Caso clínico

Caso clínico

Uma menina branca de 12 anos chega ao pronto-socorro levada pelos pais depois de 12 horas de náuseas, vômitos, dor abdominal e letargia com rápida progressão. Na última semana, ela sentiu muita sede e urinou muito. O exame físico revela uma menina magra e desidratada com taquipneia, taquicardia e sem resposta aos comandos verbais.

Outras apresentações

A taxa de destruição das células beta varia no diabetes do tipo 1. Em alguns pacientes, pode ocorrer uma lenta destruição que leva ao início gradual de sintomas que, clinicamente, não podem ser diferenciados do diabetes do tipo 2. Há também uma forma de progressão lenta de diabetes autoimune conhecida como diabetes autoimune latente do adulto (LADA).[2] O paciente com LADA pode não necessitar de tratamento com insulina por alguns anos e, portanto, pode ser confundido com diabetes do tipo 2 nos estágios iniciais.[3] Com base nos resultados de um estudo retrospectivo, as características que sugerem a presença de LADA em vez de diabetes do tipo 2 incluem dois ou mais dos seguintes: idade de início <50 anos, sintomas agudos de polidipsia e/ou poliúria e/ou perda de peso não intencional antes do diagnóstico, índice de massa corporal inferior a 25 kg/m² e história pessoal ou familiar de doença autoimune.[4]

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