Critérios

Crises hiperglicêmicas em adultos com diabetes: um relatório de consenso[1]

TODOS os três seguintes devem estar presentes para fazer o diagnóstico de cetoacidose diabética (CAD):

  1. Diabetes ou hiperglicemia: glicose ≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL) OU história prévia de diabetes

  2. Cetose: concentração de beta-hidroxibutirato ≥3 mmol/L OU tira de cetonúria 2+ ou maior

  3. Acidose metabólica: pH <7.3 e/ou concentração de bicarbonato <18 mmol/L (<18 mEq/L)

Classificação clínica da cetoacidose diabética (CAD)[1]

Nem todas as variáveis precisam ser atendidas para que a CAD seja definida como leve, moderada ou grave.

CAD leve

  • Glicose plasmática: ≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL)

  • pH arterial: >7.25 a <7.30

  • Bicarbonato sérico: 15-18 mmol/L (15-18 mEq/L)

  • Cetonúria: positiva

  • Cetona sérica: beta-hidroxibutirato 3-6 mmol/L

  • Estado mental: alerta

CAD moderada

  • Glicose plasmática: ≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL)

  • pH do sangue arterial: 7.00 a 7.25

  • Bicarbonato sérico: 10 a <15 mmol/L (10 a <15 mEq/L)

  • Cetonúria: positiva

  • Cetona sérica: beta-hidroxibutirato 3-6 mmol/L

  • Estado mental: alerta e/ou sonolento

CAD grave

  • Glicose plasmática: ≥11.1 mmol/L (≥200 mg/dL)

  • pH arterial: <7.00

  • Bicarbonato sérico: <10 mmol/L (<10 mEq/L)

  • Cetonúria: positiva

  • Cetona sérica: beta-hidroxibutirato >6 mmol/L

  • Estado mental: letargia e/ou coma

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