Novos tratamentos

ZMapp

Uma combinação experimental de três anticorpos monoclonais humanizados direcionados a três epítopos de glicoproteína do Orthoebolavirus zairense, desenvolvidos para expressão em plantas de tabaco.[174][175][176]​​ Descobriu-se que o ZMapp oferece proteção quando administrado em primatas não humanos 24-48 horas após a infecção. Outro estudo mostrou que o medicamento foi capaz de recuperar primatas não humanos quando o tratamento foi iniciado em até 5 dias após a infecção.[177] O ensaio clínico PALM constatou que o ZMapp foi inferior ao atoltivimabe/maftivimabe/odesivimabe e ao ansuvimabe na redução da mortalidade.[163] A Organização Mundial da Saúde (OMS) sugere contra o tratamento com o ZMapp, pois as evidências são muito incertas em relação a quaisquer benefícios ou danos reais.[162]

Remdesivir

Um pró-fármaco de análogo de adenina nucleotídeo, o qual tem uma atividade potente contra uma variedade de filovírus em modelos de infecção de células de primatas. Estudos iniciais demonstraram excelente efetividade como um tratamento em primatas não humanos.[155] O ensaio clínico PALM constatou que o remdesivir foi inferior ao atoltivimabe/maftivimabe/odesivimabe, ao ansuvimabe e ao ZMapp na redução da mortalidade.[163] A OMS sugere contra o tratamento com remdesivir, pois os efeitos sobre a mortalidade e os eventos adversos graves permanecem muito incertos.[162] O remdesivir está agora sendo usado no tratamento da doença do coronavírus de 2019 (COVID-19).

Favipiravir

O favipiravir é um medicamento antiviral em fase experimental que inibe seletivamente a polimerase de ácido ribonucleico (RNA) viral dependente de RNA. Ele é ativo contra vírus da gripe (influenza), vírus do Nilo Ocidental, vírus da febre amarela, vírus da febre aftosa, bem como outros flavivírus, arenavírus, buniavírus e alfavírus. Atualmente o medicamento está aprovado no Japão para a pandemia de gripe (influenza), mas descobriu-se que ele é efetivo contra orthoebolavirus em modelos de camundongos.[178] Ensaios de fase II em humanos na Guiné usaram uma dose maior que a usada na gripe (influenza). O ensaio JIKI, um ensaio clínico não randomizado multicêntrico realizado na Guiné em 2014-2015, sugeriu boa tolerabilidade em uma dose maior em um ambiente com recursos baixos, bem como um possível benefício em pacientes com cargas virais baixas.[179]

O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal