Laceração de Mallory-Weiss

A laceração de Mallory-Weiss é responsável por 3% a 15% dos casos de hemorragia digestiva.

Apresenta-se comumente com hematêmese depois de um episódio de esforço recorrente para vomitar, vômitos, tosse ou outros esforços.

O diagnóstico definitivo é geralmente estabelecido por endoscopia digestiva alta.

A laceração de Mallory-Weiss é, em grande parte, autolimitada. Por isso, o tratamento é geralmente de suporte. O tratamento de emergência é reservado para os indivíduos que mostram sinais ou sintomas de instabilidade.

O tratamento de primeira linha para um paciente com sangramento ativo é a endoscopia terapêutica. A endoscopia também pode ajudar a descartar outras causas de hemorragia digestiva alta.

Em raros casos, pode ser necessário realizar uma angiografia com embolização das artérias que suprem a região ou um reparo cirúrgico para controlar o sangramento.

A laceração de Mallory-Weiss, também conhecida como síndrome de Mallory-Weiss (SMW), é caracterizada por ruptura ou laceração, muitas vezes ao longo da borda direita da junção gastroesofágica ou próximo a ela. Os pacientes se apresentam com hemorragia digestiva alta não varicosa. A hemorragia é geralmente autolimitada, cessando espontaneamente em 80% a 90% dos pacientes.[1]Sugawa C, Benishek D, Walt AJ. Mallory-Weiss syndrome: a study of 224 patients. Am J Surg. 1983;145:30-33. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6600377?tool=bestpractice.com

A patogênese não é completamente compreendida. Entretanto, a maioria dos pacientes relata laceração de Mallory-Weiss após um evento que provoca um súbito aumento do gradiente de pressão na junção gastroesofágica, como no esforço para vomitar, vômitos, tosse ou outros esforços.