Hematoma subdural

O hematoma subdural tem evolução variável, a depender do tamanho do hematoma, da idade do paciente, dos sinais/sintomas neurológicos à apresentação, da presença de coagulopatia ou neoplasia subjacentes e de lesões associadas.

Deve-se considerar a terapia profilática de uma semana com antiepilépticos (por exemplo, fenitoína, levetiracetam) em todos os casos de hematoma subdural agudo e crônico agudizado, de acordo com as diretrizes da Brain Trauma Foundation.

Deve-se realizar a reversão agressiva da coagulopatia na maioria dos pacientes com hematoma subdural que tomam anticoagulantes.

O tratamento cirúrgico geralmente é indicado para os hematomas subdurais agudos ou crônicos que forem expansíveis ou que causarem deficit neurológico. A observação pode ser apropriada para os hematomas subdurais pequenos e estáveis que não estiverem causando deficits neurológicos.

Pode ser necessário o controle da pressão intracraniana elevada usando-se elevação da cabeceira do leito, analgésicos, intubação com anestésicos e sedação, tratamento hiperosmolar, barbitúricos ou hemicraniectomia descompressiva.

As complicações do tratamento incluem o reacúmulo precoce ou tardio de hematoma subdural, convulsões, lesão vascular das veias e artérias corticais ou seios durais adjacentes ao hematoma, acidentes vasculares cerebrais, deficit neurológico persistente, coma e morte.

O hematoma subdural é o acúmulo de sangue entre as membranas dural e aracnoide do cérebro. Com o aumento do volume do hematoma, o parênquima cerebral é comprimido e deslocado e a pressão intracraniana pode aumentar e causar herniação. Embora a presença de hematoma subdural possa ser inferida pelo declínio neurológico e pelo mecanismo de lesão traumática, tipicamente o diagnóstico é feito radiograficamente (tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética).