Algoritmo de tratamento

Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal

AGUDA

lactentes <1 mês de idade

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antibióticos macrolídeos

Antimicrobianos devem ser administrados assim que possível durante o estágio catarral; o tratamento iniciado após o estabelecimento da tosse paroxística pode não ter efeito clínico. O tratamento é recomendado para os lactentes que se apresentarem em até 6 semanas após o início da tosse.[30]

A azitromicina é o tratamento de escolha para os lactentes com menos de 1 mês de idade.[10][27]​​ Nos EUA, a eritromicina é uma alternativa. A claritromicina não é recomendada nessa faixa etária nos EUA, mas é a terapia de escolha no Reino Unido, onde a eritromicina também não é recomendada para o tratamento de crianças pequenas devido à sua associação com estenose pilórica hipertrófica. Os esquemas de antibioticoterapia podem variar em diferentes localidades. Os esquemas fornecidos aqui são baseados nas orientações dos EUA; você deve consultar suas orientações locais.

Os lactentes com menos de 1 mês que recebem um macrolídeo devem ser monitorados quanto a estenose pilórica hipertrófica.

O tratamento antes dos resultados dos testes deve ser considerado se a história clínica sugerir coqueluche, devido à natureza altamente transmissível da infecção e potenciais atrasos na obtenção dos resultados dos testes diagnósticos.

A dosagem e o esquema usados para a profilaxia pós-exposição são os mesmos usados para o tratamento.

Opções primárias

azitromicina: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 5 dias

Opções secundárias

claritromicina: 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas por 7 dias

ou

eritromicina base: 40-50 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas por 14 dias

lactentes e crianças ≥1 mês de idade e adultos

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antibiótico macrolídeo ou sulfametoxazol/trimetoprima

Antimicrobianos devem ser administrados assim que possível durante o estágio catarral; o tratamento iniciado após o estabelecimento da tosse paroxística pode não ter efeito clínico. O tratamento é recomendado para pacientes em até 3 semanas após o início da tosse, e até 6 semanas em gestantes, indivíduos imunocomprometidos, ou pacientes com alto risco de coqueluche grave.[30] O tratamento antes dos resultados dos testes deve ser considerado se a história clínica sugerir coqueluche ou se o paciente tiver alto risco de coqueluche grave, devido à natureza altamente transmissível da infecção e potenciais atrasos na obtenção dos resultados dos testes diagnósticos.

O tratamento de primeira linha para casos suspeitos ou confirmados é um antibiótico macrolídeo (azitromicina, claritromicina, eritromicina).[10][27][30]​​ Geralmente a azitromicina e a claritromicina são preferenciais por oferecerem menos efeitos adversos e esquemas de dosagem mais práticos. Os esquemas de antibioticoterapia podem variar em diferentes localidades. Os esquemas fornecidos aqui são baseados nas orientações dos EUA; você deve consultar suas orientações locais. A claritromicina não deve ser usada nas gestantes, a menos que os benefícios superem os riscos e não haja nenhuma terapia alternativa disponível.

No Reino Unido, a eritromicina é preferida para o tratamento de gestantes; claritromicina e azitromicina não são recomendadas.[27]

O sulfametoxazol/trimetoprima é indicado nas pessoas com contraindicação ou intolerância a macrolídeos e em casos de resistência a macrolídeos suspeitada ou confirmada.[10][27]​ Foi observado um aumento do risco de malformação congênita após o uso materno de sulfametoxazol/trimetoprima durante a gestação. Essas substâncias só devem ser usadas durante a gestação se os benefícios superarem os riscos ao feto, principalmente no primeiro trimestre.

A dosagem e o esquema usados para a profilaxia pós-exposição são os mesmos usados para o tratamento.

Opções primárias

azitromicina: crianças ≥1 mês até 6 meses de idade: 10 mg/kg por via oral uma vez ao dia por 5 dias; crianças ≥6 meses de idade: 10 mg/kg (máximo de 500 mg/dose) por via oral uma vez ao dia no primeiro dia, seguidos de 5 mg/kg (máximo 250 mg/dose) uma vez ao dia por 4 dias; adultos: 500 mg por via oral uma vez ao dia no primeiro dia, seguidos de 250 mg uma vez ao dia por 4 dias

ou

claritromicina: crianças ≥1 mês de idade: 15 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas por 7 dias, máximo de 1000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral duas vezes ao dia por 7 dias

ou

eritromicina base: crianças ≥1 mês de idade: 40-50 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas por 14 dias, máximo de 2000 mg/dia; adultos: 500 mg por via oral quatro vezes ao dia por 14 dias

Opções secundárias

sulfametoxazol/trimetoprima: crianças ≥2 meses de idade: 8 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas por 14 dias; adultos: 160 mg por via oral duas vezes ao dia por 14 dias

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