Epidemiologia

No total, 10% a 15% dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva preenchem os critérios para a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), com um aumento da incidência nos pacientes sob ventilação mecânica.[2][3][4]

A incidência da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é estimada em 64 casos em 100,000 pessoas, ou 190,000 casos por ano nos EUA. Essa taxa de incidência é 2 a 40 vezes maior que as estimativas anteriores, o que provavelmente não representa um aumento de incidência, mas sim uma subestimativa histórica.[5] A incidência de SDRA pode ser maior nos EUA que na Europa e em outros países desenvolvidos, embora evidências sugiram que as taxas nos EUA podem estar em declínio.[6][7]

A doença crítica, o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas são fatores predisponentes para a SDRA.[8][9][10]​​​​ A exposição prolongada a poluentes atmosféricos ambientais também aumenta o risco de desenvolvimento de SDRA.[11][12][13]​​​​​ Sexo, etnia e raça não foram definitivamente associados à incidência de SDRA.

A mortalidade da SDRA é de, aproximadamente, 30% a 50%, embora a mortalidade em grandes ensaios clínicos pareça estar diminuindo em ritmo constante.[3][5][14] A distinção entre SDRA leve (PaO₂/FiO₂ [pressão arterial de oxigênio/fração de oxigênio inspirado] 200-300), moderada (PaO₂/FiO₂ 100-200) e grave (PaO₂/FiO₂ ≤100) foi associada a desfechos clínicos.[1]​ Pesquisas em andamento sugerem que existem pelo menos dois subfenótipos distintos de SDRA, embora as implicações clínicas disto estejam sob investigação.[15][16][17]

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