Prognóstico

O diabetes do tipo 1 não tratado é uma condição fatal devido à cetoacidose diabética (consulte nosso tópico Cetoacidose diabética). Níveis de glicose consistentemente elevados no diabetes do tipo 1 são um fator de risco para complicações crônicas, como cegueira, insuficiência renal, amputações de pés e ataques cardíacos. O controle glicêmico intensivo mostrou diminuir a incidência de doença micro e macrovascular no diabetes do tipo 1.[126][127][128][129][130] Demonstrou-se que a menor incidência de doença macrovascular persiste por até 30 anos.[131] [ Cochrane Clinical Answers logo ] Até mesmo poucos anos de controle glicêmico intensivo se traduzem em taxas reduzidas de complicações micro e macrovasculares nos 10 anos seguintes.[127][132] O National Institute for Health and Care Excellence (NICE) no Reino Unido recomenda manter a hemoglobina glicosilada (HbA1c) <48 mmol/mol (6.5%) para prevenir complicações na maioria das pacientes adultas não gestantes com diabetes do tipo 1.[36][34] Metas menos estritas podem ser apropriadas para alguns grupos de pacientes, incluindo crianças.[45]

No geral, a doença cardiovascular é a principal causa de morte e uma das principais causas de morbidade para pacientes com diabetes; a terapia com estatinas pode reduzir o risco. Uma análise dos pacientes com diabetes do tipo 1 diagnosticados antes dos 15 anos de idade revelou que complicações agudas do diabetes foram a principal causa de óbito antes dos 30 anos. Após os 30 anos de idade, a doença cardiovascular foi predominante, embora o óbito atribuível a complicações agudas ainda tenha sido importante nessa faixa etária.[133]

Com planejamento cuidadoso e tratamento adequado, a maioria das mulheres com diabetes do tipo 1 pode ter uma gestação bem-sucedida.

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