Prognóstico

Para os pacientes hospitalizados, a taxa de mortalidade varia de 5% a 15%, mas aumenta para 20% a 50% nos pacientes que necessitam de internação na unidade de terapia intensiva (UTI).[6][118] Os pacientes tratados na comunidade geralmente têm um bom prognóstico.[1]

Os fatores de risco associados a maior mortalidade a 30 dias incluem bacteremia, internação em UTI, comorbidades (especialmente doenças neurológicas) e infecção por um patógeno potencialmente multirresistente (por exemplo, Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Enterobacteriaceae).[34][143][144][145]

As taxas de reinternação em pacientes com pneumonia adquirida na comunidade (PAC) variam de 7% a 12%.[160][161] Na maioria dos casos, a exacerbação de comorbidades (principalmente doença cardiovascular, pulmonar ou neurológica) é responsável pela reinternação.

Biomarcadores de prognósticos como pró-adrenomedulina, formas pró-hormonais de peptídeo natriurético atrial, cortisol, pró-calcitonina e proteína C-reativa estão sendo estudados como preditores de mortalidade; no entanto, mais estudos são necessários antes que esses biomarcadores sejam usados para essa função na prática clínica.[162]

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