Mieloma múltiplo

O mieloma múltiplo (MM) é um câncer hematológico incurável que se caracteriza pela proliferação de plasmócitos clonais na medula óssea.

As características mais comuns de sua manifestação são dor óssea e anemia. A doença também pode ser identificada através da investigação de fadiga, infecções, hipercalcemia ou comprometimento renal.

Os testes usados para estabelecer o diagnóstico incluem a eletroforese de proteínas urinárias e séricas, a imunofixação sérica e urinária, técnicas de detecção de cadeias leves livres no soro, exame da medula óssea e estudos de imagem (por exemplo, tomografia computadorizada de baixa dose de corpo inteiro).

O tratamento inicial inclui esquemas combinados que podem incluir um medicamento imunomodulador, um inibidor de proteassoma, um anticorpo monoclonal anti-CD38, um corticosteroide e, em alguns casos, quimioterapia.

Pacientes mais jovens sem comorbidades são possíveis candidatos ao transplante autólogo de células-tronco.

O MM é uma neoplasia maligna de plasmócitos. As células do mieloma proliferam-se e acumulam-se na medula óssea e secretam imunoglobulinas anormais (monoclonais) ou fragmentos de imunoglobulina (conhecidos como paraproteína ou proteína M). Isso pode resultar em complicações como hipercalcemia, doença óssea osteolítica, insuficiência renal, anemia e infecção.[1]Hallek M, Bergsagel PL, Anderson KC. Multiple myeloma: increasing evidence for a multistep transformation process. Blood. 1998 Jan 1;91(1):3-21. https://ashpublications.org/blood/article/91/1/3/260335/Multiple-Myeloma-Increasing-Evidence-for-a http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9414264?tool=bestpractice.com [2]Kyle RA, Rajkumar SV. Multiple myeloma. N Engl J Med. 2004 Oct 28;351(18):1860-73. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15509819?tool=bestpractice.com [Figure caption and citation for the preceding image starts]: A: eletroforese de proteínas séricas demonstrando uma imunoglobulina monoclonal. B: eletroforese com imunofixação no soro e na urina demonstrando uma imunoglobulina monoclonal e de cadeia leve livre (proteína de Bence Jones [PBJ])Cortesia do Dr. M Murali e do Clinical Immunology Laboratory, Massachusetts General Hospital; usado com permissão [Citation ends].