Investigações
A leucopenia é comum, com linfopenia relatada em 98% dos pacientes no início da doença.[3] A linfopenia se deve a celularidades reduzidas de CD4 e CD8. A trombocitopenia é encontrada na presença de coagulopatia intravascular disseminada (CIVD).
leucopenia, linfopenia com celularidade reduzida de CD4 e CD8, trombocitopenia
Foi relatada leve elevação de aspartato transaminase (AST) e alanina aminotransferase (ALT) em 23% a 50% dos pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SARS), embora esse resultado mostre uma baixa especificidade para o diagnóstico da doença.[19]
AST e ALT elevadas
Anormalidade laboratorial inespecífica e comum. Indica lesão hepática ou lise dos eritrócitos sanguíneos.
elevado
Anormalidade laboratorial inespecífica e comum. Indica lesão muscular ou do miocárdio. Também foi relatada para disfunção ventricular esquerda.[4]
elevado
Todos os pacientes com sinais de infecção grave devem receber culturas de sangue e escarro para excluir outras causas de infecção do trato respiratório inferior, especialmente aqueles sem uma história epidemiológica típica para síndrome respiratória aguda grave (SARS).
negativa para infecção bacteriana
Todos os pacientes com sinais de infecção grave devem receber culturas de sangue e escarro para excluir outras causas de infecção do trato respiratório inferior, como pneumonia adquirida na comunidade, especialmente aqueles sem uma história epidemiológica típica para SARS.
negativa para Streptococcus pneumoniae ou outra bactéria infectante
Para descartar a presença de infecção por influenza.
negativa para os vírus da gripe (influenza) A e gripe (influenza) B
Para descartar a presença de infecção por influenza.
negativa para os vírus da gripe (influenza) A e gripe (influenza) B
Cerca de 20% a 25% dos casos possuem uma radiografia torácica normal na apresentação.[24][25]
Radiografias torácicas examinadas para infiltrados unilaterais ou bilaterais nas periferias das zonas inferiores. Os infiltrados se manifestam como consolidação irregular, confluente ou difusa ou sombreamento nodular. [Figure caption and citation for the preceding image starts]: Radiografia torácica de um paciente com síndrome respiratória aguda grave (SARS) mostrando opacidades multifocaisKetai L, et al. J Thorac Imaging. 2006;21:276-283; usada com permissão [Citation ends].
Cavitação, linfadenopatia hilar e derrame pleural não são normalmente observados.[26]
Pneumomediastino e pneumotórax geralmente ocorrem com ventilação assistida.[27]
infiltrados unilaterais ou bilaterais
Indicada para pacientes com dificuldade respiratória e cianose.
baixa saturação de oxigênio (SpO2 <90%)
Para um diagnóstico positivo baseado em teste da reação em cadeia da polimerase, o paciente deve ter 2 espécimes clínicos positivos de diferentes locais anatômicos ou espécimes positivos do mesmo local em 2 ocasiões separadas.[29]
Deve-se retirar amostra de múltiplas fontes de espécimes: espécimes de soro/plasma, nasofaríngeos e orofaríngeos (durante a primeira semana); espécimes de fezes, nasofaríngeos e orofaríngeos (após a primeira semana).
Amostras preferenciais são aspirado nasofaríngeo (geralmente negativo na primeira semana de infecção) ou swab da garganta obtido em um meio de transporte viral. Swabs de Dacron ou viscose com hastes de plástico devem ser usados ao invés dos com alginato de cálcio ou palitos de madeira. Os espécimes devem ser transportados em bolsas frias para manter a amostra a 4 °C (39.2 °F).
Espécimes de fezes ou amostras de sangue total em ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) também são apropriados.
A medição quantitativa de ácido ribonucleico (RNA) do coronavírus de síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV) no sangue com a técnica RT-PCR em tempo real tem uma taxa de detecção de 80% logo no 1º dia da doença.[32]
positiva para RNA específico para SARS-CoV
Realizada quando a SpO2 medida com oximetria de pulso for <90%.
baixa pressão parcial de oxigênio
Indicado em pacientes com sangramento espontâneo.
tempo de protrombina (TP) prolongado, dímeros D elevados
A imagem do tórax com TCAR deve ser realizada nos pacientes com radiografia torácica normal na apresentação e uma alta suspeita de SARS para a detecção de opacidades pulmonares.
Anormal em 67% dos pacientes com radiografia torácica inicialmente normal.[28]
opacidades em vidro fosco com espessamento interlobular septal ± condensação subpleural
Testado usando um ensaio de anticorpo imunofluorescente (ensaio de imunofluorescência) ou ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA).
Útil para vigilância epidemiológica e diagnóstico retrospectivo.
Os espécimes séricos devem ser coletados quando há a primeira suspeita de diagnóstico e posteriormente, se indicado.
A soroconversão geralmente ocorre 1 a 4 semanas (>90% após o 28º dia) após o surgimento dos sintomas, com uma resposta dos anticorpos (aumento de 4 vezes dos anticorpos de SARS-CoV) ocasionalmente detectada durante a primeira semana da doença, possivelmente detectada no final da segunda semana da doença, mas normalmente não detectada antes de >28 dias com a doença.[29][33]
aumento de 4 vezes nos anticorpos de SARS-CoV
A principal característica deste simples imunoensaio diagnóstico com swab é sua capacidade de detectar a presença de antígenos SARS-CoV (proteína de nucleocapsídeo) 45 a 60 minutos após a disponibilidade das amostras de fluido corporal.[34]
detecta a presença de antígeno SARS-CoV
Cinco anticorpos monoclonais contra a proteína de nucleocapsídeo recombinante do SARS-CoV foram desenvolvidos pela tecnologia de hibridomas. Candidatos potencialmente ideais para o desenvolvimento de ensaios diagnósticos iniciais e sensíveis para SARS-CoV.[35]
detectam a presença de SARS-CoV com alta especificidade
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