Pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia é uma síndrome hipertensiva que ocorre em gestantes, mais frequentemente após 20 semanas de gestação, que consiste em novo episódio de hipertensão persistente com proteinúria ou evidência de envolvimento sistêmico.

Todas as gestantes que apresentam hipertensão e proteinúria ou evidência de envolvimento sistêmico precisam ser avaliadas e monitoradas de maneira estrita em função da pré-eclâmpsia e suas complicações.

O parto é o tratamento definitivo; a decisão sobre quando e como fazê-lo só deve ser tomada depois de uma avaliação completa do risco e dos benefícios para a mãe e o bebê.

Outras formas de manejo incluem a terapia anti-hipertensiva, o controle de crises convulsivas e a restrição hídrica.

A mortalidade materna é mais alta depois do parto, por isso deve-se manter vigilância no período pós-parto.

A pré-eclâmpsia pode ocorrer em gestações subsequentes; portanto, as mulheres devem ser aconselhadas sobre o risco.

A pré-eclâmpsia é um distúrbio da gravidez que está associado a um novo episódio de hipertensão (definida como uma pressão arterial sistólica ≥140 mmHg e/ou uma pressão arterial diastólica ≥90 mmHg), mais frequentemente após 20 semanas de gestação e frequentemente próximo ao termo. Embora costumem vir acompanhados de um novo episódio de proteinúria, a hipertensão e outros sinais e sintomas de pré-eclâmpsia podem aparecer sem a presença de proteinúria em algumas mulheres.[1]American College of Obstetricians and Gynecologists. Practice bulletin no. 222: gestational hypertension and preeclampsia. Jun 2020 [internet publication]. https://www.acog.org/clinical/clinical-guidance/practice-bulletin/articles/2020/06/gestational-hypertension-and-preeclampsia

A síndrome HELLP é um subtipo de pré-eclâmpsia grave caracterizada por hemólise (H), enzimas hepáticas elevadas (EL) e plaquetopenia (LP). O diagnóstico e o manejo da síndrome HELLP não são discutidos em detalhes neste tópico. Consulte Síndrome HELLP.