Varicela-zóster aguda

Normalmente, a varicela-zóster aguda (varicela) manifesta-se na infância e costuma ser autolimitada.

Os adultos, gestantes, pacientes imunossuprimidos e recém-nascidos apresentam um alto risco de complicações da varicela, incluindo pneumonia, sequelas neurológicas, hepatite, infecção bacteriana secundária e óbito.

Pacientes em categorias de alto risco devem receber tratamento com terapia antiviral.

Embora, atualmente, a maioria dos países na Europa não vacine crianças contra varicela, as estratégias de vacinação são amplamente diferentes na UE: poucos países incorporam a vacina nas vacinações infantis de rotina e outros a recomendam para adolescentes e adultos suscetíveis. Nos EUA, a vacina é atualmente recomendada para crianças imunocompetentes e adultos suscetíveis (por exemplo, profissionais da saúde, pessoas ocupacionalmente expostas a crianças, pessoas internadas em hospitais e recrutas militares).

Poderão receber a imunoprofilaxia ou profilaxia antiviral pós-exposição os pacientes com um alto risco de contrair a forma mais grave da doença e que tiveram exposição significativa ao vírus e para os quais a vacina é contraindicada (por exemplo, recém-nascidos, gestantes, pessoas imunocomprometidas e pessoas que recebem altas doses de terapia imunossupressora sistêmica).

A varicela (catapora), um dos exantemas de infância, é causada pelo herpes vírus humano tipo alfa, varicela-zóster. O vírus da varicela-zóster (VZV) é um vírus exclusivamente humano. O período de incubação é de aproximadamente 14 dias (varia de 9 a 21 dias). A varicela é caracterizada por febre, mal-estar e erupção cutânea pruriginosa vesicular generalizada. A doença geralmente se manifesta na infância e costuma ser autolimitada. Desfechos adversos são mais comuns em pessoas imunocomprometidas, adolescentes, adultos e gestantes.