Vírus do Nilo Ocidental

O vírus do Nilo Ocidental é uma doença de notificação compulsória. Precauções padrão devem ser tomadas ao manusear sangue, hemoderivados ou outros fluidos corporais que podem estar infectados.

A maior parte das infecções é assintomática; no entanto, cerca de 20% das pessoas desenvolvem uma doença autolimitada similar à influenza. Desses pacientes <1% desenvolve uma doença neuroinvasiva caracterizada por encefalite, meningite ou síndrome da paralisia flácida (conhecida como poliomielite do Nilo Ocidental).

O diagnóstico é confirmado com teste sorológico em pacientes com suspeita de doença neuroinvasiva. A IgM pode ser detectada na maioria das amostras séricas e de líquido cefalorraquidiano (LCR) no momento do quadro clínico.

O tratamento é de suporte. Pacientes com doença neuroinvasiva necessitam de internação hospitalar, suporte respiratório e fluidoterapia intravenosa. Não há nenhuma vacina ou tratamento antiviral específico disponível.

Uma infecção causada pelo vírus do Nilo Ocidental, um flavivírus da família Flaviviridae, que é transmitido a humanos por picadas de mosquito ou por contato com sangue infectado. A maioria dos casos é assintomática, mas a infecção pode causar uma doença autolimitada (febre do Nilo Ocidental ou FNO) semelhante à gripe (influenza) ou, raramente, doença neuroinvasiva do Nilo Ocidental (DNNO). O vírus Kunjin é um subtipo do vírus do Nilo Ocidental endêmico na Oceania.