Linfoma não Hodgkin

Os linfomas não Hodgkin (LNH) constituem um grupo heterogêneo de neoplasias malignas do sistema linfoide.

A história clínica e os sinais/sintomas apresentados dependem do tipo de linfoma e do estádio na apresentação.

O diagnóstico é confirmado por histopatologia (por exemplo, biópsia de linfonodos ou órgãos extranodais) e imunofenotipagem.

O linfoma difuso de grandes células B é o tipo mais comum de LNH.

O tratamento é baseado no subtipo histológico e no estádio do linfoma; a gravidade dos sintomas informa as decisões sobre quando iniciar a terapia.

O CHOP (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina, prednisolona) é o esquema de quimioterapia mais comumente usado.

LNHs são um grupo heterogêneo de neoplasias malignas do sistema linfoide.[1]Armitage JO. Treatment of non-Hodgkin's lymphoma. N Engl J Med. 1993 Apr 8;328(14):1023-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8450856?tool=bestpractice.com Essa heterogeneidade (>30 entidades) advém das funções do braço linfoide do sistema imunológico, que utiliza vários tipos de linfócitos para se defender de infecções e doenças.

As neoplasias malignas linfoides podem originar-se de progenitores de células B, células B maduras, progenitores de células T, células T maduras ou células natural killer (NK).

As células linfoides malignas conservam muitas qualidades das células normais equivalentes (células B para produzir imunoglobulinas; células T para mover-se para sítios extranodais, como a pele e o sistema nervoso central).

Esse tópico não aborda os seguintes LNH:

• Micose fungoide/síndrome de Sézary (consulteLinfoma cutâneo de células T)

• Leucemia linfocítica crônica/linfoma linfocítico de pequenas células (consulteLeucemia linfocítica crônica)

• Leucemia de células pilosas (consulteLeucemia de células pilosas)

• Macroglobulinemia de Waldenström (consulteMacroglobulinemia de Waldenström