Epidemiologia

Na Inglaterra, a incidência de internação hospitalar para cetoacidose diabética (CAD) entre adultos com diabetes do tipo 2 aumentou 4.24% ao ano entre 1998 e 2013; a internação hospitalar para CAD em adultos com diabetes do tipo 1 aumentou entre 1998 e 2007 e permaneceu estática até 2013.[7]

Na Dinamarca, estimou-se que a incidência anual de CAD na população em geral foi de 12.6 em 100,000 entre 1996-2002; essa incidência foi maior em homens que em mulheres (14.4 versus 11.4 em 100,000, P <0.0001).[8] Doze por cento dos pacientes, geralmente com >50 anos, foram diagnosticados com diabetes do tipo 2. A mortalidade geral foi de 4%.[8] Na Suécia, 16% das crianças com diabetes inicial apresentaram CAD entre 1999 e 2000; um edema cerebral ocorreu em 0.68% dos casos.[9] Na Finlândia, um nível similar de CAD (15.2%) foi registrado em crianças com diabetes do tipo 1 entre 1992-2001; as crianças <2 anos no momento do diagnóstico apresentavam maior risco de CAD.[10] No Brasil, houve registro de CAD em 32.8% dos pacientes no diagnóstico de diabetes do tipo 1.[11] A CAD no diagnóstico foi mais comum em crianças <10 anos e em indivíduos não brancos.[11]

Nos EUA, entre 2000-2009, a taxa de internação hospitalar em decorrência de CAD diminuiu de maneira geral, de 21.9 para 19.5 em 1000 pessoas com diabetes, mas aumentou entre 2009-2014 para 30.2 em 1000 pessoas com diabetes.[12] Em 2014, a taxa de internação hospitalar para CAD foi mais alta para pessoas <45 anos (44.3 por 1000 pessoas com diabetes) e diminuiu com a idade (5.2/1000 pessoas com diabetes entre 45-64 anos; 1.6/1000 pessoas entre 65-74 anos; e 1.4/1000 pessoas ≥75 anos).[12] Entre 2000-2014, a taxa de mortalidade intra-hospitalar entre pessoas com CAD diminuiu de 1.1% para 0.4%.[12] Em 2014, cerca de 207,000 visitas relativas a acidentes e ao pronto-socorro para pessoas a partir de 18 anos nos EUA foram devido a crises hiperglicêmicas (por exemplo, CAD, estado hiperosmolar hiperglicêmico).[13]

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