Os pacientes com pré-diabetes geralmente não apresentam sinais ou sintomas diferenciadores.
O nível da glicemia de jejum é de 5.6 a 6.9 mmol/L (100-125 mg/dL) no pré-diabetes.
A glicemia 2 horas pós-carga de glicose, após ingestão oral de 75 g de glicose, é de 7.8 a 11.0 mmol/L (140-199 mg/dL) no pré-diabetes.
Hemoglobina glicada (HbA1c) de 38-47 mmol/mol (5.7% a 6.4%) indica pré-diabetes e alto risco de diabetes no futuro.[2]
Geralmente, o início ocorre em idade <35 anos, mas pode ocorrer em indivíduos mais velhos.
Muitos pacientes não são obesos.
Mais comumente se apresenta com sintomas (poliúria, polidipsia, perda de peso, fraqueza generalizada, visão turva) e cetose, ao invés de ser detectado por triagem.[44]
A cetonúria geralmente está presente no diabetes do tipo 1, mas pode ser positiva no diabetes do tipo 2, se há depleção de volume grave.
nível de peptídeo C baixo (<0.2 nanomol/L) ou ausente.
Um ou mais autoanticorpos (anticorpos contra decarboxilase de ácido antiglutâmico [DAG] , anticorpos anti-ilhotas [ICA], autoanticorpos contra insulina, autoanticorpos contra tirosina fosfato IA-2 e IA-2beta) estão presentes em 85% dos pacientes com tipo 1 no momento do diagnóstico, mas podem desaparecer dentro de alguns anos.[51] O diabetes tipo 1 é definido pela presença de um ou mais desses marcadores autoimunes, mas o teste geralmente não é necessário para o diagnóstico.
Os critérios de rastreamento de glicose não podem ser usados para diferenciar o diabetes do tipo 1 e do tipo 2, pois eles são idênticos.
A idade típica de início do diabetes é superior a 30 anos. Os pacientes geralmente não são obesos e respondem inicialmente a mudanças no estilo de vida e a agentes orais. A produção de insulina diminui gradualmente (entre os 6 meses e os 5 anos), pelo que o tratamento com insulina é necessário.[52]
O LADA é considerado um subgrupo do diabetes tipo 1; no entanto, os pacientes com LADA são frequentemente classificados erroneamente como tendo diabetes tipo 2.
Positivo para pelo menos 1 dos 4 anticorpos comumente encontrados em pacientes com diabetes tipo 1 (ICAs e autoanticorpos para GAD65, IA-2 e insulina).[53]
O diabetes juvenil de início na maturidade (MODY) é a forma mais comum de diabetes monogênico e afeta de 1% a 2% das pessoas com diabetes.[54]
O MODY é causado pela mutação de um único gene (ou seja, é monogênico). Até 2011, pelo menos 11 formas de MODY eram conhecidas.[55]
Tem herança autossômica dominante e deve ser uma suspeita em casos de diabetes em pacientes jovens, não obesos (adolescência ou adultos jovens) com história familiar de diabetes em duas ou mais gerações sucessivas.[55]
Com frequência, os pacientes são classificados erroneamente como portadores de diabetes tipo 1 ou 2. Com frequência, o tratamento com insulina não é necessário.
O teste genético em pacientes com alto índice de suspeita (genes codificando glicoquinase e fatores de transcrição são identificados).[56]
Apresenta-se como um cetose não provocada ou cetoacidose.[57]
Considerado um "diabetes idiopático", visto que os pacientes não apresentam evidência de autoimunidade. Muitas vezes erroneamente classificado como diabetes tipo 1, já que os indivíduos apresentam cetoacidose episódica e exibem graus variados de deficiência de insulina entre os episódios. No entanto, um fenótipo de diabetes tipo 2 é comum (obesidade, resistência à insulina, síndrome metabólica).[58]
Os pacientes são geralmente de um grupo étnico minoritário e têm uma história familiar positiva de diabetes.[58]
Após a descontinuação da terapia com insulina, o período de remissão quase normoglicêmica pode durar de alguns meses a vários anos. No entanto, quase metade será dependente de insulina 10 anos após o diagnóstico.[57]
Autoanticorpos anti-ilhotas ausentes.
O peptídeo C é frequentemente baixo ou indetectável durante a cetoacidose diabética; a recuperação pode ser usada como preditor confiável da interrupção da insulina.[58]
Ocorre somente durante a gestação.
O diabetes gestacional é geralmente detectado pelo rastreamento durante a gestação. Com base em evidências atuais, a US Preventive Services Task Force recomenda o rastreamento de diabetes gestacional em gestantes assintomáticas após 24 semanas de gestação.[59] Podem ser usadas estratégias de rastreamento com uma ou 2 etapas.[2]
Quando ocorrer hiperglicemia evidente durante a gravidez, pode ser difícil distinguir o diabetes do tipo 2 preexistente não detectado do diabetes gestacional.
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