Critérios
Critérios da Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD)[1]
Classificação da gravidade da limitação do fluxo aéreo na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):
Nos testes de função pulmonar, uma razão VEF₁/CVF pós-broncodilatador <0.7 é geralmente considerada diagnóstica para DPOC. O sistema Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) categoriza a limitação do fluxo aéreo em estágios. Em pacientes com VEF₁/CVF <0.7:
GOLD 1 - leve: VEF₁ ≥80% do predito
GOLD 2 - moderada: 50% ≤ VEF₁ <80% do predito
GOLD 3 - grave: 30% ≤ VEF₁ <50% do predito
GOLD 4 - muito grave: VEF₁ <30% do predito.
As diretrizes GOLD usam uma abordagem "ABE" combinada para avaliar os pacientes de acordo com os sintomas e a história pregressa de exacerbações. Os sintomas são avaliados usando a escala do Modified British Medical Research Council (mMRC) ou do Teste de Avaliação da DPOC (CAT). Estes podem ser encontrados nas diretrizes da GOLD. A GOLD traz precauções contra o uso da escala de dispneia mMRC isoladamente para avaliar os pacientes, pois os sintomas da DPOC vão além de apenas dispneia. Por esse motivo, o CAT é preferível. No entanto, a GOLD reconhece que o uso da escala mMRC é disseminado; dessa forma, um limite de um grau ≥2 na mMRC ainda é incluído para se definirem os pacientes com "mais falta de ar" em comparação com os pacientes com "menos falta de ar" em seus critérios de avaliação. As exacerbações são avaliadas independentemente dos sintomas para destacar sua relevância clínica.
Grupo A: baixo risco (0-1 exacerbação por ano, sem necessidade de hospitalização) e menos sintomas (mMRC 0-1 ou CAT <10)
Grupo B: baixo risco (0-1 exacerbação por ano, sem necessidade de hospitalização) e mais sintomas (mMRC ≥2 ou CAT ≥10)
Grupo E: alto risco (≥2 exacerbações por ano, ou uma ou mais exacerbações com necessidade de hospitalização) e qualquer nível de sintomas.
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