Câncer de tireoide

O câncer de tireoide se manifesta principalmente como um nódulo tireoidiano assintomático detectado por palpação ou ultrassonografia em mulheres na faixa dos 30 ou 40 anos.

O teste diagnóstico mais importante é a aspiração por agulha fina.

O tratamento do câncer de tireoide diferenciado (papilar, folicular) e carcinoma de células de Hürthle depende da avaliação de risco pré-tratamento e geralmente inclui tireoidectomia total ou lobectomia. O ajuste de risco com base nos achados cirúrgicos e patológicos determina se a ablação com iodo radioativo, a supressão do hormônio estimulante da tireoide (TSH) ou ambos são indicados.

O tratamento difere e deve ser adaptado para tipos incomuns de câncer de tireoide, como anaplásico, medular ou linfoma primário de tireoide.

O prognóstico depende da estratificação do grupo de risco.

O câncer de tireoide engloba um espectro de variantes patológicas que são heterogêneas no comportamento clínico. Os cânceres diferenciados de tireoide derivados de células foliculares (papilar, folicular, de células de Hürthle) representam cerca de 90% dos casos. O carcinoma medular da tireoide representa 3% a 5% dos cânceres de tireoide.[1]Fagin JA, Wells SA Jr. Biologic and clinical perspectives on thyroid cancer. N Engl J Med. 2016 Sep 15;375(11):1054-67. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5512163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27626519?tool=bestpractice.com