Meningite bacteriana
- Visão geral
- Teoria
- Diagnóstico
- Tratamento
- ACOMPANHAMENTO
- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
≤1 mês de idade e imunocompetente
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e suas sensibilidades, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados o mais breve possível por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para cobrir os organismos potenciais da faixa etária afetada, levando em consideração as taxas de suscetibilidade regionais.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
O esquema recomendado é ampicilina associada a cefotaxima.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Se uma cefalosporina não puder ser administrada (por exemplo, pacientes com alergia), um esquema alternativo para neonatos é ampicilina associada a um aminoglicosídeo (por exemplo, gentamicina).[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ampicilina: consulte um especialista para obter orientação quanto às dose neonatal
e
cefotaxima: consulte um especialista para obter orientação quanto às dose neonatal
Opções secundárias
ampicilina: consulte um especialista para obter orientação quanto às dose neonatal
e
gentamicina: consulte um especialista para obter orientação quanto às dose neonatal
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Aqueles com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
>1 mês e <50 anos de idade e imunocompetentes
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e suas sensibilidades, antimicrobianos de amplo espectro devem ser administrados o mais breve possível por via parenteral.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para abranger os organismos potenciais da faixa etária afetada, levando em consideração as taxas de suscetibilidade regionais.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
O esquema recomendado é cefotaxima ou ceftriaxona associada a vancomicina.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Se uma cefalosporina não puder ser administrada (por exemplo, pacientes com alergia), um carbapenêmico (por exemplo, meropeném) associado a vancomicina pode ser considerado.[1]Mace SE. Acute bacterial meningitis. Emerg Med Clin North Am. 2008 May;26(2):281-317. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18406976?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Opções primárias
vancomicina: crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
--E--
ceftriaxona: crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas; máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
vancomicina: crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
e
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Aqueles com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que ela seja mantida somente para a meningite bacteriana causada por pneumococos ou Haemophilus influenzae do tipo B (Hib), pois eles têm as evidências mais fortes de benefício.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com Um estudo observacional de 1391 adultos com meningite bacteriana adquirida na comunidade também mostrou que a proporção de pacientes com desfechos desfavoráveis foi menor nos indivíduos tratados com dexametasona adjuvante, em pacientes com meningite não pneumocócica e não associada a Haemophilus (com a exceção de Listeria).[109]van de Beek D, Brouwer MC, Koedel U, et al. Community-acquired bacterial meningitis. Lancet. 2021 Sep 25;398(10306):1171-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34303412?tool=bestpractice.com
Em crianças, os estudos demonstraram que os corticosteroides provavelmente reduzem a perda auditiva grave em pacientes com meningite por Hib, mas não necessariamente em crianças com meningite devido a espécies diferentes de Haemophilus.[110]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com Em uma metanálise de estudos clínicos publicados entre 1988 e 1996, a dexametasona adjuvante teve seu benefício confirmado na meningite por Hib e, se iniciada com ou antes da terapêutica antimicrobiana, sugeriu um benefício para a meningite pneumocócica em crianças.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com Uma metanálise grande mais recente descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica em crianças para a redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
O uso de dexametasona adjuvante na meningite por Listeria é controverso e, até que mais estudos sejam realizados, não é recomendado.[114]Charlier C, Perrodeau É, Leclercq A, et al. Clinical features and prognostic factors of listeriosis: the MONALISA national prospective cohort study. Lancet Infect Dis. 2017 May;17(5):510-9. https://hal.science/pasteur-01475849 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28139432?tool=bestpractice.com [115]Brouwer MC, van de Beek D. Adjunctive dexamethasone treatment in adults with listeria monocytogenes meningitis: a prospective nationwide cohort study. EClinicalMedicine. 2023 Apr;58:101922. https://www.thelancet.com/journals/eclinm/article/PIIS2589-5370(23)00099-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37007737?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fosfato sódico de dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
≥50 anos de idade ou imunocomprometido
antibioticoterapia empírica
Até que se identifique o organismo causador e suas sensibilidades antibióticas, devem-se administrar antimicrobianos de amplo espectro por via parenteral o mais brevemente possível.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com
A escolha do antibiótico empírico depende da idade do paciente e das condições que possivelmente predispuseram o paciente à meningite.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com O esquema escolhido deve ser amplo o suficiente para abranger os organismos potenciais da faixa etária afetada, levando em consideração as taxas de suscetibilidade regionais.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
O esquema recomendado é ampicilina associada a cefotaxima ou ceftriaxona associada a vancomicina.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Se não for possível administrar ampicilina (por exemplo, em pacientes com alergia), o sulfametoxazol/trimetoprima pode ser considerado uma alternativa no lugar da ampicilina (excluindo os neonatos, para os quais deve-se buscar aconselhamento especializado).[1]Mace SE. Acute bacterial meningitis. Emerg Med Clin North Am. 2008 May;26(2):281-317. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18406976?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
--E--
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade e adultos: 10-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
--E--
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Aqueles com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes que apresentarem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que ela seja mantida somente para a meningite bacteriana causada por pneumococos ou Haemophilus influenzae do tipo B, pois eles têm as evidências mais fortes de benefício.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com Um estudo observacional de 1391 adultos com meningite bacteriana adquirida na comunidade também mostrou que a proporção de pacientes com desfechos desfavoráveis foi menor nos indivíduos tratados com dexametasona adjuvante, em pacientes com meningite não pneumocócica e não associada a Haemophilus (com a exceção de Listeria).[109]van de Beek D, Brouwer MC, Koedel U, et al. Community-acquired bacterial meningitis. Lancet. 2021 Sep 25;398(10306):1171-83. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34303412?tool=bestpractice.com
O uso de dexametasona adjuvante na meningite por Listeria é controverso e, até que mais estudos sejam realizados, não é recomendado.[114]Charlier C, Perrodeau É, Leclercq A, et al. Clinical features and prognostic factors of listeriosis: the MONALISA national prospective cohort study. Lancet Infect Dis. 2017 May;17(5):510-9. https://hal.science/pasteur-01475849 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28139432?tool=bestpractice.com [115]Brouwer MC, van de Beek D. Adjunctive dexamethasone treatment in adults with listeria monocytogenes meningitis: a prospective nationwide cohort study. EClinicalMedicine. 2023 Apr;58:101922. https://www.thelancet.com/journals/eclinm/article/PIIS2589-5370(23)00099-8/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37007737?tool=bestpractice.com
A dexametasona geralmente não deve ser suspensa em pacientes imunocomprometidos. Em estudos nos quais foi administrada a pacientes com meningite bacteriana, incluindo aqueles com Listeria, a mortalidade tendeu a ser menor naqueles em terapia adjuvante com dexametasona em comparação àqueles sem terapia com dexametasona.[105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [107]van Veen KEB, Brouwer MC, van der Ende A, et al. Bacterial meningitis in patients using immunosuppressive medication: a Population-based Prospective Nationwide Study. J Neuroimmune Pharmacol. 2017 Jun;12(2):213-8. https://link.springer.com/article/10.1007/s11481-016-9705-6 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27613024?tool=bestpractice.com
Opções primárias
fosfato sódico de dexametasona: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
infecção confirmada: Streptococcus pneumoniae
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Streptococcus pneumoniae sensível à penicilina (isto é, concentração inibitória mínima <0.06 micrograma/mL) deve ser tratado com benzilpenicilina ou ampicilina. As alternativas incluem uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, ceftriaxona).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que a dexametasona seja mantida para a meningite bacteriana causada por pneumococos.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
Nas crianças, estudos mostraram que os corticosteroides sugerem benefícios na meningite pneumocócica.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com Em uma metanálise de estudos clínicos publicados entre 1988 e 1996, a dexametasona adjuvante teve seu benefício confirmado na meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e, se iniciada com ou antes da terapêutica antimicrobiana, sugeriu benefício para a meningite pneumocócica em crianças.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com
Uma grande metanálise mais recente descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica em crianças na redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Streptococcus pneumoniae com sensibilidade intermediária à penicilina (isto é, concentração inibitória mínima ≥0.12 micrograma/mL) ou com sensibilidade intermediária à ceftriaxona (CIM <1 micrograma/mL) deve ser tratado com cefotaxima ou ceftriaxona. As alternativas incluem um carbapenêmico (por exemplo, meropeném) ou uma cefalosporina de quarta geração (por exemplo, cefepima).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cefepima: crianças ≥2 meses de idade: 150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que a dexametasona seja mantida para a meningite bacteriana causada por pneumococos.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
Nas crianças, estudos mostraram que os corticosteroides sugerem benefícios na meningite pneumocócica.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com Em uma metanálise de estudos clínicos publicados entre 1988 e 1996, a dexametasona adjuvante teve seu benefício confirmado na meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e, se iniciada com ou antes da terapêutica antimicrobiana, sugeriu benefício para a meningite pneumocócica em crianças.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com
Uma grande metanálise mais recente descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica em crianças na redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com
O Streptococcus pneumoniae resistente à penicilina (concentração inibitória mínima [CIM] ≥2.0 microgramas/mL) ou organismos resistentes à cefalosporina (CIM ≥1.0 micrograma/mL) devem ser tratados com vancomicina associada a cefotaxima ou ceftriaxona. As alternativas incluem a vancomicina associada a uma fluoroquinolona (por exemplo, levofloxacino, moxifloxacino).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [134]Cabellos C, Guillem L, Pelegrin I, et al. Penicillin- and cephalosporin-resistant pneumococcal meningitis: treatment in the real world and in guidelines. Antimicrob Agents Chemother. 2022 Dec 20;66(12):e0082022. https://journals.asm.org/doi/10.1128/aac.00820-22 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36326246?tool=bestpractice.com
Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[141]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso de fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
--E--
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
--E--
levofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
moxifloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400 mg por via intravenosa a cada 24 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que a dexametasona seja mantida para a meningite bacteriana causada por pneumococos.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
Nas crianças, estudos mostraram que os corticosteroides sugerem benefícios na meningite pneumocócica.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com Em uma metanálise de estudos clínicos publicados entre 1988 e 1996, a dexametasona adjuvante teve seu benefício confirmado na meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e, se iniciada com ou antes da terapêutica antimicrobiana, sugeriu benefício para a meningite pneumocócica em crianças.[111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com
Uma grande metanálise mais recente descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica em crianças na redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
infecção confirmada: Haemophilus influenzae
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
Os pacientes com Haemophilus influenzae negativo para betalactamase devem ser tratados com ampicilina. As alternativas incluem uma cefalosporina de terceira ou quarta gerações (por exemplo, ceftriaxona, cefepima) ou uma fluoroquinolona (por exemplo, levofloxacino, ciprofloxacino).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[141]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Ciclo do tratamento: 7-10 dias.
Opções primárias
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefepima: crianças ≥2 meses de idade: 150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
levofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
ciprofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que a dexametasona seja mantida para a meningite bacteriana causada por Haemophilus influenzae do tipo B (Hib).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
Em crianças, estudos mostraram que os corticosteroides provavelmente reduzem a perda auditiva grave nos pacientes com meningite por Hib.[110]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com
Uma metanálise grande descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica para as crianças na redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
Os pacientes com Haemophilus influenzae positivo para betalactamase devem ser tratados com cefotaxima ou ceftriaxona. As alternativas incluem uma cefalosporina de quarta geração (por exemplo, cefepima) ou uma fluoroquinolona (por exemplo, levofloxacino, ciprofloxacino).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[141]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Ciclo de tratamento: 10 a 14 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
cefepima: crianças ≥2 meses de idade: 150 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
levofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
ciprofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
dexametasona
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
O ideal é que a dexametasona seja administrada a todos os pacientes com mais de 6 semanas de vida que apresentem características clínicas de meningite bacteriana.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [101]Chaudhuri A, Martinez-Martin P, Kennedy PG, et al. EFNS guideline on the management of community-acquired bacterial meningitis: report of an EFNS Task Force on acute bacterial meningitis in older children and adults. Eur J Neurol. 2008 Jul;15(7):649-59. https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1468-1331.2008.02193.x http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18582342?tool=bestpractice.com [106]Ramirez D, Nigo M, Hasbun R. 1036. Timing and use of adjunctive steroids in adults with bacterial meningitis: compliance with International guidelines. Open Forum Infect Dis. 2022 Dec 15;9(Suppl 2):ofac492. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9751809
Nos EUA, a Infectious Diseases Society of America recomenda que a dexametasona seja iniciada imediatamente antes ou em conjunto com a primeira dose de antibióticos e mantida por 2 a 4 dias.[6]Mount HR, Boyle SD. Aseptic and bacterial meningitis: evaluation, treatment, and prevention. Am Fam Physician. 2017 Sep 1;96(5):314-22. https://www.aafp.org/pubs/afp/issues/2017/0901/p314.html http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28925647?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As diretrizes europeias e do Reino Unido recomendam iniciar o tratamento com dexametasona pouco antes ou em conjunto com os antibióticos, ou dentro de 4 a 12 horas se já tiverem sido iniciados, respectivamente.[64]McGill F, Heyderman RS, Michael BD, et al. The UK joint specialist societies guideline on the diagnosis and management of acute meningitis and meningococcal sepsis in immunocompetent adults. J Infect. 2016 Apr;72(4):405-38. https://www.journalofinfection.com/article/S0163-4453(16)00024-4/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26845731?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Uma vez isolado o organismo causador, o uso da dexametasona deve ser revisto; as diretrizes recomendam que a dexametasona seja mantida para a meningite bacteriana causada por Haemophilus influenzae do tipo B (Hib).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
As evidências sugerem que dexametasona em altas doses traz benefícios em relação a redução da mortalidade e da deficiência auditiva em adultos com meningite bacteriana.[108]Evidence review for corticosteroids for treatment of bacterial meningitis: meningitis (bacterial) and meningococcal disease: recognition, diagnosis and management: Evidence review G4. London: National Institute for Health and Care Excellence (NICE); 2024 Mar. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK604108 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/38838177?tool=bestpractice.com
Em crianças, estudos mostraram que os corticosteroides provavelmente reduzem a perda auditiva grave nos pacientes com meningite por Hib.[110]Brouwer MC, McIntyre P, Prasad K, et al. Corticosteroids for acute bacterial meningitis. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Sep 12;(9):CD004405. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004405.pub5/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26362566?tool=bestpractice.com [111]McIntyre PB, Berkey CS, King SM, et al. Dexamethasone as adjunctive therapy in bacterial meningitis. A meta-analysis of randomized clinical trials since 1988. JAMA. 1997 Sep 17;278(11):925-31. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9302246?tool=bestpractice.com
Uma metanálise grande descobriu que a administração de corticosteroides em baixas doses é benéfica para as crianças na redução da perda auditiva e das sequelas neurológicas, bem como na redução do número médio de dias antes da resolução da febre.[112]Tian C, Jin S, Zhao Z, et al. Association of corticosteroid treatment With outcomes in pediatric patients with bacterial meningitis: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Ther. 2022 Apr;44(4):551-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35272859?tool=bestpractice.com
Atualmente, os corticosteroides não são recomendados em neonatos.[59]van de Beek D, Cabellos C, Dzupova O, et al. ESCMID guideline: diagnosis and treatment of acute bacterial meningitis. Clin Microbiol Infect. 2016 May;22(suppl 3):S37-62. https://www.clinicalmicrobiologyandinfection.com/article/S1198-743X(16)00020-3/fulltext http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27062097?tool=bestpractice.com
Opções primárias
dexametasona: crianças >6 semanas de idade: 0.15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 10 mg por via intravenosa a cada 6 horas
infecção confirmada: Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B)
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Streptococcus agalactiae (estreptococos do grupo B) deve ser tratado com ampicilina ou benzilpenicilina. As alternativas incluem uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, ceftriaxona, cefotaxima) ou vancomicina.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 14-21 dias.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
ou
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Escherichia coli e outras Enterobacteriaceae Gram-negativas
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
A Escherichia coli e outras Enterobacteriaceae Gram-negativas devem ser tratadas com ceftriaxona ou cefotaxima. As alternativas incluem o aztreonam, uma fluoroquinolona (por exemplo, ciprofloxacino), sulfametoxazol/trimetoprima, meropeném ou ampicilina.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Isso inclui, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[141]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Ciclo de tratamento: 21-28 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
aztreonam: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 120-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 8 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 6-8 horas
ou
ciprofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
ou
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade e adultos: 10-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Listeria monocytogenes
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
A Listeria monocytogenes deve ser tratada com gentamicina associada a ampicilina ou benzilpenicilina.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com As alternativas incluem o sulfametoxazol/trimetoprima.
Ciclo de tratamento: 21-28 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
--E--
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade e adultos: 10-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Staphylococcus aureus
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Staphylococcus aureus suscetível à meticilina deve ser tratado com nafcilina ou oxacilina. As alternativas incluem a vancomicina, a linezolida ou a daptomicina.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
nafcilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
oxacilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4 horas
Opções secundárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
ou
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 600 mg/dose; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 6-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Staphylococcus aureus resistente à meticilina deve ser tratado com vancomicina. As alternativas incluem o sulfametoxazol/trimetoprima, a linezolida ou a daptomicina.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
Opções secundárias
sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade e adultos: 10-20 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-12 horas
Mais sulfametoxazol/trimetoprimaA dose refere-se ao componente trimetoprima.
ou
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 600 mg/dose; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
daptomicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 6-10 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Staphylococcus epidermidis
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
O Staphylococcus epidermidis deve ser tratado com vancomicina. As alternativas incluem a linezolida.[105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [135]Noguchi T, Nagao M, Yamamoto M, et al. Staphylococcus epidermidis meningitis in the absence of a neurosurgical device secondary to catheter-related bloodstream infection: a case report and review of the literature. J Med Case Rep. 2018 Apr 25;12(1):106. https://jmedicalcasereports.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13256-018-1646-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29690925?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: depende da resposta microbiológica do líquido cefalorraquidiano e da doença subjacente.
Opções primárias
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
Opções secundárias
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 600 mg/dose; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Pseudomonas aeruginosa
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e suas sensibilidades.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
A Pseudomonas aeruginosa deve ser tratada com ceftazidima. As alternativas incluem o meropeném.[105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com [136]Fong IW, Tomkins KB. Review of Pseudomonas aeruginosa meningitis with special emphasis on treatment with ceftazidime. Rev Infect Dis. 1985 Sep-Oct;7(5):604-12. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3903939?tool=bestpractice.com [137]Pai S, Bedford L, Ruramayi R, et al. Pseudomonas aeruginosa meningitis/ventriculitis in a UK tertiary referral hospital. QJM. 2016 Feb;109(2):85-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25991873?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
ceftazidima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 150-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 6 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
Opções secundárias
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: espécies de enterococos
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
As espécies de Enterococcus devem ser tratadas com ampicilina associada a gentamicina.[100]Tunkel AR, Hasbun R, Bhimraj A, et al. 2017 Infectious Diseases Society of America's clinical practice guidelines for healthcare-associated ventriculitis and meningitis. Clin Infect Dis. 2017 Mar;64(6):701-6. https://academic.oup.com/cid/article/64/6/701/3060377 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28203777?tool=bestpractice.com [138]Iaria C, Stassi G, Costa GB, et al. Enterococcal meningitis caused by Enterococcus casseliflavus. First case report. BMC Infect Dis. 2005 Jan 14;5(1):3. https://bmcinfectdis.biomedcentral.com/articles/10.1186/1471-2334-5-3 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15649336?tool=bestpractice.com [139]Khanum I, Anwar S, Farooque A. Enterococcal meningitis/ventriculitis: a tertiary care experience. Asian J Neurosurg. 2019 Jan-Mar;14(1):102-5. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6417351 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30937018?tool=bestpractice.com As alternativas incluem vancomicina associada a gentamicina (se resistente à ampicilina) ou linezolida (se resistente à ampicilina e à vancomicina).[105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
e
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
e
vancomicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 15 mg/kg por via intravenosa a cada 6 horas; adultos: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
ou
linezolida: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 10 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 600 mg/dose; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: espécies de Acinetobacter
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
As espécies de Acinetobacter devem ser tratadas com meropeném com ou sem gentamicina. Um esquema alternativo (nos casos de resistência) inclui a polimixina B (administrada por via intratecal) associada a um aminoglicosídeo com ou sem rifampicina.[140]Kim BN, Peleg AY, Lodise TP, et al. Management of meningitis due to antibiotic-resistant Acinetobacter species. Lancet Infect Dis. 2009 Apr;9(4):245-55. https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC2760093 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19324297?tool=bestpractice.com
Ciclo de tratamento: 21 dias.
Opções primárias
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
e
gentamicina: crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
Opções secundárias
polimixina B: crianças <2 anos de idade: 25,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia em dias alternados; crianças ≥2 anos de idade: 50,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia por 3-4 dias, seguidos por 50,000 unidades uma vez ao dia em dias alternados; adultos: 50,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia
e
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
ou
polimixina B: crianças <2 anos de idade: 25,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia em dias alternados; crianças ≥2 anos de idade: 50,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia por 3-4 dias, seguidos por 50,000 unidades uma vez ao dia em dias alternados; adultos: 50,000 unidades por via intratecal uma vez ao dia
e
gentamicina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 2 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas; adultos: 1 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas
Mais gentamicinaAjuste a dose de acordo com o nível de gentamicina sérica.
e
rifampicina: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 600 mg por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
infecção confirmada: Neisseria meningitidis
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
A Neisseria meningitidis sensível à penicilina (CIM <0.1 micrograma/mL) deve ser tratada com ampicilina ou benzilpenicilina. As alternativas incluem uma cefalosporina de terceira geração (por exemplo, ceftriaxona).[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Ciclo do tratamento: 7 dias.
Opções primárias
benzilpenicilina sódica: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 180-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em 4-6 doses fracionadas; adultos: 2.4 g por via intravenosa a cada 4 horas
ou
ampicilina: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 4-6 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 1-2 g por via intravenosa a cada 3-4 horas
Opções secundárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à fluidoterapia. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
antibioticoterapia específica
Após a confirmação do diagnóstico (geralmente entre 12-48 horas após a internação), a terapêutica antimicrobiana pode ser modificada de acordo com o organismo causador e as sensibilidades aos antibióticos.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com [104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com Normalmente, a duração do tratamento antibacteriano depende da resposta clínica e da resposta microbiológica no líquido cefalorraquidiano após o início do tratamento.
A Neisseria meningitidis com sensibilidade intermediária à penicilina (CIM = 0.1 a 1.0 micrograma/mL) deve ser tratada com cefotaxima ou ceftriaxona. As alternativas incluem uma fluoroquinolona (por exemplo, levofloxacino, ciprofloxacino) ou meropeném.[104]Hasbun R. Progress and challenges in bacterial meningitis: a review. JAMA. 2022 Dec 6;328(21):2147-54. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36472590?tool=bestpractice.com [105]Tunkel AR, Hartman BJ, Kaplan SL, et al. Practice guidelines for the management of bacterial meningitis. Clin Infect Dis. 2004 Nov 1;39(9):1267-84. https://academic.oup.com/cid/article/39/9/1267/402080 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15494903?tool=bestpractice.com
Os antibióticos fluoroquinolonas sistêmicos podem causar eventos adversos graves, incapacitantes e potencialmente duradouros ou irreversíveis. Eles incluem, entre outros: tendinopatia/ruptura tendínea; neuropatia periférica; artropatia/artralgia; aneurisma e dissecção da aorta; regurgitação de valva cardíaca; disglicemia; e efeitos sobre o sistema nervoso central, inclusive convulsões, depressão, psicose e pensamentos e comportamento suicidas.[141]Rusu A, Munteanu AC, Arbănași EM, et al. Overview of side-effects of antibacterial fluoroquinolones: new drugs versus old drugs, a step forward in the safety profile? Pharmaceutics. 2023 Mar 1;15(3):804. https://www.mdpi.com/1999-4923/15/3/804 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/36986665?tool=bestpractice.com Aplicam-se restrições de prescrição ao uso das fluoroquinolonas, e essas restrições podem variar entre os países. Em geral, o uso das fluoroquinolonas deve ser restrito apenas às infecções bacterianas graves e com risco à vida. Algumas agências regulatórias também podem recomendar que elas sejam usadas apenas nas situações em que os outros antibióticos comumente recomendados para a infecção forem inadequados (por exemplo, resistência, contraindicações, falha do tratamento, indisponibilidade). Consulte as diretrizes e a fonte de informações de medicamentos locais para obter mais informações sobre adequação, contraindicações e precauções.
Ciclo do tratamento: 7 dias.
Opções primárias
ceftriaxona: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 80-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 4 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 12 horas
ou
cefotaxima: neonatos: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; crianças: 200-300 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 12 g/dia; adultos: 2 g por via intravenosa a cada 4-6 horas
Opções secundárias
meropeném: crianças ≥3 meses de idade e <50 kg de peso corporal: 40 mg/kg por via intravenosa a cada 8 horas, máximo de 6 g/dia; crianças ≥3 meses de idade e ≥50 kg de peso corporal e adultos: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
levofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
ou
ciprofloxacino: crianças: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose; adultos: 400 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas
terapia de suporte
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com sintomas de choque compensado (o estado neurológico geralmente permanece normal, mas a frequência cardíaca pode se mostrar persistentemente elevada, a pele pode apresentar manchas, os membros podem estar frios por causa do aumento da resistência vascular sistêmica e pode ocorrer aumento no tempo de enchimento capilar e diminuição no débito urinário) ou dificuldade respiratória devem receber oxigênio suplementar. Pacientes com choque descompensado (sinais de choque compensado associado a hipotensão), hipóxia, dificuldade respiratória grave, alteração do nível de consciência ou evidência de hipertensão intracraniana necessitam de intubação e ventilação mecânica.
Como inserir um tubo traqueal em um adulto usando um laringoscópio.
Como usar um aparato reanimador manual autoinflável para fornecer suporte ventilatório a adultos. Vídeo de demonstração da técnica em duas pessoas.
A oxigenação adequada, a prevenção da hipoglicemia e da hiponatremia, a terapia anticonvulsivante para controlar e prevenir convulsões (por exemplo, lorazepam, diazepam, fenitoína) e a adoção de medidas para diminuir a pressão intracraniana e prevenir oscilações no fluxo sanguíneo cerebral são aspectos importantes no manejo da doença.[9]Sáez-Llorens X, McCracken GH Jr. Bacterial meningitis in children. Lancet. 2003 Jun 21;361(9375):2139-48. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12826449?tool=bestpractice.com
Vasopressores devem ser administrados a pacientes com hipotensão ou má perfusão que não responderem prontamente à ressuscitação fluídica. Consulte um especialista para obter orientação sobre os esquemas de vasopressores/inotrópicos adequados.
Se o paciente estiver hipovolêmico ou em choque, deve-se administrar uma quantidade adicional de fluidos intravenosos.
Os fluidos devem ser administrados com cautela em pacientes com evidência de hipertensão intracraniana, disfunção miocárdica ou síndrome do desconforto respiratório agudo.
Escolha um grupo de pacientes para ver nossas recomendações
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes. Ver aviso legal
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal