Rastreamento

A infecção pelo vírus Ebola é transmissível principalmente por contato físico próximo com pacientes infectados. Não há evidências de risco de infecção antes de os pacientes ficarem sintomáticos, mas o diagnóstico tardio atrasa o isolamento efetivo do paciente, permitindo a possível transmissão da infecção entre contatos. O rastreamento e a busca ativa de casos são, portanto, uma estratégia de controle essencial para evitar ou interromper uma epidemia.

O diagnóstico inicial depende da identificação de pacientes de risco. As definições de caso desenvolvidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) são baseadas na presença de uma história de exposição, bem como na evidência clínica de doença (por exemplo, febre, cefaleia, mialgia). Nas áreas epidêmicas, história de exposição é pouco útil. Abaixo estão links para definições de caso pela OMS e o CDC:

O rastreamento desses pacientes garante a rápida identificação de possíveis casos que requerem isolamento e investigação imediatos. Pessoas assintomáticas e com fatores de risco epidemiológicos podem precisar ser monitoradas (por exemplo, leituras da temperatura duas vezes por dia) pela duração do período de incubação, dependendo do risco de exposição. Isso serve para garantir o rápido reconhecimento dos sintomas seguido por isolamento imediato.

WHO: Ebola surveillance in countries with no reported cases of Ebola virus disease Opens in new window

O CDC elaborou orientações sobre o rastreamento e o cuidado de gestantes.

CDC: guidance for screening and caring for people who are pregnant with Ebola virus disease for healthcare providers in US hospitals Opens in new window

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