Rastreamento

Não existem dados que mostrem de forma conclusiva que o rastreamento por espirometria seja eficaz no direcionamento das decisões de manejo ou na melhora dos desfechos da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) em pacientes assintomáticos, a US Preventive Services Task Force (USPSTF) não recomenda o rastreamento dessa população.[74] Entretanto, se a DPOC for diagnosticada em um estágio precoce e os fatores de risco forem eliminados, a taxa de declínio nas funções pulmonares irá diminuir drasticamente.[75]

As diretrizes do Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) defendem a busca anual dos casos com a realização de espirometria nos pacientes com sintomas e/ou fatores de risco para DPOC.[1] As diretrizes do Reino Unido recomendam a espirometria em todos os pacientes com 35 anos ou mais, fumantes atuais ou ex-fumantes, com tosse crônica, para detectar casos em estágio inicial. Os médicos também devem considerar a realização do rastreamento por espirometria em todos os pacientes com achados compatíveis com enfisema na radiografia torácica ou na tomografia computadorizada do tórax.[2] Uma disfunção pulmonar significativa pode estar presente em fumantes assintomáticos.

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