Câncer de pâncreas

O câncer de pâncreas é a sexta causa mais comum de morte relacionada a câncer na Europa.

A manifestação mais comum se dá em indivíduos de 65-75 anos de idade com icterícia obstrutiva indolor e perda de peso.Geralmente se apresenta tardiamente como doença avançada.

A única esperança de cura é a ressecção cirúrgica. Como modalidades primárias de tratamento, a quimioterapia e a radioterapia propiciam benefícios pequenos, mas estatisticamente significativos. A quimioterapia adjuvante prolonga a sobrevida.

Apenas uma minoria (5% a 10%) dos pacientes pode ser submetida à cirurgia curativa: até 22% desses pacientes apresentam sobrevida de 5 anos, caindo para <2% em caso de presença de metástase distante.

Pacientes com doença metastática (50% a 55%) apresentam sobrevida limitada de apenas 3-6 meses.

A quimioterapia ou a imunoterapia podem proporcionar algum benefício para pacientes selecionados.

O termo “câncer de pâncreas” se refere ao adenocarcinoma ductal pancreático primário, o qual representa >90% de todas as neoplasias pancreáticas.[1]National Comprehensive Cancer Network. NCCN clinical practice guidelines in oncology: pancreatic adenocarcinoma [internet publication]. https://www.nccn.org/guidelines/category_1 ​​ A evolução do câncer de pâncreas demonstrou seguir um modelo de progressão linear, iniciando como lesões neoplásicas intraepiteliais pancreáticas pré-invasivas até progredir para adenocarcinoma ductal invasivo.Duas outras lesões precursoras bem-definidas são a neoplasia mucinosa papilar intraductal e a neoplasia cística mucinosa.[2]Noë M, Brosens LA. Pathology of pancreatic cancer precursor lesions. Surg Pathol Clin. 2016 Dec;9(4):561-80. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27926360?tool=bestpractice.com

Para diagnóstico e tratamento de tumores neuroendócrinos do pâncreas, consulte síndrome de Verner-Morrison (VIPoma).