Infecções por Vibrio não colérico

Infecções por Vibrio não colérico são infecções causadas por espécies de Vibrio diferentes do V cholerae.

O Vibrio vulnificus é a espécie mais virulenta e pode produzir rapidamente choque séptico fatal em pacientes imunocomprometidos ou com doença hepática subjacente.

O diagnóstico se baseia em hemocultura, coprocultura e/ou cultura da ferida.

O tratamento consiste em antibioticoterapia intravenosa com dois agentes para aqueles com sepse ou infecção sistêmica grave. Pacientes com infecção necrosante de pele/tecidos moles também precisam ser submetidos ao desbridamento precoce e agressivo do tecido infectado. Infecções de feridas cutâneas/de tecidos moles localizadas são tratadas com antibióticos orais e observação estrita.

Síndromes de gastroenterite são tratadas com reidratação. Antibióticos orais são indicados quando a diarreia persiste por >5 dias.

O prognóstico varia de acordo com o quadro clínico da infecção e se há alguma comorbidade subjacente.

As infecções por Vibrio são associadas principalmente ao consumo de frutos do mar crus ou malcozidos ou à exposição traumática à água do mar ou salobra. Elas são caracterizadas por diarreia e vômitos, sepse e/ou infecção cutânea/de tecidos moles. Dez espécies de Vibrio não coléricas estão associadas a doenças humanas. V parahaemolyticus, V alginolyticus e V vulnificus são os organismos mais comuns que causam infecções não coléricas por Vibrio.