Complicações
Essa complicação iatrogênica pode ocorrer com uma insulinoterapia de dose excessivamente alta. Pode ser prevenida seguindo os protocolos de tratamento atuais com o monitoramento frequente da glicose plasmática e uso de fluidos intravenoso contendo glicose.[1]
Ocorre em função da perda urinária de cetoânions necessários para a regeneração do bicarbonato e também pelo aumento da reabsorção do cloreto secundário à administração intensiva de fluidos contendo cloretos. Essa acidose geralmente remite e não deve afetar o tratamento. É mais provável em gestantes.[1][71]
Ocorre em 0.7% a 10% de crianças com cetoacidose diabética (CAD) e é raro em adultos com CAD. Crianças com menos de 5 anos de idade apresentam maior risco.[85] É manifestada por cefaleia, letargia, alterações papilares e convulsão. A mortalidade é alta. A infusão de manitol e a ventilação mecânica devem ser usadas para tratar essa condição. A prevenção pode ser obtida evitando uma hidratação excessivamente zelosa e mantendo o nível de glicose em 8.3 a 11.1 mmol/L (150-200 mg/dL) na CAD[1][24][86][87] Os resultados do primeiro estudo prospectivo randomizado para avaliar os regimes de fluídos em crianças com CAD mostraram que nem o conteúdo de cloreto de sódio nem a velocidade de entrega da fluidoterapia intravenosa afetaram os desfechos neurológicos em curto e longo prazo.[88]
A redução na pressão osmótica coloidal relacionada ao tratamento pode causar o acúmulo de água nos pulmões, diminuição da complacência pulmonar e uma possível hipoxemia na CAD. O manejo inclui o monitoramento dos níveis de oxigênio no sangue com a oximetria de pulso e diminuição da ingestão de fluidos com adição da reposição coloidal.[24][89]
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