Complicações
No início da doença, o comprometimento pulmonar relacionado com o vírus do sarampo é comum (1% a 6%), podendo ser dramático em crianças nos países em desenvolvimento.[2] Posteriormente, na evolução da doença, a superinfecção bacteriana com patógenos bacterianos comuns é a causa mais provável de pneumonia. Pode-se tratar a pneumonia bacteriana com antibióticos.
A otite média ocorre em cerca de 7% a 9% dos pacientes com sarampo, podendo ser tratada da forma rotineira com antibióticos apropriados.[2] Frequentemente, trata-se de otite média bacteriana, uma superinfecção após o sarampo.
Há 1 ocorrência de encefalite a cada 1000 indivíduos com sarampo.[12] Uma minoria desses indivíduos pode ter sequelas em longo prazo.
A SSPE ocorre em aproximadamente 4 a 11 em 100,000 casos de sarampo e é um distúrbio neurológico raro e fatal que ocorre cerca de 7 a 10 anos após a infecção natural pelo vírus do sarampo, possivelmente como resultado de sarampo persistente no sistema nervoso central.[47] El\ é mais comum naqueles que foram infectados aos 2 anos de idade.[21] O início é insidioso, e a doença evolui de comportamentos e posturas anormais a demência, coma e morte.[12]
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