúrbio crônico e localizado da remodelação óssea, caracterizado pelo aumento na reabsorção, formação e remodelação ósseas, que pode causar grandes deformidades cranianas e nos ossos longos. A maioria dos pacientes geralmente é assintomática, mas pode apresentar dor intensa nos ossos longos e, raramente, em algumas áreas faciais.

A síndrome da dor patelofemoral é um dos distúrbios do joelho mais comumente observados na prática de medicina esportiva. As causas de problemas patelofemorais são multifatoriais, abrangendo mecânica anormal da articulação patelofemoral, alterações na cadeia cinética inferior e sobrecarga.

Afeta mais comumente pessoas entre 40 e 60 anos de idade que estejam com sobrepeso ou obesas. Também ocorre em 10% dos corredores.[17] A dor pode irradiar para a lateral do calcanhar. Para se diagnosticar a fasciite plantar, a dor deve ser aliviada com repouso.

Manifesta-se sob a forma de dor e rigidez matinal que comprometem o pescoço e as cinturas escapular e/ou pélvica em indivíduos acima de 50 anos de idade. Os pacientes se queixam de dificuldades para se levantar das posições sentada ou deitada de bruços, de diversos graus de desconforto muscular, bursite pélvica/escapular e/ou oligoartrite. É mais comum em mulheres.[18] Cerca de 15% a 20% dos pacientes com polimialgia reumática (PMR) apresentam arterite de células gigantes (ACG); 40% a 60% dos pacientes com ACG apresentam PMR.[19]

Geralmente, resultante de patologia da articulação do joelho, como artrite, ou uma ruptura na cartilagem. Pode apresentar-se com edema ou dor atrás do joelho, mas a maioria dos casos é assintomática. Um cisto poplíteo pode sofrer ruptura, causando edema e dor intensa na panturrilha.

Doença articular inflamatória crônica associada à psoríase. A artrite psoriática frequentemente se apresenta com um padrão de envolvimento articular monoarticular ou oligoarticular. Em pacientes com envolvimento de várias articulações, o padrão não tem a simetria da artrite reumatoide.

Uma doença inflamatória que ocorre após exposição a certas infecções gastrointestinais e geniturinárias, sobretudo por espécies de Chlamydia, Campylobacter jejuni e Salmonella enteritidis. Os pacientes podem relatar história de infecção geniturinária ou disentérica prévia de 1 a 4 semanas antes do início. As características incluem sintomas sistêmicos como febre, artrite periférica e axial, entesite (inflamação do local de ligação entre tendões e ossos), dactilite (edema de um dedo inteiro do pé ou da mão), conjuntivite e irite, lesões cutâneas incluindo balanite circinada e ceratodermia blenorrágica.

A artrite inflamatória mais comum é caracterizada por artrite simétrica das articulações pequenas das mãos e pés. Uma artrite crônica e erosiva que requer tratamento agressivo.

Podem ser decorrentes de lesão por força contusa, quedas, lesão não acidental, ressuscitação cardiopulmonar (RCP) agressiva, tosse intensa, atividades atléticas ou lesões metastáticas e tumores ósseos primários. Fraturas de costela podem ser relativamente benignas, mas frequentemente podem ser um indicador de lesões concomitantes como pneumotórax, hemopneumotórax e/ou contusões pulmonares.

Mineralização deficiente na placa epifisária dos ossos longos que resulta em retardo do crescimento. Se a afecção subjacente não for tratada, ocorrerá deformidade óssea, normalmente causando pernas arqueadas e espessamento das extremidades dos ossos longos. Ocorre apenas em crianças em fase de crescimento antes da fusão das epífises e, normalmente, afeta os punhos, os joelhos e as junções costocondrais. Ocorre essencialmente em decorrência de deficiência nutricional de vitamina D, mas pode estar associado a deficiências de cálcio ou fósforo.

Afecção comum do ombro, especialmente em pacientes idosos e ativos. As rupturas podem ser sintomáticas ou assintomáticas. A causa da ruptura pode ser traumática ou por fricção.

A escoliose idiopática do adolescente é uma deformação estrutural da coluna vertebral caracterizada pela descompensação do alinhamento vertebral normal durante o rápido crescimento esquelético em crianças saudáveis. A dorsalgia é geralmente mínima ou ausente na apresentação. A presença de dor significativa na apresentação justifica uma avaliação cuidadosa em busca de outras causas de deformidade da coluna.

Normalmente, observada na faixa etária da adolescência. Pode se apresentar com início agudo/insidioso de dor e claudicação. A rotação externa involuntária com a flexão do quadril é um achado importante no exame físico.

Doença geralmente resultante de alterações degenerativas na coluna lombar. Claudicação neurogênica caracterizada por dorsalgia, dor e parestesia nos membros inferiores durante a deambulação, aliviadas pelo ato de sentar.

As lesões esportivas podem ser categorizadas de maneira geral como agudas ou crônicas; são muitas as afecções clínicas potencialmente resultantes de lesões esportivas ou relacionadas a exercícios. Mais de 90% de todas as lesões esportivas são contusões ou distensões.[20]

Um distúrbio inflamatório autolimitado do quadril, que comumente afeta crianças pequenas entre 2 e 12 anos de idade. Apresenta-se agudamente com claudicação e dor leves a moderadas no quadril.

Descreve vários distúrbios dolorosos da articulação mandibular, entre eles dor e disfunção miofasciais, transtornos internos e osteoartrite. Geralmente, manifesta-se com 4 achados característicos: dor na articulação temporomandibular, ruído na articulação, sensibilidade dos músculos da mastigação e movimento mandibular limitado.

Termo geral para descrever a degeneração do tendão caracterizada por uma combinação de dor, edema e comprometimento do desempenho. Os locais comuns incluem o manguito rotador (tendão supraespinhal), extensores do punho (epicôndilo lateral) e pronadores (epicôndilo medial), tendões patelar e do quadríceps e tendão de Aquiles.

A tenossinovite da mão e do punho é um grupo de entidades com uma patologia comum que envolve os tendões extrínsecos da mão e do punho e suas bainhas retinaculares correspondentes. Elas geralmente começam como uma irritação do tendão que se manifesta como dor e pode evoluir para encarceramento e bloqueio quando o deslizamento do tendão falha.

Ocorre geralmente como resultado de traumas de alta energia (por exemplo, acidentes de trânsito e quedas de altura). Ele pode ocorrer espontaneamente em pacientes com distúrbios osteoporóticos, neoplásicos ou metabólicos da coluna.

Anormalidades de torção do membro inferior são comuns em crianças. Em geral, elas são atribuídas à torção femoral ou tibial, contraturas dos tecidos moles, tônus muscular anormal, retropé em varo/valgo, adução/abdução do antepé ou uma combinação destes.

As fraturas do rádio distal são as mais comuns em adultos. Elas são geralmente causadas por uma queda sobre a mão estendida. Pode ser acompanhada por fraturas do estiloide ulnar, da ulna distal e do escafoide. Fraturas isoladas do escafoide também podem ocorrer.

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