Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 30 anos se consulta nos meses do inverno com uma história de 2 dias de febre, tosse, cefaleia, faringite e fraqueza generalizada. Ela apresentava bom estado geral antes do início abrupto desses sintomas. Algumas doenças virais a afetaram durante o inverno, mas não com essa gravidade. Ela afirma haver colegas de trabalho doentes, e que não recebeu a vacina contra gripe (influenza) nesta estação.
Caso clínico #2
Durante o inverno, um lactente de 12 meses é levado ao pediatra com uma história de 2 dias de febre de 38.9 °C (102 °F), taquipneia, eritema da conjuntiva e congestão nasal com secreção transparente. Houve perda de apetite associada a um episódio de vômito. Foi relatada gripe (influenza) recentemente na região. Os pais estão preocupados, pois a criança não foi vacinada devido a uma história conhecida de alergia grave a ovos.
Outras apresentações
Influenza sazonal pode se apresentar raramente com uma doença do trato respiratório superior afebril mais típica do resfriado comum ou pode se apresentar predominantemente com febre e mialgia, com poucos sintomas respiratórios.[2] Pacientes em populações de alto risco (por exemplo, com doença crônica cardíaca ou pulmonar, diabetes mellitus, doença renal, hemoglobinopatia, imunossupressão, residência em instituições para cuidados crônicos, idade >50 anos ou terceiro trimestre de gestação) podem apresentar pneumonia viral primária ou pneumonia bacteriana secundária estabelecidas.[3] As características da pneumonia viral primária são febre persistente ou com agravamento na evolução, com dispneia ou outras dificuldades respiratórias.[4] Deve-se suspeitar de pneumonia bacteriana secundária se houver uma melhora inicial nos sintomas seguida de recaída da febre com tosse produtiva e dispneia. A radiografia torácica pode confirmar infiltrados pulmonares.
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