Discussões com os pacientes
Discussões gerais
Explique que os sintomas podem incluir tosse, febre e perda do olfato ou paladar. Os pacientes também podem apresentar dispneia (a qual pode causar ansiedade), delirium (o qual pode causar agitação), fadiga, cefaleia, mialgia, faringite, sonolência (especialmente nas pessoas idosas), inapetência e desconforto/dor torácica. Os sintomas adicionais nas crianças podem incluir gemência, batimento de asas do nariz, congestão nasal, inapetência, sintomas gastrointestinais, erupções cutâneas e conjuntivite. A presença de febre, erupção cutânea, dor abdominal, diarreia ou vômitos em crianças pode indicar síndrome inflamatória multissistêmica em crianças (SIM-C). Tranquilize o paciente de que ele provavelmente se sentirá muito melhor em uma semana se os sintomas forem leves.[401]
Discuta quem contatar se os sintomas piorarem ou se houver suspeita de SIM-C. Ofereça consultas por telefone ou vídeo, conforme apropriadas.[401]
Discuta os benefícios e riscos da internação hospitalar ou outros serviços de prestação de cuidados agudos. Explique que as pessoas podem deteriorar-se rapidamente, e discuta as preferências de cuidados futuros na primeira avaliação para dar às pessoas que não tenham planos de cuidados antecipados existentes uma oportunidade de expressar suas preferências.[401]
Oximetria de pulso
Pode ser solicitado que os pacientes usem um oxímetro de pulso em casa. A educação do paciente e o acompanhamento adequado são necessários.
Animais e animais de estimação
Aconselhe as pessoas com infecção suspeitada ou confirmada a evitarem o contato com animais, incluindo animais de estimação, gado e vida selvagem. O risco de animais disseminarem o vírus da síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) para as pessoas é baixo. No entanto, há evidências limitadas de que o vírus pode se disseminar de pessoas para certos animais (por exemplo, cães, gatos, martas, hamsters, furões, primatas não humanos, grandes felinos e outros animais de zoológico, alguns animais selvagens) durante contatos próximos.[1153] Os gatos mostraram maior suscetibilidade à infecção em comparação com os cães.[1154]
Retorno à atividade física
Recomende um retorno gradual aos exercícios somente quando o paciente estiver sem sintomas por pelo menos 7 dias. Aconselhe os pacientes a começarem com pelo menos 2 semanas de esforço físico mínimo e a usar o automonitoramento diário para monitorar o progresso e decidir se avançam ou retrocedem uma fase. Pacientes que tenham história de doença grave, envolvimento cardíaco, sintomas continuados ou sintomas psicológicos adversos requerem avaliação clínica adicional antes de retornarem à atividade física.[1155]
Orientações sobre o retorno aos esportes em crianças estão disponíveis na American Academy of Pediatrics:
Miocardite clínica ou subclínica foi relatada em atletas de competição com infecção recente que os restringe de treinamentos e jogos competitivos.[1156] No entanto, as evidências disponíveis não confirmam uma relação causal entre a COVID-19 e o envolvimento do miocárdio em atletas.[1157] O reconhecimento precoce e a avaliação contínua de anormalidades cardíacas em atletas de competição são importantes para prevenir complicações cardíacas.[1158]
Recursos gerais
O uso deste conteúdo está sujeito ao nosso aviso legal