| ir para nosso tópico completo sobre Cuidados pré-natais de rotina Os cuidados pré-natais são um componente importante de uma gestação saudável. Cuidados pré-natais regulares ajudam a identificar e tratar complicações e a promover comportamentos saudáveis. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Náuseas e vômitos da gravidez As náuseas e vômitos da gravidez, comumente conhecidos como enjoo matinal, manifestam-se tipicamente entre a quarta e a oitava semanas após o último período menstrual. Elas se caracterizam por náuseas e vômitos que ocorrem com mais frequência pela manhã e tipicamente remitem completamente no segundo trimestre. As náuseas e vômitos na gravidez ocorrem em até 50% a 80% das gestantes.[1]Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 189: nausea and vomiting of pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Jan;131(1):e15-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29266076?tool=bestpractice.com
A hiperêmese gravídica é a forma mais grave de náusea e vômitos da gravidez, e caracteriza-se por vômitos persistentes, depleção de volume, cetose, distúrbios eletrolíticos e perda de peso. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Deficiência de folato Gestantes e lactantes apresentam um aumento na demanda de folato, o que pode resultar em deficiência de folato. A deficiência de folato durante a gestação está fortemente associada a defeitos do tubo neural fetal, 70% dos quais podem ser evitados ao aumentar a suplementação com ácido fólico.[2]Goh YI, Koren G. Folic acid in pregnancy and fetal outcomes. J Obstet Gynaecol. 2008 Jan;28(1):3-13.
https://www.doi.org/10.1080/01443610701814195
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18259891?tool=bestpractice.com
[3]Beaudin AE, Stover PJ. Insights into metabolic mechanisms underlying folate-responsive neural tube defects: a minireview. Birth Defects Res A Clin Mol Teratol. 2009 Apr;85(4):274-84.
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[4]Ramakrishnan U, Grant F, Goldenberg T, et al. Effect of women's nutrition before and during early pregnancy on maternal and infant outcomes: a systematic review. Paediatr Perinat Epidemiol. 2012 Jul;26 Suppl 1:285-301.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22742616?tool=bestpractice.com
A investigação sintomática deve abranger os sintomas associados à anemia, incluindo fadiga, palpitações, dispneia, tontura, cefaleias, icterícia, perda de apetite e perda de peso. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Anemia ferropriva Nas gestantes, define-se a anemia ferropriva como hemoglobina <11 g/dL (110 g/L).[5]World Health Organization. Haemoglobin concentrations for the diagnosis of anaemia and assessment of severity. 2011 [internet publication].
https://www.who.int/vmnis/indicators/haemoglobin/en
Os sintomas incluem fadiga, baixos níveis de energia e dispneia ao esforço. A gravidez aumenta a demanda de ferro com uma perda líquida de aproximadamente 580 mg de ferro durante o período de gestação, com a maior perda ocorrendo no terceiro trimestre.[6]FIGO Working Group on Good Clinical Practice in Maternal-Fetal Medicine. Good clinical practice advice: iron deficiency anemia in pregnancy. Int J Gynaecol Obstet. 2019 Mar;144(3):322-4.
https://www.doi.org/10.1002/ijgo.12740
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[7]Bothwell TH. Iron requirements in pregnancy and strategies to meet them. Am J Clin Nutr. 2000 Jul;72(1 suppl):257S-64S.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10871591?tool=bestpractice.com
A deficiência de ferro durante os primeiros 2 trimestres está associada a um aumento dos partos prematuros e bebês com baixo peso ao nascer.[8]Centers for Disease Control and Prevention. Recommendations to prevent and control iron deficiency in the United States. MMWR Recomm Rep. 1998 Apr 3;47(RR-3):1-29.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9563847?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Aborto espontâneo Definido como uma perda involuntária e espontânea da gestação antes de completadas 20-24 semanas (a gestação varia de acordo com o país).[9]World Health Organization. Managing complications in pregnancy and childbirth: a guide for midwives and doctors. 2nd edition. 2017 [internet publication].
https://apps.who.int/iris/handle/10665/255760
Está associado a um sangramento vaginal não provocado, com ou sem dor suprapúbica. O aborto espontâneo ocorre em até um terço das gestações.[10]Regan L, Rai R. Epidemiology and the medical causes of miscarriage. Baillieres Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2000 Oct;14(5):839-54.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11023804?tool=bestpractice.com
[11]Moore J, Shillito TJ, Walker JJ. Current issues in management of miscarriage and early pregnancy bleeding. Hosp Med. 2002 Mar;63(3):134-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11933813?tool=bestpractice.com
[12]Makrydimas G, Sebire NJ, Lolis D, et al. Fetal loss following ultrasound diagnosis of a live fetus at 6-10 weeks of gestation. Ultrasound Obstet Gynecol. 2003 Oct;22(4):368-72.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/uog.204
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[13]Farr SL, Schieve LA, Jamieson DJ. Pregnancy loss among pregnancies conceived through assisted reproductive technology, United States, 1999-2002. Am J Epidemiol. 2007 Jun 15;165(12):1380-8.
https://academic.oup.com/aje/article/165/12/1380/125564
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17351291?tool=bestpractice.com
[14]Ellish NJ, Saboda K, O'Connor J, et al. A prospective study of early pregnancy loss. Hum Reprod. 1996 Feb;11(2):406-12.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8671233?tool=bestpractice.com
Os fatores de risco essenciais incluem idade materna avançada, malformação uterina, vaginose bacteriana e trombofilias. Dosagens seriadas da beta-hCG sérica e uma ultrassonografia transvaginal ajudam no diagnóstico. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Avaliação do aborto recorrente Mais da metade das mulheres com abortamento habitual apresentam abortamento habitual inexplicado ou idiopático, em que nenhuma causa ou associação pode ser identificada.[15]Quenby SM, Farquharson RG. Predicting recurring miscarriage: what is important? Obstet Gynecol. 1993 Jul;82(1):132-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8515913?tool=bestpractice.com
[16]Habayeb OM, Konje JC. The one-stop recurrent miscarriage clinic: an evaluation of its effectiveness and outcome. Hum Reprod. 2004 Dec;19(12):2952-8.
https://academic.oup.com/humrep/article/19/12/2952/2356356
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15388685?tool=bestpractice.com
A idade materna avançada e o número de abortos espontâneos prévios aumentam o risco de abortos espontâneos futuros. As associações definitivas de abortamento habitual incluem anomalias cromossômicas, síndrome antifosfolipídica, certas anomalias uterinas estruturais como incompetência cervical e algumas trombofilias. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Gravidez ectópica Um óvulo fertilizado que se implanta e amadurece fora da cavidade endometrial uterina, sendo o local mais comum as tubas uterinas (97%), seguido pelo ovário (3.2%) e pelo abdome (1.3%).[17]Bouyer J, Coste J, Fernandez H, et al. Sites of ectopic pregnancy: a 10 year population-based study of 1800 cases. Hum Reprod. 2002 Dec;17(12):3224-30.
https://academic.oup.com/humrep/article/17/12/3224/569616
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12456628?tool=bestpractice.com
Os sinais e sintomas clássicos são dor, sangramento vaginal e amenorreia.[18]Ankum WM, Mol BW, Van Der Veen F, et al. Risk factors for ectopic pregnancy: a meta-analysis. Fertil Steril. 1996 Jun;65(6):1093-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8641479?tool=bestpractice.com
As taxas mundiais de gravidez ectópica são de 1.1% no Reino Unido, 1.23% nos EUA, 1.49% na Noruega e 1.62% na Austrália.[19]Bakken IJ, Skjeldestad FE. [Incidence and treatment of extrauterine pregnancies in Norway 1990-2001]. [in nor]. Tidsskr Nor Laegeforen. 2003 Nov 6;123(21):3016-20.
https://tidsskriftet.no/2003/11/originalartikkel/insidens-og-behandling-av-ekstrauterine-svangerskap-i-norge-1990-2001
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14618166?tool=bestpractice.com
[20]Royal College of Obstetricians and Gynaecologists. Ectopic pregnancy. Nov 2016 [internet publication].
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[21]Boufous S, Quartararo M, Mohsin M, et al. Trends in the incidence of ectopic pregnancy in New South Wales between 1990-1998. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 2001 Nov;41(4):436-8.
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[22]Mann LM, Kreisel K, Llata E, et al. Trends in ectopic pregnancy diagnoses in United States Emergency Departments, 2006-2013. Matern Child Health J. 2020 Feb;24(2):213-21.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6983328
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31848926?tool=bestpractice.com
Os sinais de alerta que sugerem uma possível ruptura incluem sinais vitais instáveis (trocas ortostáticas), sangue na cúpula vaginal ou sinais de sangramento intraperitoneal (por exemplo, abdome agudo, dor no ombro, dor à mobilização do colo). O risco aumenta com gravidezes ectópicas prévias, cirurgia tubária, história de infecções sexualmente transmissíveis, tabagismo, fertilização in vitro ou se houver gravidez apesar do uso de um dispositivo intrauterino. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Placenta prévia Classificada como placenta prévia se a placenta estiver cobrindo diretamente o óstio cervical, ou como placenta baixa, se a borda placentária estiver a <2 cm do óstio cervical. Ela ocorre em 0.3% a 0.5% das gestações no mundo inteiro.[23]Getahun D, Oyelese Y, Salihu HM, et al. Previous cesarean delivery and risks of placenta previa and placental abruption. Obstet Gynecol. 2006 Apr;107(4):771-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16582111?tool=bestpractice.com
[24]Loto O, Onile TG. Placenta praevia at the Obafemi Awolowo University Teaching Hospitals Complex, Ile-Ife. A ten year analysis. Niger J Clin Pract. 2008 Jun;11(2):130-3.
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[25]Yang Q, Wu Wen S, Caughey S, et al. Placenta previa: its relationship with race and the country of origin among Asian women. Acta Obstet Gynecol Scand. 2008;87(6):612-6.
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http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18568460?tool=bestpractice.com
A placenta prévia sintomática geralmente se apresenta como um sangramento vaginal indolor no segundo ou terceiro trimestre.[26]Sakornbut E, Leeman L, Fontaine P. Late pregnancy bleeding. Am Fam Physician. 2007 Apr 15;75(8):1199-206.
https://www.aafp.org/afp/2007/0415/p1199.html
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[27]Magann EF, Cummings JE, Niederhauser A, et al. Antepartum bleeding of unknown origin in the second half of pregnancy: a review. Obstet Gynecol Surv. 2005 Nov;60(11):741-5.
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[28]American College of Radiology. ACR appropriateness criteria: second and third trimester vaginal bleeding. 2020 [internet publication].
https://www.acr.org/Clinical-Resources/ACR-Appropriateness-Criteria
Os fatores de risco incluem cicatrização uterina prévia (mais comumente em decorrência de um parto cesáreo prévio), idade materna avançada, tabagismo, gestações múltiplas prévias/intervalo curto entre gestações ou abortos espontâneos/induzidos, placenta prévia anterior, tratamento para infertilidade e uso de substâncias ilícitas. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Gravidez molar As molas hidatiformes são gestações cromossomicamente anormais que têm o potencial de se tornarem malignas (neoplasia trofoblástica gestacional). A doença trofoblástica gestacional (DTG) abrange tumores de tecidos fetais, incluindo as molas hidatiformes, que brotam de trofoblastos placentários. O sintoma de apresentação mais comum é o sangramento vaginal, presente nas pacientes caracteristicamente no primeiro trimestre. As mulheres com gravidez molar estão comumente nos extremos da vida reprodutiva (idade inferior a 20 anos ou superior a 35 anos) e podem relatar uma história de DTG anterior.[29]Altman AD, Bentley B, Murray S, et al. Maternal age-related rates of gestational trophoblastic disease. Obstet Gynecol. 2008 Aug;112(2 Pt 1):244-50.
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[30]Di Cintio E, Parazzini F, Rosa C, et al. The epidemiology of gestational trophoblastic disease. Gen Diagn Pathol. 1997 Nov;143(2-3):103-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9443567?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Avaliação de dor abdominal na gestação As causas da dor abdominal no início da gestação incluem gravidez ectópica, aborto espontâneo e síndrome de hiperestimulação ovariana. As causas no final da gestação incluem trabalho de parto prematuro, corioamnionite, ruptura uterina, descolamento da placenta, síndrome HELLP e esteatose hepática aguda da gravidez. Entre as causas ginecológicas estão as massas anexiais e os miomas. As outras etiologias podem ser urológicas (por exemplo, infecções do trato urinário [ITUs], pielonefrite aguda, nefrolitíase e hidronefrose), gastrointestinais (por exemplo, apendicite, colecistite, pancreatite e obstrução intestinal), etiologias relacionadas a traumas, e musculoesqueléticas. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Hipertensão gestacional Definida por uma pressão arterial ≥140/90 mmHg em duas ocasiões (com um intervalo de, pelo menos, 4 horas) durante a gravidez após as 20 semanas de gestação em uma mulher previamente normotensa, sem a presença de proteinúria (<300 mg/24 horas) ou outra característica clínica indicativa de pré-eclâmpsia (trombocitopenia, comprometimento da função hepática ou renal, edema pulmonar, novo episódio de cefaleia).[31]Gestational hypertension and preeclampsia: ACOG practice bulletin summary, number 222. Obstet Gynecol. 2020 Jun;135(6):1492-5.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32443077?tool=bestpractice.com
[32]Brown MA, Magee LA, Kenny LC, et al. The hypertensive disorders of pregnancy: ISSHP classification, diagnosis & management recommendations for international practice. Pregnancy Hypertens. 2018 Jul;13:291-310.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29803330?tool=bestpractice.com
A hipertensão é o problema de saúde mais frequentemente identificado durante a gestação. As mulheres com hipertensão gestacional geralmente são assintomáticas. Os fatores de risco incluem nuligestação, etnia negra ou hispânica, gestações múltiplas, obesidade e mães que nasceram pequenas para a idade gestacional. A hipertensão gestacional aumenta o risco de macrossomia, restrição do crescimento intrauterino, natimorto, parto cesáreo e internação do neonato em unidade de terapia intensiva. A coexistência de diabetes mellitus gestacional aumenta ainda mais o risco.[33]Forrester KJ, Barton JR, O'Brien JM, et al. The effect of gestational hypertension and gestational diabetes on neonatal outcome. Obstet Gynecol. 2006;107:S26. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Diabetes mellitus gestacional Hiperglicemia na gravidez que está abaixo dos limiares diagnósticos para diabetes mellitus.[34]International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups Consensus Panel, Metzger BE, Gabbe SG, et al. International association of diabetes and pregnancy study groups recommendations on the diagnosis and classification of hyperglycemia in pregnancy. Diabetes Care. 2010 Mar;33(3):676-82.
https://diabetesjournals.org/care/article/33/3/676/38903/International-Association-of-Diabetes-and
[35]Diagnostic criteria and classification of hyperglycaemia first detected in pregnancy: a World Health Organization guideline. Diabetes Res Clin Pract. 2014 Mar;103(3):341-63.
https://www.diabetesresearchclinicalpractice.com/article/S0168-8227(13)00354-9/pdf
Desenvolve-se durante a gestação e é geralmente diagnosticada após uma avaliação dos fatores de risco seguida por níveis elevados de glicose plasmática em testes de tolerância à glicose. Estima-se que, em 2021, 16.7% das gestações no mundo todo que resultaram em nascidos vivos foram afetadas por alguma forma de hiperglicemia.[36]International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas 2021. 2021 [internet publication].
https://diabetesatlas.org/atlas/tenth-edition
Os fatores de risco incluem idade materna avançada (>40 anos), diabetes mellitus gestacional prévio, bebê macrossômico prévio, IMC elevado, síndrome do ovário policístico, ascendência não branca, história familiar de diabetes mellitus do tipo 2, sedentarismo e diabetes mellitus gestacional prévio.[37]Solomon CG, Willett WC, Carey VJ, et al. A prospective study of pregravid determinants of gestational diabetes mellitus. JAMA. 1997 Oct 1;278(13):1078-83.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9315766?tool=bestpractice.com
[38]Lo JC, Feigenbaum SL, Escobar GJ, et al. Increased prevalence of gestational diabetes mellitus among women with diagnosed polycystic ovary syndrome: a population-based study. Diabetes Care. 2006 Aug;29(8):1915-7.
https://care.diabetesjournals.org/content/29/8/1915
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[39]Norman RJ, Dewailly D, Legro RS, et al. Polycystic ovary syndrome. Lancet. 2007 Aug 25;370(9588):685-97.
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[40]Willi C, Bodenmann P, Ghali WA, et al. Active smoking and the risk of type 2 diabetes: a systematic review and meta-analysis. JAMA. 2007 Dec 12;298(22):2654-64.
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[41]Cossrow N, Falkner B. Race/ethnic issues in obesity and obesity-related comorbidities. J Clin Endocrinol Metab. 2004 Jun;89(6):2590-4.
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[42]Kim C, Berger DK, Chamany S. Recurrence of gestational diabetes mellitus: a systematic review. Diabetes Care. 2007 May;30(5):1314-9.
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[43]Plows JF, Stanley JL, Baker PN, et al. The pathophysiology of gestational diabetes mellitus. Int J Mol Sci. 2018 Oct 26;19(11)
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[44]Cremona A, O'Gorman C, Cotter A, et al. Effect of exercise modality on markers of insulin sensitivity and blood glucose control in pregnancies complicated with gestational diabetes mellitus: a systematic review. Obes Sci Pract. 2018 Oct;4(5):455-67.
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[45]Davenport MH, Ruchat SM, Poitras VJ, et al. Prenatal exercise for the prevention of gestational diabetes mellitus and hypertensive disorders of pregnancy: a systematic review and meta-analysis. Br J Sports Med. 2018 Nov;52(21):1367-75.
https://www.doi.org/10.1136/bjsports-2018-099355
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30337463?tool=bestpractice.com
A gestação também pode ser complicada por diabetes mellitus do tipo 1 ou 2 estabelecidos. |
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Infecções do trato urinário em mulheres | Uma infecção dos rins, bexiga ou uretra. As ITUs na gravidez são consideradas ITUs complicadas. A incidência de ITUs ao longo da vida é de 50% a 60% nas mulheres adultas. As gestantes devem ser rastreadas para bacteriúria assintomática, uma vez que esta tem sido associada a taxas mais elevadas de pielonefrite, parto prematuro e mortalidade fetal.[1]Committee on Practice Bulletins-Obstetrics. ACOG practice bulletin no. 189: nausea and vomiting of pregnancy. Obstet Gynecol. 2018 Jan;131(1):e15-30.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29266076?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Vaginite Inflamação da vagina decorrente de mudanças na composição do microambiente vaginal, causada por infecção, fatores irritantes ou insuficiência hormonal (por exemplo, vaginite atrófica). A vaginose bacteriana continua a ser uma das principais causas de vaginite; as outras causas infecciosas comuns incluem a tricomoníase e a candidíase. A vaginite é o diagnóstico ginecológico mais comum no cenário da atenção primária.[46]Egan ME, Lipsky MS. Diagnosis of vaginitis. Am Fam Physician. 2000 Sep 1;62(5):1095-104.
https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2000/0901/p1095.html
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10997533?tool=bestpractice.com
Os sintomas comuns incluem corrimento, prurido e dispareunia. A vaginose bacteriana e a tricomoníase têm sido associadas a parto prematuro, baixo peso ao nascer e ruptura prematura de membranas.[47]Svare JA, Schmidt H, Hansen BB, et al. Bacterial vaginosis in a cohort of Danish pregnant women: prevalence and relationship with preterm delivery, low birthweight and perinatal infections. BJOG. 2006 Dec;113(12):1419-25.
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[48]McGregor JA, French JI, Parker R, et al. Prevention of premature birth by screening and treatment for common genital tract infections: results of a prospective controlled evaluation. Am J Obstet Gynecol. 1995 Jul;173(1):157-67.
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| ir para nosso tópico completo sobre Listeriose Uma infecção transmitida por alimentos causada por um bacilo móvel, Gram-positivo e não formador de esporos. As gestantes são orientadas a evitarem legumes e verduras crus e não lavados, carne crua ou malcozida (frango, carne de vaca, carne de porco), alimentos armazenados em geladeira por muito tempo, queijos frescos, leite não pasteurizado ou seus derivados.[49]Mylonakis E, Hohmann EL, Calderwood SB. Central nervous system infection with Listeria monocytogenes. 33 years' experience at a general hospital and review of 776 episodes from the literature. Medicine (Baltimore). 1998 Sep;77(5):313-36.
https://journals.lww.com/md-journal/citation/1998/09000/central_nervous_system_infection_withlisteria.2.aspx
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[50]Mylonakis E, Paliou M, Hohmann EL, et al. Listeriosis during pregnancy: a case series and review of 222 cases. Medicine (Baltimore). 2002 Jul;81(4):260-9.
https://journals.lww.com/md-journal/fulltext/2002/07000/listeriosis_during_pregnancy__a_case_series_and.2.aspx
[51]Schwartz B, Hexter D, Broome CV, et al. Investigation of an outbreak of listeriosis: new hypotheses for the etiology of epidemic Listeria monocytogenes infections. J Infect Dis. 1989 Apr;159(4):680-5.
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[52]Pinner RW, Schuchat A, Swaminathan B, et al. Role of foods in sporadic listeriosis. II. Microbiologic and epidemiologic investigation. The Listeria Study Group. JAMA. 1992 Apr 15;267(15):2046-50.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1552640?tool=bestpractice.com
O patógeno tem predileção por neonatos (<1 mês de idade), adultos (sobretudo >50 anos), gestantes (30% de todos os pacientes) e pessoas imunocomprometidas (com vírus da imunodeficiência humana [HIV]/síndrome de imunodeficiência adquirida [AIDS], câncer, neoplasias hematológicas, pessoas submetidas a tratamento com corticosteroides ou receptores de transplantes).[49]Mylonakis E, Hohmann EL, Calderwood SB. Central nervous system infection with Listeria monocytogenes. 33 years' experience at a general hospital and review of 776 episodes from the literature. Medicine (Baltimore). 1998 Sep;77(5):313-36.
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[53]Ascher NL, Simmons RL, Marker S, et al. Listeria infection in transplant patients. Five cases and a review of the literature. Arch Surg. 1978 Jan;113(1):90-4.
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[54]Berenguer J, Solera J, Diaz MD, et al. Listeriosis in patients infected with human immunodeficiency virus. Rev Infect Dis. 1991 Jan-Feb;13(1):115-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2017609?tool=bestpractice.com
As gestantes podem ter sintomas tipo gripe (letargia, febre, artralgias, mialgias, calafrios, fadiga, diarreia, vômitos e dor abdominal).[50]Mylonakis E, Paliou M, Hohmann EL, et al. Listeriosis during pregnancy: a case series and review of 222 cases. Medicine (Baltimore). 2002 Jul;81(4):260-9.
https://journals.lww.com/md-journal/fulltext/2002/07000/listeriosis_during_pregnancy__a_case_series_and.2.aspx
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| ir para nosso tópico completo sobre Toxoplasmose Trata-se de uma doença parasitária causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ela se propaga por meio de alimentos ou água contaminada com oócitos, carne infectada ou contato com oócitos em fezes de felinos. A transmissão pela placenta ocorre apenas quando as pacientes soronegativas contraem a toxoplasmose durante a gestação. A infecção primária durante a gestação é frequentemente assintomática na mãe, mas pode resultar em morte fetal e anormalidades congênitas graves (por exemplo, deficiência intelectual e cegueira). Pesquisas nacionais na França demonstraram uma diminuição da soroprevalência de T gondii entre gestantes, com modelos estimando uma diminuição na prevalência de 76% em 1980 para 27% em 2020.[55]Nogareda F, Le Strat Y, Villena I, et al. Incidence and prevalence of Toxoplasma gondii infection in women in France, 1980-2020: model-based estimation. Epidemiol Infect. 2014 Aug;142(8):1661-70.
https://www.cambridge.org/core/journals/epidemiology-and-infection/article/incidence-and-prevalence-of-toxoplasma-gondii-infection-in-women-in-france-19802020-modelbased-estimation/A251A962AC899A72611C6820308F8ADD
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24229712?tool=bestpractice.com
As infecções fetais no terceiro trimestre são muitas vezes assintomáticas ao nascimento, mas a maioria dessas crianças congenitamente infectadas (até 85%) desenvolve retinite, problemas no sistema nervoso central (por exemplo, deficiências de aprendizagem ou convulsões) ou atraso no crescimento meses ou anos mais tarde.[56]Wilson CB, Remington JS, Stagno S, et al. Development of adverse sequelae in children born with subclinical congenital Toxoplasma infection. Pediatrics. 1980 Nov;66(5):767-74.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7432882?tool=bestpractice.com
Em alguns países (por exemplo, França), recomenda-se a realização do rastreamento pré-natal de rotina para T gondii. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Infecção por citomegalovírus O citomegalovírus (CMV) é um beta-herpes-vírus onipresente que infecta a maioria dos seres humanos e estabelece um estado de latência vitalício nas células do hospedeiro. As reativações subclínicas periódicas são controladas por um sistema imunológico ativo. Fetos imunologicamente vulneráveis apresentam risco de doença congênita por CMV e de suas complicações, como perda auditiva e deficit neurológico. É a causa infecciosa congênita mais comum de perda auditiva neurossensorial e deficiência intelectual.[57]Revello MG, Gerna G. Pathogenesis and prenatal diagnosis of human cytomegalovirus infection. J Clin Virol. 2004 Feb;29(2):71-83.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14747024?tool=bestpractice.com
As mães gestantes devem lavar as mãos regular e cuidadosamente para evitar uma infecção primária (a qual geralmente é assintomática). |
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| ir para nosso tópico completo sobre Rubéola A infecção materna na gravidez, particularmente no início da gestação, pode causar aborto espontâneo, morte fetal ou um amplo espectro de anomalias anatômicas e laboratoriais (síndrome da rubéola congênita). Na região europeia da Organização Mundial da Saúde, a incidência da rubéola diminuiu de 234.9 casos por milhão de habitantes, em 2005, para 0.7 caso por milhão, em 2019.[58]O'Connor P, Jankovic D, Zimmerman L, et al. Progress toward rubella elimination - World Health Organization European Region, 2005-2019. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2021 Jun 11;70(23):833-9.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/wr/mm7023a1.htm?s_cid=mm7023a1_w
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34111057?tool=bestpractice.com
A consulta a um especialista é altamente recomendada para as gestantes expostas à rubéola. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Vírus da Zika Quando sintomática (cerca de 20% das infecções), trata-se de uma infecção leve, geralmente autolimitada, causada pelo vírus da Zika. Os achados clínicos característicos incluem febre, exantema maculopapular pruriginoso (às vezes, morbiliforme), artralgia e conjuntivite não purulenta.[59]Pan American Health Organization; World Health Organization. Provisional remarks on Zika virus infection in pregnant women: document for health care professionals. January 2016 [internet publication].
https://iris.paho.org/handle/10665.2/18600
Não foram descritas diferenças no quadro clínico entre pacientes gestantes e não gestantes. Dados do Zika Pregnancy and Infant Registry dos EUA revelaram que entre as gestações com infecção confirmada, a frequência de qualquer malformação congênita associada ao Zika foi maior entre aquelas com infecções no primeiro (8%) e segundo (6%) trimestres em comparação com infecções no terceiro trimestre ( 3.8%).[60]Roth NM, Reynolds MR, Lewis EL, et al. Zika-associated birth defects reported in pregnancies with laboratory evidence of confirmed or possible Zika virus infection - U.S. Zika Pregnancy and Infant Registry, December 1, 2015-March 31, 2018. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2022 Jan 21;71(3):73-9.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/71/wr/mm7103a1.htm
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35051132?tool=bestpractice.com
A síndrome de Zika congênita é um padrão de anomalias congênitas (ou seja, microcefalia, calcificações intracranianas ou outras anomalias cerebrais, ou anomalias oculares, entre outras) em lactentes associadas à infecção do vírus da Zika durante a gestação.[61]Russell K, Oliver SE, Lewis L,et al. Update: Interim guidance for the evaluation and management of infants with possible congenital Zika virus infection - United States, August 2016. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2016 Aug 26;65(33):870-8.
https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/65/wr/mm6533e2.htm?s_cid=mm6533e2_w
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27559830?tool=bestpractice.com
[62]Moore CA, Staples JE, Dobyns WB, et al. Characterizing the pattern of anomalies in congenital Zika syndrome for pediatric clinicians. JAMA Pediatr. 2017 Mar 1;171(3):288-95.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27812690?tool=bestpractice.com
[63]Melo AS, Aguiar RS, Amorim MM, et al. Congenital Zika virus infection: beyond neonatal microcephaly. JAMA Neurol. 2016 Dec 1;73(12):1407-16.
https://jamanetwork.com/journals/jamaneurology/fullarticle/2557231
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27695855?tool=bestpractice.com
[64]França GV, Schuler-Faccini L, Oliveira WK, et al. Congenital Zika virus syndrome in Brazil: a case series of the first 1501 livebirths with complete investigation. Lancet. 2016 Aug 27;388(10047):891-7.
https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(16)30902-3/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27372398?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV) na gestação Recomenda-se que todas as gestantes façam o teste para infecção por HIV o mais cedo possível na gestação.[65]Workowski KA, Bachmann LH, Chan PA, et al. Sexually transmitted infections treatment guidelines, 2021. MMWR Recomm Rep. 2021 Jul 23;70(4):1-187.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8344968
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34292926?tool=bestpractice.com
Todas as gestantes com HIV devem receber terapia antirretroviral (TAR), tão logo quanto possível na gestação, independentemente da contagem de CD4 ou da carga viral. Aproximadamente 1.3 milhão (faixa de 1 a 1.6 milhão) de mulheres com HIV no mundo todo estavam grávidas em 2021; estima-se que 81% receberam TAR.[66]World Health Organization. Data on the HIV response. 2024 [internet publication].
https://www.who.int/data/gho/data/themes/hiv-aids/data-on-the-hiv-aids-response
Sem tratamento, o risco de transmissão perinatal do HIV varia entre 15% e 45%, mas pode ser reduzido para 1% ou menos por meio de uma combinação de medidas preventivas que includem TAR para as mães e profilaxia para os neonatos.[67]Joint United Nations Programme on HIV/Aids (UNAIDS). WHO validates elimination of mother-to-child transmission of HIV and syphilis in Cuba. Jun 2015 [internet publication].
https://www.unaids.org/en/resources/presscentre/pressreleaseandstatementarchive/2015/june/20150630_cuba
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| ir para nosso tópico completo sobre Infecção por estreptococos do grupo B Estreptococos do grupo B (EGB), também conhecidos como Streptococcus agalactiae, são bactérias gram-positivas que colonizam normalmente o trato gastrintestinal, períneo e vagina.[68]Bennett JE, Dolin R, Blaser MJ. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principles and Practice of Infectious Diseases. 9th ed. Elsevier; 2019.
https://www.uk.elsevierhealth.com/mandell-douglas-and-bennetts-principles-and-practice-of-infectious-diseases-9780323482554.html
Elas podem causar infecções invasivas em qualquer idade, mas são mais comuns no período neonatal, nos idosos e em adultos com fatores predisponentes (isto é, gestação, diabetes mellitus e imunocomprometidos).[68]Bennett JE, Dolin R, Blaser MJ. Mandell, Douglas, and Bennett’s Principles and Practice of Infectious Diseases. 9th ed. Elsevier; 2019.
https://www.uk.elsevierhealth.com/mandell-douglas-and-bennetts-principles-and-practice-of-infectious-diseases-9780323482554.html
Aproximadamente 10% a 30% das gestantes são colonizadas com GBS no reto ou na vagina; na ausência de intervenção, aproximadamente 1% a 2% dos bebês nascidos de mães colonizadas desenvolverá infecção por GBS precoce.[69]Prevention of group B streptococcal early-onset disease in newborns: ACOG committee opinion summary, number 797. Obstet Gynecol. 2020 Feb;135(2):489-92.
https://journals.lww.com/greenjournal/fulltext/2020/02000/prevention_of_group_b_streptococcal_early_onset.41.aspx
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31977793?tool=bestpractice.com
Os GBS podem produzir uma ampla variedade de manifestações nas gestantes, incluindo ITU, corioamnionite, sepse, endometrite pós-parto e infecção da ferida operatória pós-parto. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Colestase intra-hepática gestacional A colestase intra-hepática gestacional (CIG) é um distúrbio caracterizado por prurido materno (coceira) e disfunção hepática, na ausência de outros distúrbios hepáticos contribuintes e restrita à gestação. Os fatores de risco incluem história prévia ou familiar de CIG, colelitíase e história de hepatite C.[70]Glantz A, Marschall HU, Mattsson LA. Intrahepatic cholestasis of pregnancy: relationships between bile acid levels and fetal complication rates. Hepatology. 2004 Aug;40(2):467-74.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15368452?tool=bestpractice.com
[71]Turunen K, Helander K, Mattila KJ, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy is common among patients' first-degree relatives. Acta Obstet Gynecol Scand. 2013 Sep;92(9):1108-10.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/aogs.12168
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23663193?tool=bestpractice.com
[72]Marschall HU, Wikström Shemer E, Ludvigsson JF, et al. Intrahepatic cholestasis of pregnancy and associated hepatobiliary disease: a population-based cohort study. Hepatology. 2013 Oct;58(4):1385-91.
https://aasldpubs.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/hep.26444
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23564560?tool=bestpractice.com
[73]Wijarnpreecha K, Thongprayoon C, Sanguankeo A, et al. Hepatitis C infection and intrahepatic cholestasis of pregnancy: a systematic review and meta-analysis. Clin Res Hepatol Gastroenterol. 2017 Feb;41(1):39-45.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27542514?tool=bestpractice.com
A condição provavelmente ocorre por interação dos hormônios reprodutivos com fatores ambientais em indivíduas geneticamente suscetíveis. As complicações maternas incluem aumento do risco de diabetes mellitus gestacional e pré-eclâmpsia, além de intolerância à glicose e dislipidemia; as complicações fetais incluem nascimento pré-termo, líquido amniótico tinto de mecônio, internação na unidade neonatal e, nas gestantes com concentrações de ácido biliar ≥100 micromoles/L, óbito fetal intrauterino (natimorto).[74]Ovadia C, Seed PT, Sklavounos A, et al. Association of adverse perinatal outcomes of intrahepatic cholestasis of pregnancy with biochemical markers: results of aggregate and individual patient data meta-analyses. Lancet. 2019 Mar 2;393(10174):899-909.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6396441
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30773280?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Pré-eclâmpsia Um distúrbio da gravidez associado a um novo episódio de hipertensão (definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica ≥90 mmHg), que geralmente ocorre após 20 semanas de gestação e, com frequência, próximo ao termo. Embora costumem vir acompanhados de um novo episódio de proteinúria, a hipertensão e outros sinais e sintomas de pré-eclâmpsia podem aparecer em algumas mulheres sem a presença de proteinúria.[75]ACOG Practice Bulletin No. 202: Gestational Hypertension and Preeclampsia. Obstet Gynecol. 2019 Jan;133(1):1.
https://www.doi.org/10.1097/AOG.0000000000003018
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30575675?tool=bestpractice.com
Embora a incidência exata seja desconhecida, há relatos que a pré-eclâmpsia ocorre em aproximadamente 4% de todas as gestações nos EUA.[76]US Preventive Services Task Force, Bibbins-Domingo K, Grossman DC, et al. Screening for preeclampsia: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA. 2017 Apr 25;317(16):1661-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28444286?tool=bestpractice.com
Quando os números incluem as mulheres que desenvolvem pré-eclâmpsia pós-parto, a incidência fica entre 2% e 8% de todas as gestações no mundo.[77]Jeyabalan A. Epidemiology of preeclampsia: impact of obesity. Nutr Rev. 2013 Oct;71 Suppl 1(0 1):S18-25.
https://academic.oup.com/nutritionreviews/article/71/suppl_1/S18/1834571?login=false
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24147919?tool=bestpractice.com
A mulher pode estar assintomática e diagnosticada em uma consulta clínica de rotina, ou ela pode se apresentar agudamente com cefaleia, dor na parte superior do abdome, distúrbios visuais, dispneia, convulsões e oligúria. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia) Uma forma grave de pré-eclâmpsia caracterizada por hemólise, enzimas hepáticas elevadas (EHE) e plaquetopenia em mulher gestante ou puérpera (geralmente dentro de 7 dias após o parto). A síndrome HELLP (hemólise, enzimas hepáticas elevadas e plaquetopenia) ocorre em aproximadamente 1 a 8 a cada 1000 gestações.[78]Haram K, Svendsen E, Abildgaard U. The HELLP syndrome: clinical issues and management. A Review. BMC Pregnancy Childbirth. 2009 Feb 26;9:8.
https://bmcpregnancychildbirth.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2393-9-8
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19245695?tool=bestpractice.com
O diagnóstico da síndrome HELLP deve ser considerado em qualquer gestante que apresentar um novo episódio significativo de dor epigástrica/no quadrante superior direito do abdome durante a segunda metade da gestação ou imediatamente após o parto, até que se prove o contrário. Associada à deterioração fetal e materna progressiva e muitas vezes rápida. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Descolamento da placenta Separação prematura de uma placenta com localização normal antes do parto.[79]Oyelese Y, Ananth CV. Placental abruption. Obstet Gynecol. 2006 Oct;108(4):1005-16.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17012465?tool=bestpractice.com
Pode ser oculta ou evidente.[79]Oyelese Y, Ananth CV. Placental abruption. Obstet Gynecol. 2006 Oct;108(4):1005-16.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17012465?tool=bestpractice.com
Associada com o aumento da mortalidade e da morbidade perinatais. É também uma causa significativa de morbidade materna. O descolamento da placenta complica cerca de 0.3% a 1% dos nascimentos.[80]Ananth CV, Keyes KM, Hamilton A, et al. An international contrast of rates of placental abruption: an age-period-cohort analysis. PLoS One. 2015;10(5):e0125246.
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0125246
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26018653?tool=bestpractice.com
[81]Tikkanen M. Placental abruption: epidemiology, risk factors and consequences. Acta Obstet Gynecol Scand. 2011 Feb;90(2):140-9.
https://obgyn.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1600-0412.2010.01030.x
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21241259?tool=bestpractice.com
O descolamento da placenta pode resultar de um trauma abdominal direto, trauma indireto ou uso de cocaína. Os fatores de risco incluem tabagismo, trauma, distúrbios hipertensivos e uso de cocaína. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Trabalho de parto prematuro O nascimento pré-termo ocorre entre a 24ª e a 37ª semanas de gestação. Em dois terços dos casos, ele ocorre após o início espontâneo do trabalho de parto. Somente 1% de todos os nascimentos ocorrem em gestações com menos de 32 semanas. A mortalidade e a morbidade grave são incomuns nas gestações com mais de 32 semanas, embora efeitos mais sutis em longo prazo, como problemas comportamentais durante a infância, ainda ocorram em gestações com duração mais longa. O parto prematuro apresenta uma etiologia multifatorial, e atualmente é considerado uma síndrome. Geralmente é possível classificar seus fatores causais em maternos ou fetais. Apenas uma minoria das mulheres que apresentam contrações pré-termo, conhecidas como ameaça de parto pré-termo, evolui realmente para o trabalho de parto e o parto. O restante dos nascimentos pré-termo decorre de parto iatrogênico, cujas causas mais comuns são a pré-eclâmpsia e a restrição do crescimento intrauterino. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Apresentação de nádegas A apresentação de nádegas na gestação ocorre quando um bebê se apresenta primeiro com as nádegas ou pés em vez da cabeça (apresentação cefálica) e é associada a morbidade e mortalidade aumentadas tanto para a mãe quanto para o bebê.[82]Cunningham FG, Leveno K, Dashe J. Williams Obstetrics. 26th ed. New York (NY): McGraw-Hill Education; 2022.
https://accessmedicine.mhmedical.com/book.aspx?bookID=2977
[83]Decherney AH, Roman AS, Nathan L et al. Current Diagnosis & Treatment Obstetrics & Gynecology. 12th ed. New York (NY): McGraw-Hill Education/Medical; 2018.
https://accessmedicine.mhmedical.com/book.aspx?bookID=2559
Ela é mais comum na gestação precoce e diminui com o avançar da idade gestacional, uma vez que a maioria dos bebês se viram espontaneamente para uma apresentação cefálica antes do nascimento.[84]Scheer K, Nubar J. Variation of fetal presentation with gestational age. Am J Obstet Gynecol. 1976 May 15;125(2):269-70.
https://www.doi.org/10.1016/0002-9378(76)90609-8
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/1266909?tool=bestpractice.com
[85]Nassar N, Roberts CL, Cameron CA, et al. Diagnostic accuracy of clinical examination for detection of non-cephalic presentation in late pregnancy: cross sectional analytic study. BMJ. 2006 Sep 16;333(7568):578-80.
https://www.doi.org/10.1136/bmj.38919.681563.4F
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16891327?tool=bestpractice.com
Os fatores que predispõem as gestações à apresentação de nádegas incluem parto prematuro, feto pequeno para a idade gestacional, primiparidade, anomalias congênitas no feto, volume anormal de líquido amniótico, anomalias placentárias e uterinas e parto pélvico prévio.[86]Roberts CL, Peat B, Algert CS, et al. Term breech birth in New South Wales, 1990-1997. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 2000 Feb;40(1):23-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10870774?tool=bestpractice.com
[87]Roberts CL, Algert CS, Peat B, et al. Small fetal size: a risk factor for breech birth at term. Int J Gynaecol Obstet. 1999 Oct;67(1):1-8.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10576233?tool=bestpractice.com
[88]Brar HS, Platt LD, DeVore GR, et al. Fetal umbilical velocimetry for the surveillance of pregnancies complicated by placenta previa. J Reprod Med. 1988 Sep;33(9):741-4.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3050077?tool=bestpractice.com
[89]Kian LS. The role of the placental site in the aetiology of Breech presentation; a clinical survey of 362 cases. J Obstet Gynaecol Br Commonw. 1963 Oct;70:795-7.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14071840?tool=bestpractice.com
[90]Rayl J, Gibson PJ, Hickok DE. A population-based case-control study of risk factors for breech presentation. Am J Obstet Gynecol. 1996 Jan;174(1 pt 1):28-32.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8572022?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Incompatibilidade de Rh A incompatibilidade de Rh é uma condição em que uma mãe Rh negativa gestando um feto Rh positivo pode produzir anticorpos contra antígenos Rh de derivação paterna nos eritrócitos do feto. Esses anticorpos podem atravessar a placenta e destruir eritrócitos fetais. A prevalência global estimada da doença hemolítica relacionada ao Rh é de 276/100,000 nascidos vivos; em países com assistência perinatal-neonatal bem estabelecida, a prevalência é de aproximadamente 2.5/100,000 nascidos vivos.[91]Bhutani VK, Zipursky A, Blencowe H, et al. Neonatal hyperbilirubinemia and Rhesus disease of the newborn: incidence and impairment estimates for 2010 at regional and global levels. Pediatr Res. 2013 Dec;74 Suppl 1(suppl 1):86-100.
https://www.nature.com/articles/pr2013208
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24366465?tool=bestpractice.com
Ela é uma das principais causas de doença hemolítica do feto e do neonato, também conhecida como eritroblastose fetal, a qual envolve anemia fetal progressiva e, se não tratada, pode levar à hidropisia fetal e à morte.[92]Hadley AG. In vitro assays to predict the severity of hemolytic disease of the newborn. Transfus Med Rev. 1995 Oct;9(4):302-13.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8541713?tool=bestpractice.com
[93]Brennand J, Cameron A. Fetal anaemia: diagnosis and management. Best Pract Res Clin Obstet Gynaecol. 2008 Feb;22(1):15-29.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17904904?tool=bestpractice.com
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| ir para nosso tópico completo sobre Cuidados com o neonato prematuro Uma criança nascida antes de 37 semanas completas de gestação. Além da imediata ressuscitação pós-nascimento, esforços para reduzir exposição excessiva ao oxigênio, hiperventilação, hipotermia e hipoglicemia devem ser feitos. A prematuridade é comum, representando 10.6% dos nascidos vivos em todo o mundo.[94]Chawanpaiboon S, Vogel JP, Moller AB, et al. Global, regional, and national estimates of levels of preterm birth in 2014: a systematic review and modelling analysis. Lancet Glob Health. 2019 Jan;7(1):e37-46.
https://www.thelancet.com/journals/langlo/article/PIIS2214-109X(18)30451-0/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30389451?tool=bestpractice.com
Recomenda-se consultar um neonatologista tão logo quanto possível para reduzir a potencial morbidade. |
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| ir para nosso tópico completo sobre Depressão pós-parto O desenvolvimento de uma doença depressiva após o parto pode fazer parte de uma doença bipolar ou, mais comumente, unipolar.[95]Musters C, McDonald E, Jones I. Management of postnatal depression. BMJ. 2008 Aug 8;337:a736.
https://www.doi.org/10.1136/bmj.a736
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18689433?tool=bestpractice.com
A depressão pós-parto não é reconhecida pelos sistemas de classificação atuais como uma doença em si, mas o início de um episódio depressivo em até 4 semanas do pós-parto pode ser registrado pelo especificador de início periparto no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição, texto revisado (DSM-5-TR).[96]American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders, 5th ed., text revision (DSM-5-TR). Washington, DC: American Psychiatric Publishing; 2022. Há evidências sugerindo que o especificador do DSM-5-TR é estrito demais.[97]Forty L, Jones L, Macgregor S, et al. Familiality of postpartum depression in unipolar disorder: results of a family study. Am J Psychiatry. 2006 Sep;163(9):1549-53.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16946179?tool=bestpractice.com
Assim, no sentido geral, episódios depressivos que ocorrem de 6 a 12 meses após o parto podem ser considerados depressão pós-parto. Estudos relatam uma grande variação - de 0% a 60% - na prevalência da depressão pós-parto em todo o mundo.[98]Halbreich U, Karkun S. Cross-cultural and social diversity of prevalence of postpartum depression and depressive symptoms. J Affect Disord. 2006 Apr;91(2-3):97-111.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16466664?tool=bestpractice.com
Os fatores de risco fortes incluem história de depressão ou ansiedade, eventos cotidianos estressantes recentes, violência e abuso, suporte social deficiente, bebês prematuros e com baixo peso ao nascer e descontinuação de tratamentos psicofarmacológicos.[99]Zhao XH, Zhang ZH. Risk factors for postpartum depression: an evidence-based systematic review of systematic reviews and meta-analyses. Asian J Psychiatr. 2020 Oct;53:102353.
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[100]Guintivano J, Manuck T, Meltzer-Brody S. Predictors of postpartum depression: a comprehensive review of the last decade of evidence. Clin Obstet Gynecol. 2018 Sep;61(3):591-603.
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