Apendicite aguda
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Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
apendicite aguda não complicada
apendicectomia e cuidados de suporte
Uma vez feito o diagnóstico de apendicite aguda, não se deve administrar nada por via oral aos pacientes.
A fluidoterapia intravenosa deve ser iniciada.
A apendicectomia deve ser realizada imediatamente, pois o procedimento precoce reduz as chances de perfuração e de abscesso intra-abdominal.
Há 2 opções cirúrgicas para apendicectomia: aberta e laparoscópica. Em adultos, a escolha da apendicectomia geralmente depende da experiência do cirurgião.
Estudos mostraram que a apendicectomia laparoscópica apresenta resultados estéticos melhores, menor duração da internação hospitalar, menos dor pós-operatória e menor risco de infecção da ferida, em comparação com a apendicectomia aberta.[112]Jaschinski T, Mosch CG, Eikermann M, et al. Laparoscopic versus open surgery for suspected appendicitis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 28;(11):CD001546. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001546.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30484855?tool=bestpractice.com [113]Zhang G, Wu B. Meta-analysis of the clinical efficacy of laparoscopic appendectomy in the treatment of acute appendicitis. World J Emerg Surg. 2022 May 26;17(1):26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9137214 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35619101?tool=bestpractice.com [ ] For adults and adolescents with suspected appendicitis, how does laparoscopic appendectomy compare with conventional appendectomy?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2373/fullMostre-me a resposta[Evidência B]fa4844a4-7964-4c50-863e-ace57ad65ececcaBPara adultos e adolescentes com suspeita de apendicite, quais as diferenças entre apendicectomia laparoscópica e apendicectomia convencional?
A apendicectomia laparoscópica é recomendada em caso de apendicite não complicada.[114]Wei HB, Huang JL, Zheng ZH, et al. Laparoscopic versus open appendectomy: a prospective randomized comparison. Surg Endosc. 2010 Feb;24(2):266-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19517167?tool=bestpractice.com Também é considerada a abordagem mais segura em pacientes obesos.[116]Woodham BL, Cox MR, Eslick GD. Evidence to support the use of laparoscopic over open appendicectomy for obese individuals: a meta-analysis. Surg Endosc. 2012 Sep;26(9):2566-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22437955?tool=bestpractice.com
Em pacientes gestantes, a apendicectomia laparoscópica deve ser preferível à apendicectomia aberta, quando a cirurgia for indicada e houver expertise para laparoscopia disponível.[121]Liew AN, Lim KY, Quach D, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy in pregnancy: experience from a single institution and meta-analysis. ANZ J Surg. 2022 May;92(5):1071-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35373462?tool=bestpractice.com [122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com Ela é segura em termos dos riscos de perda fetal e de parto prematuro.[121]Liew AN, Lim KY, Quach D, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy in pregnancy: experience from a single institution and meta-analysis. ANZ J Surg. 2022 May;92(5):1071-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35373462?tool=bestpractice.com [122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com Comparada com a cirurgia por via aberta durante a gestação, a apendicectomia laparoscópica está associada a um período mais curto de internação hospitalar e à menor incidência de infecção do sítio cirúrgico.[122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com A laparoscopia é tecnicamente segura e viável durante a gestação.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [121]Liew AN, Lim KY, Quach D, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy in pregnancy: experience from a single institution and meta-analysis. ANZ J Surg. 2022 May;92(5):1071-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35373462?tool=bestpractice.com [122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com [123]Lee SH, Lee JY, Choi YY, et al. Laparoscopic appendectomy versus open appendectomy for suspected appendicitis during pregnancy: a systematic review and updated meta-analysis. BMC Surg. 2019 Apr 25;19(1):41. https://www.doi.org/10.1186/s12893-019-0505-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31023289?tool=bestpractice.com
Nas crianças, o tratamento não cirúrgico é viável, seguro e efetivo como tratamento inicial, a menos que haja presença de apendicolito.[2]Moris D, Paulson EK, Pappas TN. Diagnosis and management of acute appendicitis in adults: A Review. JAMA. 2021 Dec 14;326(22):2299-311. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34905026?tool=bestpractice.com [7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com No entanto, nos EUA, o padrão de cuidados habitual para o tratamento da apendicite não complicada nas crianças continua sendo cirúrgico.
A apendicectomia laparoscópica diminui a incidência de complicações pós-operatórias gerais, incluindo infecção da ferida e duração total da internação hospitalar.[109]Neogi S, Banerjee A, Panda SS, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy for complicated appendicitis in children: A systematic review and meta-analysis. J Pediatr Surg. 2022 Mar;57(3):394-405. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34332757?tool=bestpractice.com [112]Jaschinski T, Mosch CG, Eikermann M, et al. Laparoscopic versus open surgery for suspected appendicitis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 28;(11):CD001546. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001546.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30484855?tool=bestpractice.com [117]Katkhouda N, Mason RJ, Towfigh S, et al. Laparoscopic versus open appendectomy: a prospective randomized double-blind study. Ann Surg. 2005 Sep;242(3):439-48; discussion 448-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1357752 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16135930?tool=bestpractice.com [118]Billingham MJ, Basterfield SJ. Pediatric surgical technique: laparoscopic or open approach? A systematic review and meta-analysis. Eur J Pediatr Surg. 2010 Mar;20(2):73-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19882502?tool=bestpractice.com [119]Zhang S, Du T, Jiang X, et al. Laparoscopic appendectomy in children with perforated appendicitis: a meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2017 Aug;27(4):262-66. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28472016?tool=bestpractice.com [120]Yu MC, Feng YJ, Wang W, et al. Is laparoscopic appendectomy feasible for complicated appendicitis ?A systematic review and meta-analysis. Int J Surg. 2017 Apr;40:187-97. https://www.doi.org/10.1016/j.ijsu.2017.03.022 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28302449?tool=bestpractice.com [127]Lintula H, Kokki H, Vanamo K, et al. Laparoscopy in children with complicated appendicitis. J Pediatr Surg. 2002 Sep;37(9):1317-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12194123?tool=bestpractice.com
Alguns pacientes com apendicite não complicada podem receber alta com segurança após uma apendicectomia laparoscópica sem internação hospitalar, desde que estejam estabelecidos localmente uma via ambulatorial com os protocolos do programa ERAS (Enhanced Recovery After Surgery) bem definidos e as informações/consentimento do paciente.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [125]de Wijkerslooth EML, Bakas JM, van Rosmalen J, et al. Same-day discharge after appendectomy for acute appendicitis: a systematic review and meta-analysis. Int J Colorectal Dis. 2021 Jun;36(6):1297-309. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8119270 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33575890?tool=bestpractice.com A implementação do ERAS após a apendicectomia laparoscópica tem taxas similares de morbidade e de reinternação, comparada com a assistência convencional.[126]Trejo-Ávila ME, Romero-Loera S, Cárdenas-Lailson E, et al. Enhanced recovery after surgery protocol allows ambulatory laparoscopic appendectomy in uncomplicated acute appendicitis: a prospective, randomized trial. Surg Endosc. 2019 Feb;33(2):429-36. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29987566?tool=bestpractice.com
Os pacientes com índices APACHE (avaliação de fisiologia aguda e doença crônica) mais altos parecem ter um maior risco de desenvolver complicações pós-operatórias. [ Sistema de escore APACHE II Opens in new window ]
Demonstra suturas interrompidas, suturas em colchoeiro verticais, suturas em colchoeiro horizontais, suturas subcutitulares contínuas e suturas contínuas.
Como inserir uma cânula venosa periférica no dorso da mão.
antibioticoterapia intravenosa pré-operatória
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Uma dose única pré-operatória de um antibiótico de amplo espectro deve ser administrada aos pacientes com apendicite não complicada submetidos à apendicectomia no momento da cirurgia.
Nos adultos, os exemplos de esquemas adequados incluem a ceftriaxona, a cefotaxima ou cefotetana associada a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Nos pacientes com alergia a betalactâmicos, as opções incluem ciprofloxacino ou levofloxacino associado a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com A cefotetana é uma opção menos desejável devido à crescente resistência das bactérias anaeróbias a este agente e à possível diminuição da eficácia.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com A cefotetana é uma opção menos desejável devido à crescente resistência das bactérias anaeróbias a este agente e à possível diminuição da eficácia.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Nas crianças, os exemplos de esquemas adequados incluem ceftriaxona associada a metronidazol, piperacilina/tazobactam, ou ciprofloxacino associado a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Antibióticos pós-operatórios não são indicados para esses pacientes.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Opções primárias
Adultos
ceftriaxona: 2 g por via intravenosa em dose única
ou
cefotaxima: 1-2 g por via intravenosa em dose única
ou
cefotetana: 2 g por via intravenosa em dose única
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa em dose única
ou
Crianças
ceftriaxona: 50-75 mg/kg por via intravenosa em dose única, máximo de 2000 mg/dose
e
metronidazol: 15 mg/kg por via intravenosa em dose única, máximo de 500 mg/dose
ou
Crianças
piperacilina/tazobactam: 80-100 mg/kg por via intravenosa em dose única, máximo de 3000 mg/dose
Mais piperacilina/tazobactamA dose refere-se ao componente de piperacilina.
Opções secundárias
Adultos
ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa em dose única
ou
levofloxacino: 500 mg por via intravenosa em dose única
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa em dose única
ou
Crianças
ciprofloxacino: 10 mg/kg por via intravenosa em dose única, máximo de 400 mg/dose
e
metronidazol: 15 mg/kg por via intravenosa em dose única, máximo de 500 mg/dose
terapia apenas com antibióticos
Antibióticos isolados para o tratamento da apendicite não complicada podem ser bem sucedidos em determinados pacientes que desejam evitar a cirurgia e que aceitam o risco de até 39% de recorrência.[80]de Almeida Leite RM, Seo DJ, Gomez-Eslava B, et al. Nonoperative vs operative management of uncomplicated acute appendicitis: a systematic review and meta-analysis. JAMA Surg. 2022 Sep 1;157(9):828-34. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9330355 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35895073?tool=bestpractice.com Nesses casos, recomenda-se que o diagnóstico de apendicite não complicada seja confirmado por um exame de imagem, e que as expectativas do paciente sejam administradas por um processo de tomada de decisão compartilhada.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [81]Salminen P, Tuominen R, Paajanen H, et al. Five-year follow-up of antibiotic therapy for uncomplicated acute appendicitis in the APPAC randomized clinical trial. JAMA. 2018 Sep 25;320(12):1259-65. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6233612 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30264120?tool=bestpractice.com [82]Sakran JV, Mylonas KS, Gryparis A, et al. Operation versus antibiotics--The "appendicitis conundrum" continues: A meta-analysis. J Trauma Acute Care Surg. 2017 Jun;82(6):1129-37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28338596?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com As evidências que apoiam o tratamento não cirúrgico da apendicite continuam conflitantes, e são necessárias pesquisas adicionais.[84]Emile SH, Sakr A, Shalaby M, et al. Efficacy and safety of non-operative management of uncomplicated acute appendicitis compared to appendectomy: an umbrella review of systematic reviews and meta-analyses. World J Surg. 2022 May;46(5):1022-38. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8756749 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35024922?tool=bestpractice.com [85]Herrod PJJ, Kwok AT, Lobo DN. Randomized clinical trials comparing antibiotic therapy with appendicectomy for uncomplicated acute appendicitis: meta-analysis. BJS Open. 2022 Jul 7;6(4):zrac100. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9379374 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35971796?tool=bestpractice.com [86]Talan DA, Di Saverio S. Treatment of acute uncomplicated appendicitis. N Engl J Med. 2021 Sep 16;385(12):1116-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34525287?tool=bestpractice.com [87]Meier J, Stevens A, Bhat A, et al. Outcomes of nonoperative vs operative management of acute aAppendicitis in Older Adults in the US. JAMA Surg. 2023 Jun 1;158(6):625-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/37017955?tool=bestpractice.com Há mais evidências que apoiam uma abordagem não cirúrgica nas crianças que nos adultos.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [81]Salminen P, Tuominen R, Paajanen H, et al. Five-year follow-up of antibiotic therapy for uncomplicated acute appendicitis in the APPAC randomized clinical trial. JAMA. 2018 Sep 25;320(12):1259-65. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6233612 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30264120?tool=bestpractice.com [82]Sakran JV, Mylonas KS, Gryparis A, et al. Operation versus antibiotics--The "appendicitis conundrum" continues: A meta-analysis. J Trauma Acute Care Surg. 2017 Jun;82(6):1129-37. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28338596?tool=bestpractice.com [88]Georgiou R, Eaton S, Stanton MP, et al. Efficacy and safety of nonoperative treatment for acute appendicitis: a meta-analysis. Pediatrics. 2017 Mar;139(3). http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28213607?tool=bestpractice.com [89]Gorter RR, The SML, Gorter-Stam MAW, et al. Systematic review of nonoperative versus operative treatment of uncomplicated appendicitis. J Pediatr Surg. 2017 Aug;52(8):1219-27. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28449821?tool=bestpractice.com [90]Podda M, Cillara N, Di Saverio S, et al. Antibiotics-first strategy for uncomplicated acute appendicitis in adults is associated with increased rates of peritonitis at surgery. A systematic review with meta-analysis of randomized controlled trials comparing appendectomy and non-operative management with antibiotics. Surgeon. 2017 Oct;15(5):303-14. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28284517?tool=bestpractice.com [91]Kessler U, Mosbahi S, Walker B, et al. Conservative treatment versus surgery for uncomplicated appendicitis in children: a systematic review and meta-analysis. Arch Dis Child. 2017 Dec;102(12):1118-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28818844?tool=bestpractice.com [92]Harnoss JC, Zelienka I, Probst P, et al. Antibiotics versus surgical therapy for uncomplicated appendicitis: systematic review and meta-analysis of controlled trials (PROSPERO 2015: CRD42015016882). Ann Surg. 2017 May;265(5):889-900. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27759621?tool=bestpractice.com [93]Rollins KE, Varadhan KK, Neal KR, et al. Antibiotics versus appendicectomy for the treatment of uncomplicated acute appendicitis: an updated meta-analysis of randomised controlled trials. World J Surg. 2016 Oct;40(10):2305-18. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27199000?tool=bestpractice.com
Nos adultos, a antibioticoterapia inicial deve ser com um antibiótico de amplo espectro, como ceftriaxona, cefotaxima, cefepima, ou ceftazidima associada a metronidazol (ou ciprofloxacino ou levofloxacino associados a metronidazol quando os betalactâmicos forem contraindicados).[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Piperacilina/tazobactam também é uma opção. Nos pacientes com risco de infecção por organismos resistentes a antimicrobianos, as opções de antibióticos incluem ertapeném, imipeném/cilastatina, meropeném ou aztreonam associado a vancomicina e metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Após uma melhora clínica em 1 a 3 dias, os antibióticos podem ser trocados para um esquema oral para completar uma duração total de 7 a 10 dias. As opções orais incluem ciprofloxacino ou levofloxacino associados a metronidazol, ou amoxicilina/ácido clavulânico (se as taxas locais de resistência da E.Coli forem <10%).[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Nas crianças, a antibioticoterapia inicial deve ser com um esquema antibiótico de amplo espectro, como ceftriaxona ou cefotaxima associadas a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Piperacilina/tazobactam também é uma opção.[83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com O ciprofloxacino associado a metronidazol pode ser usado se os betalactâmicos forem contraindicados.[83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Nos pacientes com risco de infecção por organismos resistentes a antimicrobianos, as opções de antibióticos incluem o ertapeném, imipeném/cilastatina ou meropeném.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com Após uma melhora clínica em 1 a 2 dias, os antibióticos podem ser trocados por um esquema oral para completar uma duração total de 7 a 10 dias. As opções orais incluem amoxicilina/ácido clavulânico ou ciprofloxacino associado a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Uma abordagem baseada apenas em antibióticos não é recomendada se houver apendicolito, pois o tratamento não cirúrgico apresenta uma taxa de fracasso significativa.[2]Moris D, Paulson EK, Pappas TN. Diagnosis and management of acute appendicitis in adults: A Review. JAMA. 2021 Dec 14;326(22):2299-311. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34905026?tool=bestpractice.com [7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [95]CODA Collaborative., Flum DR, Davidson GH, et al. A randomized trial comparing antibiotics with appendectomy for appendicitis. N Engl J Med. 2020 Nov 12;383(20):1907-19. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa2014320 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33017106?tool=bestpractice.com
A abordagem conservadora deve ser evitada nas pacientes gestantes.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com
Opções primárias
Adultos: terapia inicial
ceftriaxona: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas
ou
cefotaxima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas
ou
ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
piperacilina/tazobactam: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamA dose consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam (dose de 3.375 g) ou 4 g de piperacilina associada a 0.5 g de tazobactam (dose de 4.5 g).
ou
Crianças: terapia inicial
ceftriaxona: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 2000 mg/dia
ou
cefotaxima: 150-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 2000 mg/dia
--E--
metronidazol: 30-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas, máximo de 1500 mg/dia; ou 30 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas, máximo de 1000 mg/dose (peso corporal <80 kg) ou 1500 mg/dose (peso corporal ≥80 kg)
ou
Crianças: terapia inicial
piperacilina/tazobactam: 240-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 4000 mg/dose
Mais piperacilina/tazobactamA dose refere-se ao componente de piperacilina.
Opções secundárias
Adultos: terapia inicial
ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
ertapeném: 1 g por via intravenosa a cada 24 horas
ou
Adultos: terapia inicial
imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 8 horas
Mais imipeném/cilastatinaA dose refere-se ao componente de imipeném.
ou
Adultos: terapia inicial
meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
aztreonam: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
e
vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
e
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Crianças: terapia inicial
ciprofloxacino: 10-15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 400 mg/dose
e
metronidazol: 30-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas, máximo de 1500 mg/dia; ou 30 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas, máximo de 1000 mg/dose (peso corporal <80 kg) ou 1500 mg/dose (peso corporal ≥80 kg)
Opções terciárias
Adultos: terapia de redução gradual
ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
levofloxacino: 750 mg por via oral uma vez ao dia
--E--
metronidazol: 500 mg por via oral três vezes ao dia
ou
Adultos: terapia de redução gradual
amoxicilina/ácido clavulânico: 875 mg por via oral duas a três vezes ao dia
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
Crianças: terapia de redução gradual
ciprofloxacino: 10-15 mg/kg por via oral duas vezes ao dia, máximo de 500 mg/dose
e
metronidazol: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas, máximo de 4000 mg/dia
ou
Crianças: terapia de redução gradual
amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade e <40 kg de peso corporal: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas; crianças ≥3 meses de idade e <40 kg de peso corporal: 25-45 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas, ou 20-40 mg/kg/dia administrados em 3 doses fracionadas
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
debilitado, com perfuração ou abscesso
antibioticoterapia por via intravenosa + cuidados de suporte
Esses pacientes têm evidência de perfuração, massa ou abscesso.
O manejo inicial inclui manter o paciente sem tomar nada por via oral e iniciar fluidoterapia intravenosa. Os pacientes que estão em choque devem receber um bolus de fluidoterapia intravenosa para ajudar a manter uma frequência de pulso e pressão arterial estáveis.[97]National Institute for Health and Care Excellence. Intravenous fluid therapy in adults in hospital. May 2017 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/cg174 Consulte Choque.
Em seguida, deve-se administrar fluidoterapia intravenosa de manutenção até que a condição do paciente melhore e ele possa tolerar uma dieta oral.
Os antibióticos intravenosos devem ser iniciados imediatamente.
Nos adultos, as opções incluem: ceftriaxona, cefotaxima, cefepima, ceftazidima, ciprofloxacino ou levofloxacino associado a metronidazol; ou piperacilina/tazobactam. Para as infecções mais graves, os pacientes que correrem risco de infecção por organismos resistentes a antimicrobianos ou que tiverem infecções associadas à assistência, as opções de antibióticos incluem o ertapeném, imipeném/cilastatina, meropeném, ou aztreonam associado a vancomicina e metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Nas crianças, as opções de antibióticos incluem ceftriaxona ou cefotaxima associadas a metronidazol, ou piperacilina/tazobactam. Nos pacientes com alergia a betalactâmicos ou outras contraindicações aos esquemas anteriores, pode-se usar ciprofloxacino associado a metronidazol.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [83]Sartelli M, Chichom-Mefire A, Labricciosa FM, et al. The management of intra-abdominal infections from a global perspective: 2017 WSES guidelines for management of intra-abdominal infections. World J Emerg Surg. 2017 Jul 10;12:29. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5504840 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28702076?tool=bestpractice.com [94]Mazuski JE, Tessier JM, May AK, et al. The Surgical Infection Society revised guidelines on the management of intra-abdominal infection. Surg Infect (Larchmt). 2017 Jan;18(1):1-76. https://www.doi.org/10.1089/sur.2016.261 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28085573?tool=bestpractice.com
Tamb´ém se pode usar uma combinação de esquemas de antibioticoterapia com base nas sensibilidades e nos protocolos locais.[21]Brunicardi FC, Andersen DK, Billiar TR, et al, eds. The appendix. In: Schwartz's principles of surgery. 8th ed. New York, NY: McGraw-Hill; 2005:1119-37.
É necessário continuar com os antibióticos até que a febre desapareça e a leucocitose seja corrigida.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com
Pacientes com índices APACHE (avaliação de fisiologia aguda e doença crônica) mais altos parecem ter um maior risco de desenvolver complicações pós-operatórias. [ Sistema de escore APACHE II Opens in new window ]
Opções primárias
Adultos: terapia inicial
ceftriaxona: 1-2 g por via intravenosa a cada 24 horas
ou
cefotaxima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
cefepima: 2 g por via intravenosa a cada 8-12 horas
ou
ceftazidima: 2 g por via intravenosa a cada 8 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
piperacilina/tazobactam: 3.375 a 4.5 g por via intravenosa a cada 6 horas
Mais piperacilina/tazobactamA dose consiste em 3 g de piperacilina associada a 0.375 g de tazobactam (dose de 3.375 g) ou 4 g de piperacilina associada a 0.5 g de tazobactam (dose de 4.5 g).
ou
Crianças: terapia inicial
ceftriaxona: 50-100 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 12-24 horas, máximo de 2000 mg/dia
ou
cefotaxima: 150-200 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 2000 mg/dia
--E--
metronidazol: 30-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas, máximo de 1500 mg/dia; ou 30 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas, máximo de 1000 mg/dose (peso corporal <80 kg) ou 1500 mg/dose (peso corporal ≥80 kg)
ou
Crianças: terapia inicial
piperacilina/tazobactam: 240-400 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 6-8 horas, máximo de 4000 mg/dose
Mais piperacilina/tazobactamA dose refere-se ao componente de piperacilina.
Opções secundárias
Adultos: terapia inicial
ciprofloxacino: 400 mg por via intravenosa a cada 12 horas
ou
levofloxacino: 750 mg por via intravenosa a cada 24 horas
--E--
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
ertapeném: 1 g por via intravenosa a cada 24 horas
ou
Adultos: terapia inicial
imipeném/cilastatina: 500 mg por via intravenosa a cada 6 horas, ou 1000 mg a cada 8 horas
Mais imipeném/cilastatinaA dose refere-se ao componente de imipeném.
ou
Adultos: terapia inicial
meropeném: 1 g por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Adultos: terapia inicial
aztreonam: 1-2 g por via intravenosa a cada 8 horas
e
vancomicina: 15-20 mg/kg por via intravenosa a cada 8-12 horas
Mais vancomicinaAjustar a dose de acordo com o nível de vancomicina sérica.
e
metronidazol: 500 mg por via intravenosa a cada 8 horas
ou
Crianças: terapia inicial
ciprofloxacino: 10-15 mg/kg por via intravenosa a cada 12 horas, máximo de 400 mg/dose
e
metronidazol: 30-40 mg/kg/dia por via intravenosa administrados em doses fracionadas a cada 8 horas, máximo de 1500 mg/dia; ou 30 mg/kg por via intravenosa a cada 24 horas, máximo de 1000 mg/dose (peso corporal <80 kg) ou 1500 mg/dose (peso corporal ≥80 kg)
Opções terciárias
Adultos: terapia de redução gradual
ciprofloxacino: 500 mg por via oral duas vezes ao dia
ou
levofloxacino: 750 mg por via oral uma vez ao dia
--E--
metronidazol: 500 mg por via oral três vezes ao dia
ou
Adultos: terapia de redução gradual
amoxicilina/ácido clavulânico: 875 mg por via oral duas a três vezes ao dia
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
ou
Crianças: terapia de redução gradual
ciprofloxacino: 10-15 mg/kg por via oral duas vezes ao dia, máximo de 500 mg/dose
e
metronidazol: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em 4 doses fracionadas, máximo de 4000 mg/dia
ou
Crianças: terapia de redução gradual
amoxicilina/ácido clavulânico: crianças <3 meses de idade e <40 kg de peso corporal: 30 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas; crianças ≥3 meses de idade e <40 kg de peso corporal: 25-45 mg/kg/dia por via oral administrados em 2 doses fracionadas, ou 20-40 mg/kg/dia administrados em 3 doses fracionadas
Mais amoxicilina/ácido clavulânicoA dose se refere ao componente amoxicilina.
apendicectomia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Há 2 opções cirúrgicas para apendicectomia: aberta e laparoscópica. Em adultos, a escolha da apendicectomia geralmente depende da experiência do cirurgião.
Estudos mostraram que a apendicectomia laparoscópica apresenta resultados estéticos melhores, menor duração da internação hospitalar, dor pós-operatória reduzida e menor risco de infecção de feridas, em comparação com a apendicectomia aberta.[112]Jaschinski T, Mosch CG, Eikermann M, et al. Laparoscopic versus open surgery for suspected appendicitis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 28;(11):CD001546. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001546.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30484855?tool=bestpractice.com [ ] For adults and adolescents with suspected appendicitis, how does laparoscopic appendectomy compare with conventional appendectomy?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2373/fullMostre-me a resposta[Evidência B]fa4844a4-7964-4c50-863e-ace57ad65ececcaBPara adultos e adolescentes com suspeita de apendicite, quais as diferenças entre apendicectomia laparoscópica e apendicectomia convencional?
A apendicectomia laparoscópica é recomendada para apendicite complicada e perfurada.[114]Wei HB, Huang JL, Zheng ZH, et al. Laparoscopic versus open appendectomy: a prospective randomized comparison. Surg Endosc. 2010 Feb;24(2):266-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19517167?tool=bestpractice.com [115]Yau KK, Siu WT, Tang CN, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for complicated appendicitis. J Am Coll Surg. 2007 Jul;205(1):60-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17617333?tool=bestpractice.com Também é considerada a abordagem mais segura em pacientes obesos.[116]Woodham BL, Cox MR, Eslick GD. Evidence to support the use of laparoscopic over open appendicectomy for obese individuals: a meta-analysis. Surg Endosc. 2012 Sep;26(9):2566-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22437955?tool=bestpractice.com Em pacientes gestantes, a apendicectomia laparoscópica deve ser preferível à apendicectomia aberta, quando a cirurgia for indicada e houver expertise para laparoscopia disponível.[121]Liew AN, Lim KY, Quach D, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy in pregnancy: experience from a single institution and meta-analysis. ANZ J Surg. 2022 May;92(5):1071-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35373462?tool=bestpractice.com [122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com Ela é tecnicamente viável e segura em termos dos riscos de perda fetal e parto prematuro.[121]Liew AN, Lim KY, Quach D, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy in pregnancy: experience from a single institution and meta-analysis. ANZ J Surg. 2022 May;92(5):1071-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35373462?tool=bestpractice.com [122]Zeng Q, Aierken A, Gu SS, et al. Laparoscopic versus open appendectomy for appendicitis in pregnancy: systematic review and meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2021 May 3;31(5):637-44. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33935257?tool=bestpractice.com Comparada com a cirurgia por via aberta durante a gestação, a apendicectomia laparoscópica está associada a um período mais curto de internação hospitalar e a uma menor incidência de infecção do sítio cirúrgico.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [123]Lee SH, Lee JY, Choi YY, et al. Laparoscopic appendectomy versus open appendectomy for suspected appendicitis during pregnancy: a systematic review and updated meta-analysis. BMC Surg. 2019 Apr 25;19(1):41. https://www.doi.org/10.1186/s12893-019-0505-9 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31023289?tool=bestpractice.com [128]Zhang J, Wang M, Xin Z, et al. Updated evaluation of laparoscopic vs. open appendicectomy during pregnancy: a systematic review and meta-analysis. Front Surg. 2021;8:720351. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8495069 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34631781?tool=bestpractice.com
Em crianças, a apendicectomia laparoscópica diminui a incidência de complicações pós-operatórias gerais, incluindo infecção da ferida e a duração total da internação hospitalar.[109]Neogi S, Banerjee A, Panda SS, et al. Laparoscopic versus open appendicectomy for complicated appendicitis in children: A systematic review and meta-analysis. J Pediatr Surg. 2022 Mar;57(3):394-405. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/34332757?tool=bestpractice.com [112]Jaschinski T, Mosch CG, Eikermann M, et al. Laparoscopic versus open surgery for suspected appendicitis. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Nov 28;(11):CD001546. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD001546.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30484855?tool=bestpractice.com [117]Katkhouda N, Mason RJ, Towfigh S, et al. Laparoscopic versus open appendectomy: a prospective randomized double-blind study. Ann Surg. 2005 Sep;242(3):439-48; discussion 448-50. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1357752 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16135930?tool=bestpractice.com [118]Billingham MJ, Basterfield SJ. Pediatric surgical technique: laparoscopic or open approach? A systematic review and meta-analysis. Eur J Pediatr Surg. 2010 Mar;20(2):73-7. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19882502?tool=bestpractice.com [119]Zhang S, Du T, Jiang X, et al. Laparoscopic appendectomy in children with perforated appendicitis: a meta-analysis. Surg Laparosc Endosc Percutan Tech. 2017 Aug;27(4):262-66. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28472016?tool=bestpractice.com [120]Yu MC, Feng YJ, Wang W, et al. Is laparoscopic appendectomy feasible for complicated appendicitis ?A systematic review and meta-analysis. Int J Surg. 2017 Apr;40:187-97. https://www.doi.org/10.1016/j.ijsu.2017.03.022 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28302449?tool=bestpractice.com [127]Lintula H, Kokki H, Vanamo K, et al. Laparoscopy in children with complicated appendicitis. J Pediatr Surg. 2002 Sep;37(9):1317-20. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12194123?tool=bestpractice.com
Como inserir uma cânula venosa periférica no dorso da mão.
Demonstra suturas interrompidas, suturas em colchoeiro verticais, suturas em colchoeiro horizontais, suturas subcutitulares contínuas e suturas contínuas.
drenagem ± apendicectomia tardia
Tratamento recomendado para TODOS os pacientes no grupo de pacientes selecionado
Geralmente, o abscesso ocorre como uma progressão do processo da doença, especialmente após a perfuração.
Apresenta-se com massa dolorosa no quadrante inferior direito, febre oscilante e leucocitose. Uma ultrassonografia ou tomografia computadorizada (TC) mostrará o abscesso.
O tratamento inicial em adultos e crianças inclui antibióticos intravenosos e drenagem do abscesso cirúrgica ou guiada por TC.
Se houver melhora clínica e os sinais e sintomas forem completamente resolvidos, a apendicectomia tardia pode não ser necessária.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [98]Mason RJ. Surgery for appendicitis: is it necessary? Surg Infect (Larchmt). 2008 Aug;9(4):481-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18687030?tool=bestpractice.com [99]Deakin DE, Ahmed I. Interval appendicectomy after resolution of adult inflammatory appendix mass - is it necessary? Surgeon. 2007 Feb;5(1):45-50. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17313128?tool=bestpractice.com [100]Andersson RE, Petzold MG. Nonsurgical treatment of appendiceal abscess or phlegmon: a systematic review and meta-analysis. Ann Surg. 2007 Nov;246(5):741-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17968164?tool=bestpractice.com [101]Rushing A, Bugaev N, Jones C, et al. Management of acute appendicitis in adults: a practice management guideline from the Eastern Association for the Surgery of Trauma. J Trauma Acute Care Surg. 2019 Jul;87(1):214-24. https://www.east.org/education-resources/practice-management-guidelines/details/acute-appendicitis-in-adults-management-of http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30908453?tool=bestpractice.com A apendicectomia tardia deve ser realizada se os sintomas não desaparecerem completamente e/ou os sintomas recorrerem.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [13]Gorter RR, Eker HH, Gorter-Stam MA, et al. Diagnosis and management of acute appendicitis. EAES consensus development conference 2015. Surg Endosc. 2016 Nov;30(11):4668-90. https://www.doi.org/10.1007/s00464-016-5245-7 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27660247?tool=bestpractice.com A apendicectomia tardia também é recomendada em todos os pacientes com mais de 30 anos de idade com apendicite complicada inicialmente tratada de forma não cirúrgica; além disso, qualquer paciente com idade ≥40 anos com apendicite não complicada que tenha tratamento conservador sem apendicectomia tardia deve ser submetido a rastreamento com colonoscopia e TC de dose completa com contraste a intervalos regulares, uma vez que a incidência de neoplasias apendiculares é alta.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [102]Hayes D, Reiter S, Hagen E, et al. Is interval appendectomy really needed? A closer look at neoplasm rates in adult patients undergoing interval appendectomy after complicated appendicitis. Surg Endosc. 2021 Jul;35(7):3855-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32676725?tool=bestpractice.com A apendicectomia tardia também pode ser usada para identificar os pacientes com neoplasia apendicular subjacente; a apendicectomia tardia pode reduzir o risco futuro de neoplasia do apêndice, particularmente no contexto de uma apendicite complicada.[103]Mällinen J, Rautio T, Grönroos J, et al. Risk of appendiceal neoplasm in periappendicular abscess in patients treated with interval appendectomy vs follow-up with magnetic resonance imaging: 1-Year outcomes of the prei-appendicitis acuta randomized clinical trial. JAMA Surg. 2019 Mar 1;154(3):200-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6439633 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30484824?tool=bestpractice.com [104]Darwazeh G, Cunningham SC, Kowdley GC. A systematic review of perforated appendicitis and phlegmon: interval appendectomy or wait-and-see? Am Surg. 2016 Jan;82(1):11-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26802841?tool=bestpractice.com O risco de neoplasia do apêndice nos pacientes tratados com tratamento não cirúrgico de uma apendicite complicada é de 11%, aumentando para 16% nos pacientes com 50 anos ou mais e 43% nos pacientes com mais de 80 anos.[102]Hayes D, Reiter S, Hagen E, et al. Is interval appendectomy really needed? A closer look at neoplasm rates in adult patients undergoing interval appendectomy after complicated appendicitis. Surg Endosc. 2021 Jul;35(7):3855-60. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32676725?tool=bestpractice.com [105]Peltrini R, Cantoni V, Green R, et al. Risk of appendiceal neoplasm after interval appendectomy for complicated appendicitis: a systematic review and meta-analysis. Surgeon. 2021 Dec;19(6):e549-58. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33640282?tool=bestpractice.com [106]Skendelas JP, Alemany VS, Au V, et al. Appendiceal adenocarcinoma found by surgery for acute appendicitis is associated with older age. BMC Surg. 2021 May 2;21(1):228. https://www.doi.org/10.1186/s12893-021-01224-0 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33934697?tool=bestpractice.com
Para os pacientes com flegmão ou abscesso, o tratamento continua sujeito a debate. As evidências mais recentes sugerem que a apendicectomia laparoscópica está associada a menos reinternações e menos intervenções adicionais que o tratamento conservador, desde que haja expertise avançada para laparoscopia disponível.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com [107]Ahmed A, Feroz SH, Dominic JL, et al. Is emergency appendicectomy better than elective appendicectomy for the treatment of appendiceal phlegmon?: a review. Cureus. 2020 Dec 12;12(12):e12045. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7802400 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33447475?tool=bestpractice.com No entanto, o tratamento não cirúrgico com antibióticos e, se disponível, drenagem percutânea guiada por imagem, é uma alternativa razoável se o paciente estiver estável e uma apendicectomia laparoscópica não estiver disponível, embora faltem evidências para seu uso de maneira rotineira.[7]Di Saverio S, Podda M, De Simone B, et al. Diagnosis and treatment of acute appendicitis: 2020 update of the WSES Jerusalem guidelines. World J Emerg Surg. 2020 Apr 15;15(1):27. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7386163 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32295644?tool=bestpractice.com
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