A cardiopatia congênita (CC) é a malformação congênita mais comum, embora ainda seja relativamente rara.
Centers for Disease Control and Prevention: facts about congenital heart defects
Opens in new window O rastreamento para CC fetal inclui ultrassonografia no segundo trimestre da gestação e exame clínico pós-parto; no entanto, as taxas de detecção são baixas.[1]Wren C, Richmond S, Donaldson L. Presentation of congenital heart disease in infancy: implications for routine examination. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1999 Jan;80(1):F49-53.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1720871
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10325813?tool=bestpractice.com
[2]Kardasevic M, Kardasevic A. The importance of heart murmur in the neonatal period and justification of echocardiographic review. Med Arch. 2014 Aug;68(4):282-4.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4240565
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25568554?tool=bestpractice.com
[3]Wasserman MA, Shea E, Cassidy C, et al. Recommendations for the adult cardiac sonographer performing echocardiography to screen for critical congenital heart disease in the newborn: from the American Society of Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr. 2021 Mar;34(3):207-22.
https://onlinejase.com/article/S0894-7317(20)30779-3/fulltext
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33518447?tool=bestpractice.com
A ecocardiografia fetal está se tornando o teste definitivo para o diagnóstico. A American Society of Echocardiography produziu recomendações sobre quando encaminhar para exames de imagem fetal, embora reconheça que existam diferenças locais nas indicações de encaminhamento, dependendo da população que está sendo examinada.[4]Moon-Grady AJ, Donofrio MT, Gelehrter S, et al. Guidelines and recommendations for performance of the fetal echocardiogram: an update from the American Society of Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr. 2023 Jul;36(7):679-723.
https://onlinejase.com/article/S0894-7317(23)00206-7/fulltext
O reconhecimento precoce de CC é importante porque o quadro clínico e a deterioração podem ser súbitos e alguns defeitos tratáveis podem causar inclusive a morte antes do diagnóstico.[1]Wren C, Richmond S, Donaldson L. Presentation of congenital heart disease in infancy: implications for routine examination. Arch Dis Child Fetal Neonatal Ed. 1999 Jan;80(1):F49-53.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1720871
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O tratamento cirúrgico e clínico da CC melhorou significativamente ao longo dos últimos 50 anos. As primeiras cirurgias cardíacas abertas bem-sucedidas para defeitos intracardíacos foram realizadas nos EUA na década de 1950.[5]Allen HD, Driscoll DJ, Feltes TF, et al. Moss and Adams' heart disease in infants, children, and adolescents. 7th ed. Philadelphia, PA: Lippincott Williams & Wilkins;xxv-vi.[6]Meisner H. Milestones in surgery: 60 years of open heart surgery. Thorac Cardiovasc Surg. 2014 Dec;62(8):645-50.
https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/html/10.1055/s-0034-1384802
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25083834?tool=bestpractice.com
[7]Cohn LH. Fifty years of open-heart surgery. Circulation. 2003 May 6;107(17):2168-70.
https://www.ahajournals.org/doi/10.1161/01.CIR.0000071746.50876.E2
Foi a introdução das máquinas de perfusão dos órgãos vitais, enquanto o cirurgião cuidadosamente corrigia um coração sem batimentos, que revolucionou o campo da cirurgia corretiva. Hoje espera-se uma sobrevida boa na fase adulta para a maioria dos bebês nascidos com CC.[8]Brida M, De Rosa S, Legendre A, et al. Acquired cardiovascular disease in adults with congenital heart disease. Eur Heart J. 2023 Nov 14;44(43):4533-48.
https://academic.oup.com/eurheartj/article/44/43/4533/7284092
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37758198?tool=bestpractice.com