Criptococose

A criptococose pode ser fatal se não for identificada e tratada, independente do estado imunológico.

Microbiologia, antígeno polissacarídeo criptocócico (CrAg) ou histopatologia são necessários para se fazer o diagnóstico de criptococose.

O tratamento depende do estado imunológico e da gravidade da doença. Para doença assintomática e leve a moderada sem comprometimento do sistema nervoso central (SNC), fluconazol oral é o tratamento de primeira linha. No caso de doença grave e comprometimento do SNC, recomenda-se terapia por indução com anfotericina B associada à flucitosina seguida por terapia de consolidação com fluconazol.

Os pulmões são geralmente o local primário da infecção, com disseminação extrapulmonar por todo o corpo, com envolvimento sintomático proeminente do cérebro e das meninges e, menos comumente, da pele, ossos, próstata e outros órgãos.

A meningoencefalite traz risco de vida, sobretudo em pacientes imunossuprimidos.

O rastreamento para CrAg e um tratamento preventivo com fluconazol em altas doses é eficaz na redução da mortalidade em adultos com infecção por HIV e contagem de CD4 <100 células/mm³.

A criptococose é uma infecção fúngica oportunista causada por espécies de Cryptococcus. O Cryptococcus neoformans na variante grubii e Cryptococcus neoformans causam morbidade e mortalidade, especialmente em populações imunossuprimidas, tais como aquelas com HIV. Ocasionalmente, pessoas sem problemas aparentes no sistema imunológico desenvolvem criptococose, sobretudo por Cryptococcus var. gattii.