Hérnia de hiato

A hérnia de hiato pode ser assintomática ou apresentar-se com pirose, disfagia, odinofagia, rouquidão, asma, dispneia, dor torácica, anemia ou hematêmese, ou uma combinação desses sintomas.

Obesidade e idade avançada são fatores de risco comuns. Outros fatores de risco conhecidos incluem pressão intra-abdominal decorrente de várias condições e uma operação hiatal prévia.

A radiografia do trato gastrointestinal superior com contraste (também conhecida como do trato gastrointestinal superior ou como esofagograma com bário) é a técnica de investigação principal e ajuda o cirurgião a caracterizar qualquer variação anatômica necessária para a avaliação pré-operatória. A tomografia computadorizada com reconstrução tridimensional pode ser útil se o diagnóstico não estiver claro, ou quando uma cirurgia estiver planejada.

A necessidade e o tipo de tratamento dependem dos sintomas do paciente e da configuração anatômica da hérnia.

Hérnias hiatais deslizantes não complicadas são tratadas sintomaticamente com terapia medicamentosa, embora alguns pacientes possam optar por terapia cirúrgica. Hérnias hiatais complicadas (aquelas com sangramento, volvo ou obstrução) apresentam uma indicação mais forte para reparo cirúrgico.

Hérnia hiatal é a protrusão do conteúdo intra-abdominal na cavidade torácica através de um hiato esofágico aumentado do diafragma. Existem vários subtipos, que são classificados anatomicamente. Mais comumente, uma hérnia hiatal abrange uma parte variável do estômago (tipo I, II ou III); menos comumente, ela pode abranger o cólon transversal, o omento, o intestino delgado ou o baço, ou alguma combinação desses órgãos (tipo IV). A hérnia hiatal deslizante do tipo I geralmente é diferenciada dos outros três tipos que, coletivamente, são chamadas de hérnias paraesofágicas, e o conteúdo herniado geralmente fica em um saco do peritônio.