Cefaleia enxaquecosa em adultos

A enxaqueca é um distúrbio neurológico crônico e episódico que possui um forte componente genético e, geralmente, manifesta-se na juventude até a meia-idade. Ela pode ter um efeito intenso sobre a qualidade de vida, mas costuma ser subdiagnosticada e subtratada.

Os pacientes relatam cefaleia intermitente e sintomas associados, como perturbações visuais, náuseas, vômitos e sensibilidade a luz ou ruídos (fotofobia e fonofobia).

Algumas mulheres apresentam enxaqueca menstrual, que costuma ocorrer nos 2 dias que antecedem a menstruação e nos 3 primeiros dias do período menstrual.

O diagnóstico é baseado na história e no exame físico. Exames laboratoriais ou de imagem não são essenciais para o diagnóstico.

As abordagens de tratamento devem ser individualizadas, levando em consideração as características, preferências e objetivos do paciente. O manejo envolve identificar e evitar fatores desencadeantes, além do uso de medicamentos e terapias não farmacológicas para tratar o ataque agudo e prevenir ataques futuros.

Tratamentos específicos para enxaqueca, como triptanos, lasmiditano e antagonistas do peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP), são preferenciais em vez de tratamentos inespecíficos. A neuromodulação não invasiva é um tratamento mais recente para sintomas agudos moderados a graves.

Terapias preventivas com eficácia comprovada incluem anticonvulsivantes, betabloqueadores, antagonistas de CGRP e toxina botulínica.

A enxaqueca é um distúrbio neurológico crônico e episódico que possui um forte componente genético e, geralmente, manifesta-se na juventude até a meia-idade. As principais características na história que sustentam um diagnóstico de enxaqueca são náuseas, fotofobia e capacidade reduzida de função, em conjunto com cefaleia. A aura de enxaqueca típica (um complexo de sintomas visuais, sensoriais ou de fala reversíveis) que precede ou surge durante a cefaleia é patognomônica da enxaqueca, mas ocorre apenas em 15% a 30% dos pacientes.[1]Hadjikhani N, Sanchez Del Rio M, Wu O, et al. Mechanisms of migraine aura revealed by functional MRI in human visual cortex. Proc Natl Acad Sci USA. 2001 Apr 10;98(8):4687-92. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC31895 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11287655?tool=bestpractice.com [2]Bashir A, Lipton RB, Ashina S, et al. Migraine and structural changes in the brain: a systematic review and meta-analysis. Neurology. 2013 Oct 1;81(14):1260-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3795609 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23986301?tool=bestpractice.com

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