Colesteatoma

Colesteatoma é o acúmulo de epitélio escamoso e detritos de queratina que geralmente compromete a orelha média e o processo mastoide.

Embora benigno, pode aumentar e invadir o osso adjacente.

Costuma se manifestar com otorreia malcheirosa com perda auditiva associada.

O diagnóstico é clínico e baseia-se na história e nos achados otoscópicos. A TC do osso temporal fornece a definição e a extensão da lesão.

O tratamento é remoção cirúrgica. O tratamento antimicrobiano tópico adjuvante pode ajudar a reduzir sintomas agudos no período pré-operatório.

As complicações incluem perda auditiva, recorrência, meningite, paralisia facial e uma fístula labiríntica.

Colesteatoma é definido como a presença de epitélio escamoso queratinizante na orelha média, ou em outras áreas pneumatizadas do osso temporal.[1]Fisch U, May JS, Linder T. Mastoidectomy and epitympanectomy. In: Fisch U, May JS, Linder T, et al. Tympanoplasty, mastoidectomy and stapes surgery. 2nd ed. Stuttgart, Germany: Georg Thieme Verlag; 2007:152-160. Esse epitélio queratinizante exibe crescimento independente, causando expansão e reabsorção do osso subjacente.[2]Lesser TH. Cholesteatoma. In: Roland NJ, McRae RD, McCombe AW, eds. Key topics in otolaryngology. 2nd ed. Informa Healthcare; 2001:35-37. Erosão focal do osso do canal externo com acúmulo de queratina é chamado de colesteatoma do canal externo.[3]Heilbrun ME, Salzman KL, Glastonbury CM, et al. External auditory canal cholesteatoma: clinical and imaging spectrum. AJNR Am J Neuroradiol. 2003 Apr;24(4):751-6. http://www.ajnr.org/cgi/content/full/24/4/751 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12695217?tool=bestpractice.com