Gravidez ectópica

Geralmente, a gravidez ectópica manifesta-se de 6 a 8 semanas após o último período menstrual normal, mas pode manifestar-se mais precocemente ou posteriormente.

O risco de gestação ectópica aumenta com gestações ectópicas prévias, cirurgia tubária, história de infecções sexualmente transmissíveis, tabagismo, fertilização in vitro ou se a mulher estiver grávida apesar do uso de um DIU.

Os sintomas e sinais clássicos de gravidez ectópica são dor, sangramento vaginal e amenorreia. Instabilidade hemodinâmica e dor à mobilização do colo podem indicar ruptura ou ruptura iminente da gravidez ectópica.

Se a mulher estiver hemodinamicamente estável, a ultrassonografia transvaginal deve ser a primeira opção.

As abordagens de tratamento para gravidez ectópica incluem conduta expectante, médica (metotrexato) ou cirúrgica (salpingectomia, salpingostomia).

Caso haja ruptura da gravidez ectópica, a mulher pode apresentar-se em choque por sangramento e com padrões incomuns de dor referida pelo sangue intraperitoneal.

A gravidez ectópica ocorre quando um óvulo fertilizado se implanta e amadurece fora da cavidade endometrial uterina, sendo os locais mais comuns as tubas uterinas (97%), seguidas pelo ovário (3.2%) e abdome (1.3%).[1]Bouyer J, Coste J, Fernandez H, et al. Sites of ectopic pregnancy: a 10 year population-based study of 1800 cases. Hum Reprod. 2002 Dec;17(12):3224-30. https://academic.oup.com/humrep/article/17/12/3224/569616 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12456628?tool=bestpractice.com Se não diagnosticada ou tratada, pode provocar morte materna devido à ruptura do local de implantação e à hemorragia intraperitoneal.[2]Ankum WM, Mol BW, Van Der Veen F, et al. Risk factors for ectopic pregnancy: a meta-analysis. Fertil Steril. 1996 Jun;65(6):1093-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8641479?tool=bestpractice.com