Nefrolitíase
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- Recursos
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos, formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os grupos de pacientes:ver aviso legal
cólica renal aguda fora da gravidez
hidratação, analgesia e antiemético
O tratamento clínico agudo para suspeita de cólica renal ou ureteral inclui terapias conservadoras, como hidratação, analgesia (anti-inflamatórios não esteroidais [AINEs], como diclofenaco, indometacina ou cetorolaco, e/ou opioides, como morfina) e antieméticos (por exemplo, ondansetrona).[73]Afshar K, Jafari S, Marks AJ, et al. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and non-opioids for acute renal colic. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jun 29;(6):CD006027. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006027.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26120804?tool=bestpractice.com [ ] Is there randomized controlled trial evidence to support the use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDS) compare with other analgesics and each other in people with acute renal colic?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.920/fullMostre-me a resposta
Os AINEs devem ser oferecidos como primeira linha, a menos que haja contraindicação (por exemplo, pacientes com risco de comprometimento renal, insuficiência cardíaca e ulceração gástrica).[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [74]Davenport K, Waine E. The role of non-steroidal anti-inflammatory drugs in renal colic. Pharmaceuticals (Basel). 2010 Apr 28;3(5):1304-10. https://www.doi.org/10.3390/ph3051304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27713303?tool=bestpractice.com [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 Os AINEs parenterais fornecem alívio para a dor mais sustentado, com menos efeitos adversos quando comparados aos opioides.[72]Pathan SA, Mitra B, Cameron PA. A systematic review and meta-analysis comparing the efficacy of nonsteroidal anti-inflammatory drugs, opioids, and paracetamol in the treatment of acute renal colic. Eur Urol. 2018 Apr;73(4):583-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29174580?tool=bestpractice.com [75]Gu HY, Luo J, Wu JY, et al. Increasing nonsteroidal anti-inflammatory drugs and reducing opioids or paracetamol in the management of acute renal colic: based on three-stage study design of network meta-analysis of randomized controlled trials. Front Pharmacol. 2019;10:96. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6395447 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30853910?tool=bestpractice.com No entanto, os AINEs podem ser oferecidos por qualquer via.[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118
Opções primárias
indometacina: 50-200 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em doses fracionadas quando necessário; 100 mg por supositório retal duas vezes ao dia quando necessário
ou
diclofenaco sódico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário; 37.5 mg por via intravenosa a cada 6 horas quando necessário
ou
cetorolaco: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E/OU--
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via intravenosa/intramuscular/subcutânea a cada 2-6 horas quando necessário
--E--
ondansetrona: 4 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas quando necessário
cálculo confirmado: sem evidência de obstrução, não gestante
hidratação, analgesia e antiemético
O tratamento conservador para os cálculos confirmados com cólica renal ou ureteral inclui hidratação, analgesia (AINEs como diclofenaco, indometacina ou cetorolaco, e/ou opioides, como morfina) e antieméticos (por exemplo, ondansetrona).[73]Afshar K, Jafari S, Marks AJ, et al. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDs) and non-opioids for acute renal colic. Cochrane Database Syst Rev. 2015 Jun 29;(6):CD006027. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD006027.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26120804?tool=bestpractice.com [ ] Is there randomized controlled trial evidence to support the use of nonsteroidal anti-inflammatory drugs (NSAIDS) compare with other analgesics and each other in people with acute renal colic?/cca.html?targetUrl=https://cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.920/fullMostre-me a resposta
Os AINEs devem ser oferecidos como primeira linha, a menos que haja contraindicação (por exemplo, pacientes com risco de comprometimento renal, insuficiência cardíaca e ulceração gástrica).[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [74]Davenport K, Waine E. The role of non-steroidal anti-inflammatory drugs in renal colic. Pharmaceuticals (Basel). 2010 Apr 28;3(5):1304-10. https://www.doi.org/10.3390/ph3051304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27713303?tool=bestpractice.com [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 Os AINEs parenterais fornecem alívio para a dor mais sustentado, com menos efeitos adversos quando comparados aos opioides.[72]Pathan SA, Mitra B, Cameron PA. A systematic review and meta-analysis comparing the efficacy of nonsteroidal anti-inflammatory drugs, opioids, and paracetamol in the treatment of acute renal colic. Eur Urol. 2018 Apr;73(4):583-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29174580?tool=bestpractice.com [75]Gu HY, Luo J, Wu JY, et al. Increasing nonsteroidal anti-inflammatory drugs and reducing opioids or paracetamol in the management of acute renal colic: based on three-stage study design of network meta-analysis of randomized controlled trials. Front Pharmacol. 2019;10:96. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6395447 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30853910?tool=bestpractice.com No entanto, os AINEs podem ser oferecidos por qualquer via.[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118
Opções primárias
indometacina: 50-200 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em doses fracionadas quando necessário; 100 mg por supositório retal duas vezes ao dia quando necessário
ou
diclofenaco sódico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário; 37.5 mg por via intravenosa a cada 6 horas quando necessário
ou
cetorolaco: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E/OU--
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via intravenosa/intramuscular/subcutânea a cada 2-6 horas quando necessário
--E--
ondansetrona: 4 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas quando necessário
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se o paciente estiver sintomático com bacteriúria confirmada, mas não houver obstrução ou sinais de sepse, ele pode ser tratado com terapia conservadora e antibióticos. A antibioticoterapia empírica deve ser iniciada enquanto se aguardarem os resultados de sensibilidade com base nas culturas de urinálise. O esquema empírico depende de vários fatores, inclusive do tipo de infecção, de fatores do paciente e dos padrões locais de resistência a antibióticos; consulte as diretrizes locais para obter mais informações sobre a escolha dos antibióticos.
Quando a infecção tiver sido tratada e resolvida, o cálculo pode ser tratado com base no local e no tamanho.[50]European Association of Urology. Urolithiasis. Mar 2023 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/urolithiasis
Se o paciente tiver bacteriúria confirmada, mas estiver assintomático, pode ser mais adequado tratar o cálculo com base no local e tamanho antes de tratar a infecção; procure orientação de um especialista.
terapia clínica expulsiva (TCE)
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Pacientes com cálculos ureterais recém-diagnosticados <10 mm e que não apresentam fatores complicadores (urosepse, dor intratável e/ou vômito, insuficiência renal aguda iminente, obstrução de um rim solitário ou transplantado ou obstrução bilateral) podem ser tratados de forma expectante.[70]Assimos D, Krambeck A, Miller NL, et al. Surgical management of stones: American Urological Association/Endourological Society Guideline. 2016 [internet publication]. http://www.auanet.org/education/guidelines/surgical-management-of-stones.cfm [76]Fakhr Yasseri A, Saatchi M, Khatami F, et al. The prevalence of renal stones and outcomes of conservative treatment in kidney transplantation: a systematic review and meta-analysis. Urol J. 2021 May 8;18(3):252-8. https://journals.sbmu.ac.ir/urolj/index.php/uj/article/view/6531 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33963530?tool=bestpractice.com
Muitos cálculos ureterais <10 mm são expelidos espontaneamente, estando a taxa de expulsão exata relacionada com o tamanho e a localização.[77]Jendeberg J, Geijer H, Alshamari M, et al. Size matters: the width and location of a ureteral stone accurately predict the chance of spontaneous passage. Eur Radiol. 2017 Nov;27(11):4775-85. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5635101 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28593428?tool=bestpractice.com Há evidências que suportam que a terapia clínica expulsiva (TCE) pode aumentar a taxa de expulsão ureteral e reduzir o tempo de expulsão de cálculos com tamanho <10 mm.[78]Eisner BH, Goldfarb DS, Pareek G. Pharmacologic treatment of kidney stone disease. Urol Clin North Am. 2013 Feb;40(1):21-30. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23177632?tool=bestpractice.com No entanto, se uma tentativa de TCE por 4 a 6 semanas não obtiver sucesso na expulsão do cálculo, o paciente deverá ser submetido a tratamento cirúrgico definitivo.
O uso de um alfabloqueador, como a tansulosina, a alfuzosina ou a silodosina, pode ser benéfico para promover a expulsão de cálculos ureterais distais maiores (mas ainda <10 mm); no entanto, as taxas de eficácia têm sido questionadas.[79]Campschroer T, Zhu X, Vernooij RW, et al. Alpha-blockers as medical expulsive therapy for ureteral stones. Cochrane Database Syst Rev. 2018;(4):CD008509. https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD008509.pub3/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29620795?tool=bestpractice.com [80]Sridharan K, Sivaramakrishnan G. Efficacy and safety of alpha blockers in medical expulsive therapy for ureteral stones: a mixed treatment network meta-analysis and trial sequential analysis of randomized controlled clinical trials. Expert Rev Clin Pharmacol. 2018 Mar;11(3):291-307. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29334287?tool=bestpractice.com [81]Meltzer AC, Burrows PK, Wolfson AB, et al. Effect of tamsulosin on passage of symptomatic ureteral stones: a randomized clinical trial. JAMA Intern Med. 2018 Aug 1;178(8):1051-7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6082698 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29913020?tool=bestpractice.com [82]Hollingsworth JM, Canales BK, Rogers MA, et al. Alpha blockers for treatment of ureteric stones: systematic review and meta-analysis. BMJ. 2016 Dec 1;355:i6112. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5131734 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27908918?tool=bestpractice.com [83]Wang RC, Smith-Bindman R, Whitaker E, et al. Effect of tamsulosin on stone passage for ureteral stones: a systematic review and meta-analysis. Ann Emerg Med. 2017 Mar;69(3):353-61.e3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27616037?tool=bestpractice.com [134]El Said NO, El Wakeel L, Kamal KM, et al. Alfuzosin treatment improves the rate and time for stone expulsion in patients with distal uretral stones: a prospective randomized controlled study. Pharmacotherapy. 2015 May;35(5):470-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26011140?tool=bestpractice.com [135]Sur RL, Shore N, L'Esperance J. Silodosin to facilitate passage of ureteral stones: a multi-institutional, randomized, double-blinded, placebo-controlled trial. Eur Urol. 2015 May;67(5):959-64. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25465978?tool=bestpractice.com [136]Yang D, Wu J, Yuan H, et al. The efficacy and safety of silodosin for the treatment of ureteral stones: a systematic review and meta-analysis. BMC Urol. 2016 May 27;16(1):23. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4882785 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27233621?tool=bestpractice.com [ ] What are the effects of alpha‐blockers as medical expulsive therapy for people with ureteral stones?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2153/fullMostre-me a resposta
Os pacientes devem estar cientes de que a prescrição de alfabloqueadores para este fim é considerada um uso off-label destes medicamentos. Além disso, a tansulosina foi associada à síndrome da íris flácida intraoperatória e, portanto, não deve ser prescrita se o paciente tiver uma cirurgia de catarata planejada.
Esses agentes devem ser administrados durante 4 a 6 semanas ou até que o cálculo seja expelido. Se o cálculo ainda não tiver sido expelido depois disso, recomenda-se intervenção cirúrgica. Em geral, esses pacientes são acompanhados com exames de imagem periódicos, seja com ultrassonografia (RUB e renal) ou TCa sem contraste (abdome e pelve), para monitorar a posição do cálculo e o grau de hidronefrose.
Opções primárias
tansulosina: 0.4 mg por via oral uma vez ao dia
ou
alfuzosina: 10 mg por via oral uma vez ao dia
ou
silodosina: 8 mg por via oral uma vez ao dia
remoção cirúrgica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
No caso de cálculos maiores (≥10 mm) e cálculos menores que não respondem às terapias conservadoras (por exemplo, sintomas não controlados, ausência de movimentação do cálculo ou obstrução persistente), quando a descompressão imediata não for indicada, é necessário tratamento cirúrgico adicional. As opções incluem litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), ureteroscopia com nefrostolitotomia percutânea (PCNL), ureteroscopia (URS) e remoção laparoscópica do cálculo. Cada uma das opções cirúrgicas tem suas próprias indicações e considerações específicas, mas, em geral, todas são relativamente comparáveis em termos de segurança e eficácia.[89]Mantica G, Balzarini F, Chierigo F, et al. The fight between PCNL, laparoscopic and robotic pyelolithotomy: do we have a winner? A systematic review and meta-analysis. Minerva Urol Nephrol. 2022 Apr;74(2):169-77. https://www.minervamedica.it/en/journals/minerva-urology-nephrology/article.php http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35147384?tool=bestpractice.com
A LECO e a URS são consideradas tratamentos de primeira linha para os cálculos de <10-20 mm. No entanto, a URS e a PCNL geralmente estão associadas a taxas superiores de eliminação de cálculos que a LECO.[90]Geraghty R, Burr J, Simmonds N, et al. Shock wave lithotripsy outcomes for lower pole and non-lower pole stones from a university teaching hospital: parallel group comparison during the same time period. Urol Ann. 2015 Jan-Mar;7(1):46-8. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4310116 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25657543?tool=bestpractice.com [91]Junbo L, Yugen L, Guo J, et al. Retrograde intrarenal surgery vs. percutaneous nephrolithotomy vs. extracorporeal shock wave lithotripsy for lower pole renal stones 10-20 mm : a meta-analysis and systematic review. Urol J. 2019 May 5;16(2):97-106. https://journals.sbmu.ac.ir/urolj/index.php/uj/article/view/4681 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30604405?tool=bestpractice.com [92]Bozzini G, Verze P, Arcaniolo D, et al. A prospective randomized comparison among SWL, PCNL and RIRS for lower calyceal stones less than 2 cm: a multicenter experience : a better understanding on the treatment options for lower pole stones. World J Urol. 2017 Dec;35(12):1967-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28875295?tool=bestpractice.com
A LECO é o método menos invasivo de tratamento definitivo de cálculos, sendo adequada à maioria dos pacientes com calculose renal não complicada. As limitações da LECO incluem o tamanho e o local do cálculo, mas a LECO apresenta a possível vantagem de ser realizada com sedação/analgesia intravenosa, sem a necessidade de anestesia geral. As contraindicações ao tratamento por LECO incluem gestação, malformações esqueléticas graves, obesidade grave, aneurismas de artéria aórtica e/ou renal, hipertensão não controlada, distúrbios de coagulação sanguínea e infecções do trato urinário.[103]Reynolds LF, Kroczak T, Pace KT. Indications and contraindications for shock wave lithotripsy and how to improve outcomes. Asian J Urol. 2018 Oct;5(4):256-63. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6197584 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30364729?tool=bestpractice.com
A URS consiste na inserção de um pequeno endoscópio semirrígido ou flexível pela uretra até chegar ao ureter e/ou rim, e visualizar e fragmentar o cálculo. Esse procedimento é mais invasivo que a LECO, porém geralmente apresenta uma taxa mais elevada de eliminação dos cálculos. A anestesia geral é usada de forma rotineira, podendo ser colocada uma endoprótese (“stent”) ureteral no final do procedimento. [ ] For adults undergoing ureteroscopy for ureteral calculi clearance, how does placement of a ureteral stent affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2494/fullMostre-me a resposta O procedimento pode ser realizado com segurança em pacientes com coagulopatia utilizando-se laser de hólmio.
A ureteroscopia anterógrada percutânea consiste na remoção anterógrada percutânea de cálculos ureterais, podendo ser avaliada a sua possibilidade em determinados casos de cálculos muito grandes (>15 mm) abordados no ureter superior ou quando não é possível acesso retrógrado.
A PCNL é uma forma de tratamento minimamente invasiva, sendo geralmente reservada aos cálculos renais e ureterais proximais (ou seja, no polo inferior) e aos cálculos grandes (>20 mm), que não tiverem respondido à terapia com LECO e ureteroscopia, ou que estiverem associados a uma anatomia renal complexa.[70]Assimos D, Krambeck A, Miller NL, et al. Surgical management of stones: American Urological Association/Endourological Society Guideline. 2016 [internet publication]. http://www.auanet.org/education/guidelines/surgical-management-of-stones.cfm
A mini-PCNL, que usa um endoscópio e uma bainha menores que a PCNL padrão, resulta em taxas maiores de eliminação para os cálculos de 10-20 mm que a URS, mas incorre em mais sangramento e tempo mais longo de permanência hospitalar, pois é mais invasiva que a URS.[118]Dorantes-Carrillo LA, Basulto-Martínez M, Suárez-Ibarrola R, et al. Retrograde intrarenal surgery versus miniaturized percutaneous nephrolithotomy for kidney stones >1cm: a systematic review and meta-analysis of randomized trials. Eur Urol Focus. 2022 Jan;8(1):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33627307?tool=bestpractice.com [119]Zhang B, Hu Y, Gao J, et al. Micropercutaneous versus retrograde intrarenal surgery for the management of moderately sized kidney stones: a systematic review and meta-analysis. Urol Int. 2020;104(1-2):94-105. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31752007?tool=bestpractice.com A mini-PCNL pode ser uma opção para os cálculos <20 mm, pois algumas evidências sugerem uma taxa de eliminação equivalente, com menos complicações hemorrágicas (devido a um menor tamanho do trato).[120]Güler A, Erbin A, Ucpinar B, et al. Comparison of miniaturized percutaneous nephrolithotomy and standard percutaneous nephrolithotomy for the treatment of large kidney stones: a randomized prospective study. Urolithiasis. 2019 Jun;47(3):289-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29858913?tool=bestpractice.com [121]Kandemir E, Savun M, Sezer A, et al. Comparison of miniaturized percutaneous nephrolithotomy and standard percutaneous nephrolithotomy in secondary patients: a randomized prospective study. J Endourol. 2020 Jan;34(1):26-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31537115?tool=bestpractice.com [122]Feng D, Hu X, Tang Y, et al. The efficacy and safety of miniaturized percutaneous nephrolithotomy versus standard percutaneous nephrolithotomy: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Investig Clin Urol. 2020 Mar;61(2):115-26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7052418 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32158962?tool=bestpractice.com No entanto, para uma taxa de eliminação de cálculos equivalente, a mini-PCNL geralmente requer um tempo de operação maior, devido ao tamanho menor do equipamento de operação.[122]Feng D, Hu X, Tang Y, et al. The efficacy and safety of miniaturized percutaneous nephrolithotomy versus standard percutaneous nephrolithotomy: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Investig Clin Urol. 2020 Mar;61(2):115-26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7052418 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32158962?tool=bestpractice.com
Pode-se avaliar a possibilidade de realizar a extração do cálculo mediante laparoscopia ou cirurgia de campo aberto nos casos raros nos quais a LECO, a URS e a ureteroscopia percutânea não funcionarem, ou provavelmente não funcionariam.
cálculo confirmado: com evidência de obstrução, não gestante
hidratação, analgesia e antiemético
Os pacientes com cálculos urinários com obstrução (na ausência de infecção) podem ser aconselhados em relação a hidratação e analgesia; a consulta urológica é necessária, mas o momento depende do tamanho do cálculo, da probabilidade de passagem espontânea e da disponibilidade local de especialistas em urologia.
O tratamento conservador inclui hidratação, analgesia (AINEs como diclofenaco, indometacina ou cetorolaco, e/ou opioides, como morfina) e antieméticos (por exemplo, ondansetrona). Os AINEs devem ser oferecidos como primeira linha, a menos que haja contraindicação (por exemplo, pacientes com risco de comprometimento renal, insuficiência cardíaca e ulceração gástrica).[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [74]Davenport K, Waine E. The role of non-steroidal anti-inflammatory drugs in renal colic. Pharmaceuticals (Basel). 2010 Apr 28;3(5):1304-10. https://www.doi.org/10.3390/ph3051304 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27713303?tool=bestpractice.com [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 Os AINEs parenterais fornecem alívio para a dor mais sustentado, com menos efeitos adversos, em comparação aos opioides.[72]Pathan SA, Mitra B, Cameron PA. A systematic review and meta-analysis comparing the efficacy of nonsteroidal anti-inflammatory drugs, opioids, and paracetamol in the treatment of acute renal colic. Eur Urol. 2018 Apr;73(4):583-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29174580?tool=bestpractice.com [75]Gu HY, Luo J, Wu JY, et al. Increasing nonsteroidal anti-inflammatory drugs and reducing opioids or paracetamol in the management of acute renal colic: based on three-stage study design of network meta-analysis of randomized controlled trials. Front Pharmacol. 2019;10:96. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6395447 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30853910?tool=bestpractice.com No entanto, os AINEs podem ser oferecidos por qualquer via.[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 [Evidência C]6aad5bb8-043c-4040-ba7a-52a3429c0af3guidelineCQual é a efetividade clínica dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) no manejo da dor aguda em indivíduos com cálculos ureterais ou renais sintomáticos?[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118
Opções primárias
indometacina: 50-200 mg/dia por via oral (liberação imediata) administrados em doses fracionadas quando necessário; 100 mg por supositório retal duas vezes ao dia quando necessário
ou
diclofenaco sódico: 50 mg por via oral (liberação imediata) três vezes ao dia quando necessário; 37.5 mg por via intravenosa a cada 6 horas quando necessário
ou
cetorolaco: consulte um especialista para obter orientação quanto à dose
--E/OU--
sulfato de morfina: 2.5 a 10 mg por via intravenosa/intramuscular/subcutânea a cada 2-6 horas quando necessário
--E--
ondansetrona: 4 mg por via intravenosa a cada 8-12 horas quando necessário
antibioticoterapia
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os pacientes que apresentam cálculos urinários obstrutivos com infecção precisam de consulta urológica para drenagem cirúrgica emergencial, com antibióticos intravenosos e medidas de suporte. Observe que isso pode requerer a transferência urgente para um hospital com cobertura urológica com o paciente hospitalizado (caso não esteja disponível no local).
Antibioticoterapia empírica de amplo espectro deve ser iniciada enquanto se aguardam os resultados de sensibilidade com base nas culturas de urinálise.[50]European Association of Urology. Urolithiasis. Mar 2023 [internet publication]. https://uroweb.org/guideline/urolithiasis Os esquemas empíricos diferem entre os locais, devendo-se procurar orientação local com o auxílio de um antibiograma local.
Os pacientes devem ser tratados durante 14 dias com antibioterapia orientada pela cultura.
descompressão cirúrgica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Se houver obstrução com infecção, é necessário realizar descompressão cirúrgica urgente. A descompressão cirúrgica também é recomendada se o cálculo for maior e tiver pouca probabilidade de ser expelido espontaneamente, se a dor não for controlada com AINEs (com função renal normal) e/ou opioides, ou se o paciente tiver se apresentado muitas vezes com os mesmos sintomas.[1]Khan SR, Pearle MS, Robertson WG, et al. Kidney stones. Nat Rev Dis Primers. 2016 Feb 25;2:16008. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5685519 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27188687?tool=bestpractice.com Os pacientes com cálculos urinários acompanhados de febre e outros sinais ou sintomas de infecção precisam de consulta urológica de emergência para drenagem, além de antibióticos intravenosos.
A drenagem pode ser realizada de uma entre duas formas: um urologista pode colocar uma endoprótese ureteral após o cálculo obstrutor e realizar a drenagem; de maneira alternativa, um tubo de nefrostomia percutânea pode ser colocado por radiologia intervencionista.
remoção cirúrgica
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
No caso de cálculos maiores (≥10 mm) e cálculos menores que não respondem a terapias conservadoras (por exemplo, sintomas não controlados, ausência de movimentação do cálculo ou obstrução persistente), é necessário tratamento cirúrgico adicional. As opções incluem a LECO, a PCNL, a URS e a remoção laparoscópica do cálculo. Cada uma das opções cirúrgicas tem suas próprias indicações e considerações específicas, mas, em geral, todas são relativamente comparáveis em termos de segurança e eficácia.[89]Mantica G, Balzarini F, Chierigo F, et al. The fight between PCNL, laparoscopic and robotic pyelolithotomy: do we have a winner? A systematic review and meta-analysis. Minerva Urol Nephrol. 2022 Apr;74(2):169-77. https://www.minervamedica.it/en/journals/minerva-urology-nephrology/article.php http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/35147384?tool=bestpractice.com
A LECO e a URS são consideradas tratamentos de primeira linha para cálculos de <10-20 mm. No entanto, URS e PCNL geralmente estão associadas a taxas superiores de eliminação de cálculos que com LECO.[90]Geraghty R, Burr J, Simmonds N, et al. Shock wave lithotripsy outcomes for lower pole and non-lower pole stones from a university teaching hospital: parallel group comparison during the same time period. Urol Ann. 2015 Jan-Mar;7(1):46-8. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4310116 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25657543?tool=bestpractice.com [91]Junbo L, Yugen L, Guo J, et al. Retrograde intrarenal surgery vs. percutaneous nephrolithotomy vs. extracorporeal shock wave lithotripsy for lower pole renal stones 10-20 mm : a meta-analysis and systematic review. Urol J. 2019 May 5;16(2):97-106. https://journals.sbmu.ac.ir/urolj/index.php/uj/article/view/4681 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30604405?tool=bestpractice.com [92]Bozzini G, Verze P, Arcaniolo D, et al. A prospective randomized comparison among SWL, PCNL and RIRS for lower calyceal stones less than 2 cm: a multicenter experience : a better understanding on the treatment options for lower pole stones. World J Urol. 2017 Dec;35(12):1967-75. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28875295?tool=bestpractice.com
A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) é o método menos invasivo de tratamento definitivo dos cálculos, sendo adequada à maioria dos pacientes com calculose renal sem complicação. As limitações da LECO incluem tamanho e local do cálculo, mas a LECO apresenta a possível vantagem de ser realizada com sedação/analgesia intravenosa, sem a necessidade de anestesia geral. As contraindicações ao tratamento por LECO incluem gestação, malformações esqueléticas graves, obesidade grave, aneurismas de artéria aórtica e/ou renal, hipertensão não controlada, distúrbios de coagulação sanguínea e infecções do trato urinário.[103]Reynolds LF, Kroczak T, Pace KT. Indications and contraindications for shock wave lithotripsy and how to improve outcomes. Asian J Urol. 2018 Oct;5(4):256-63. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6197584 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/30364729?tool=bestpractice.com
A URS consiste na inserção de um pequeno endoscópio semirrígido ou flexível pela uretra até chegar ao ureter e/ou rim, e visualizar e fragmentar o cálculo. Esse procedimento é mais invasivo que a LECO, porém geralmente apresenta uma taxa mais elevada de eliminação dos cálculos. A anestesia geral é usada de forma rotineira, podendo ser colocada uma endoprótese (“stent”) ureteral no final do procedimento. [ ] For adults undergoing ureteroscopy for ureteral calculi clearance, how does placement of a ureteral stent affect outcomes?/cca.html?targetUrl=https://www.cochranelibrary.com/cca/doi/10.1002/cca.2494/fullMostre-me a resposta O procedimento pode ser realizado com segurança em pacientes com coagulopatia utilizando-se laser de hólmio.
A ureteroscopia anterógrada percutânea consiste na remoção anterógrada percutânea de cálculos ureterais, podendo ser avaliada a sua possibilidade em determinados casos de cálculos muito grandes (>15 mm) abordados no ureter superior ou quando não é possível acesso retrógrado.
A PCNL é uma forma de tratamento minimamente invasiva, sendo geralmente reservada aos cálculos renais e ureterais proximais (ou seja, no polo inferior) e aos cálculos grandes (>20 mm), que não tiverem respondido à terapia com LECO e URS, ou que estiverem associados a uma anatomia renal ou ureteral complexa.[70]Assimos D, Krambeck A, Miller NL, et al. Surgical management of stones: American Urological Association/Endourological Society Guideline. 2016 [internet publication]. http://www.auanet.org/education/guidelines/surgical-management-of-stones.cfm
A mini-PCNL, que usa um endoscópio e uma bainha menores que a PCNL padrão, resulta em taxas maiores de eliminação para os cálculos de 10-20 mm que a URS, mas incorre em mais perda sanguínea e um tempo mais longo de permanência hospitalar, pois é mais invasiva.[118]Dorantes-Carrillo LA, Basulto-Martínez M, Suárez-Ibarrola R, et al. Retrograde intrarenal surgery versus miniaturized percutaneous nephrolithotomy for kidney stones >1cm: a systematic review and meta-analysis of randomized trials. Eur Urol Focus. 2022 Jan;8(1):259-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33627307?tool=bestpractice.com [119]Zhang B, Hu Y, Gao J, et al. Micropercutaneous versus retrograde intrarenal surgery for the management of moderately sized kidney stones: a systematic review and meta-analysis. Urol Int. 2020;104(1-2):94-105. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31752007?tool=bestpractice.com A mini-PCNL pode ser uma opção para os cálculos <20 mm, pois algumas evidências sugerem uma taxa de eliminação equivalente, com menos complicações hemorrágicas (devido a um menor tamanho do trato).[120]Güler A, Erbin A, Ucpinar B, et al. Comparison of miniaturized percutaneous nephrolithotomy and standard percutaneous nephrolithotomy for the treatment of large kidney stones: a randomized prospective study. Urolithiasis. 2019 Jun;47(3):289-95. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29858913?tool=bestpractice.com [121]Kandemir E, Savun M, Sezer A, et al. Comparison of miniaturized percutaneous nephrolithotomy and standard percutaneous nephrolithotomy in secondary patients: a randomized prospective study. J Endourol. 2020 Jan;34(1):26-32. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31537115?tool=bestpractice.com [122]Feng D, Hu X, Tang Y, et al. The efficacy and safety of miniaturized percutaneous nephrolithotomy versus standard percutaneous nephrolithotomy: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Investig Clin Urol. 2020 Mar;61(2):115-26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7052418 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32158962?tool=bestpractice.com No entanto, para uma taxa de eliminação de cálculos equivalente, a mini-PCNL geralmente requer um tempo de operação maior, devido ao tamanho menor do equipamento de operação, pois os endoscópios/bainhas são menores.[122]Feng D, Hu X, Tang Y, et al. The efficacy and safety of miniaturized percutaneous nephrolithotomy versus standard percutaneous nephrolithotomy: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trials. Investig Clin Urol. 2020 Mar;61(2):115-26. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7052418 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32158962?tool=bestpractice.com
Pode-se avaliar a possibilidade de realizar a extração do cálculo mediante laparoscopia ou cirurgia de campo aberto nos casos raros nos quais a LECO, a URS e a ureteroscopia percutânea não funcionarem, ou provavelmente não funcionariam.
gestante
encaminhamento a especialista
Os princípios de tratamento para o episódio agudo de cálculos são semelhantes em pacientes gestantes e não gestantes. No entanto, analgésicos, antibióticos, antieméticos e fluidoterapia intravenosa são administrados considerando a segurança e o risco do trimestre em questão. Por exemplo, AINEs devem ser evitados, principalmente durante o primeiro e o terceiro trimestres. Alfabloqueadores não são recomendados, pois não há estudos adequados e bem controlados com gestantes.
Da mesma forma, antibióticos devem ser administrados de acordo com a relação entre riscos e benefícios.
As medidas temporárias para a abordagem da obstrução sintomática e os sinais de infecção ou sintomas intratáveis incluem a endoprótese (“stent”) ureteral ou o tubo de nefrostomia percutânea. Esses tubos devem ser trocados com maior frequência (a cada 6 a 8 semanas) devido à rápida incrustação que decorre das alterações metabólicas observadas na gestação. Caso a paciente não apresente evidência de infecção, pode-se realizar a terapia definitiva com ureteroscopia ou litotripsia a laser, a qual demonstrou ser segura.[126]Semins MJ, Trock BJ, Matlaga BR. The safety of ureteroscopy during pregnancy: a systematic review and meta-analysis. J Urol. 2009 Jan;181(1):139-43. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19012926?tool=bestpractice.com LECO e PCNL são contraindicadas na gestação.
após episódio agudo fora da gestação
hidratação e modificação alimentar
A modificação alimentar a longo prazo é crucial para evitar futuros cálculos.[48]Lin BB, Lin ME, Huang RH, et al. Dietary and lifestyle factors for primary prevention of nephrolithiasis: a systematic review and meta-analysis. BMC Nephrol. 2020 Jul 11;21(1):267. https://www.doi.org/10.1186/s12882-020-01925-3 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32652950?tool=bestpractice.com Essa modificação envolve principalmente o aumento da ingestão de líquidos. Nos pacientes que costumam formar cálculos, recomenda-se uma meta de débito urinário de 2.0-2.5 litros por dia; o volume de ingestão pode precisar ser de até 4 litros por dia para se alcançar isso.[18]Pearle MS, Goldfarb DS, Assimos DG, et al. Medical management of kidney stones: AUA guideline. J Urol. 2014 Aug;192(2):316-24. https://www.auajournals.org/doi/10.1016/j.juro.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24857648?tool=bestpractice.com [19]Cheungpasitporn W, Rossetti S, Friend K, et al. Treatment effect, adherence, and safety of high fluid intake for the prevention of incident and recurrent kidney stones: a systematic review and meta-analysis. J Nephrol. 2016 Apr;29(2):211-9. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4831051 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26022722?tool=bestpractice.com [20]Bao Y, Tu X, Wei Q. Water for preventing urinary stones. Cochrane Database Syst Rev. 2020 Feb 11;2:CD004292. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7012319 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32045491?tool=bestpractice.com
A redução do sódio alimentar, da ingestão de proteína animal e de oxalato deve ser recomendada para a prevenção dos cálculos.[49]Wang Z, Zhang Y, Wei W. Effect of dietary treatment and fluid intake on the prevention of recurrent calcium stones and changes in urine composition: a meta-analysis and systematic review. PLoS One. 2021;16(4):e0250257. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8055022 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/33872340?tool=bestpractice.com O aumento da ingestão de frutas cítricas é recomendado para prevenir a recorrência dos cálculos.[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118
Recomenda-se ingestão normal de cálcio.[17]National Institute for Health and Care Excellence. Renal and ureteric stones: assessment and management. Jan 2019 [internet publication]. https://www.nice.org.uk/guidance/ng118 A restrição alimentar de cálcio pode levar à menor ligação do cálcio com o oxalato no trato gastrointestinal, estimulando a hiperoxalúria e a maior formação de cálculos.[137]Escribano J, Balaguer A, Roqué i Figuls M, et al. Dietary interventions for preventing complications in idiopathic hypercalciuria. Cochrane Database Syst Rev. 2014;(2):CD006022. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD006022.pub4/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24519664?tool=bestpractice.com
inibidor da xantina oxidase
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Hiperuricosúria é tratada com alopurinol. Níveis elevados de ácido úrico urinário (>800 mg/dia) formam cálculos de oxalato de cálcio e ácido úrico. Alopurinol é eficaz; pode funcionar particularmente bem em pacientes com gota. Febuxostate é um agente alternativo que, em altas doses, reduz o ácido úrico urinário em maior extensão que o alopurinol.[138]Goldfarb DS, MacDonald PA, Gunawardhana L, et al. Randomized controlled trial of febuxostat versus allopurinol or placebo in individuals with higher urinary uric acid excretion and calcium stones. Clin J Am Soc Nephrol. 2013 Nov;8(11):1960-7. http://cjasn.asnjournals.org/content/8/11/1960.long http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23929928?tool=bestpractice.com A Food and Drug Administration dos EUA recomenda que o febuxostate só deve ser prescrito para os pacientes que não puderem tolerar o alopurinol, ou quando o tratamento com alopurinol tiver falhado, e que tiverem sido aconselhados em relação ao risco cardiovascular.[128]US Food and Drug Administration. FDA adds Boxed Warning for increased risk of death with gout medicine Uloric (febuxostat). 21 February 2019 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm631182.htm Febuxostate deve ser evitado em pacientes com doença cardiovascular grave preexistente (por exemplo, infarto do miocárdio, angina instável, AVC), a menos que nenhuma outra opção de terapia seja adequada.[130]Medicines and Healthcare products Regulatory Agency. Febuxostat (Adenuric): increased risk of cardiovascular death and all-cause mortality in clinical trial in patients with a history of major cardiovascular disease. July 2019 [internet publication]. https://www.gov.uk/drug-safety-update/febuxostat-adenuric-increased-risk-of-cardiovascular-death-and-all-cause-mortality-in-clinical-trial-in-patients-with-a-history-of-major-cardiovascular-disease O estudo duplo-cego de segurança cardiovascular do febuxostate ou alopurinol em pacientes com gota (CARES, Cardiovascular Safety of Febuxostat or Allopurinol in Patients with Gout) mostrou que a morte cardiovascular e mortalidade por todas as causas foram significativamente mais comuns entre os pacientes que receberam febuxostate do que entre os que receberam alopurinol (4.3% vs 3.2%, HR de 1.34 [IC de 95% de 1.03 a 1.73], 7.8% vs 6.4%, HR de 1.22 [IC de 95% de 1.01 a 1.47], respectivamente).[129]White WB, Saag KG, Becker MA, et al. Cardiovascular safety of febuxostat or allopurinol in patients with gout. N Engl J Med. 2018 Mar 12;378(13):1200-10. https://www.doi.org/10.1056/NEJMoa1710895 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29527974?tool=bestpractice.com O grupo de tratamento não diferiu em relação a um desfecho composto primário de eventos cardiovasculares.
Opções primárias
alopurinol: 100-300 mg por via oral uma vez ao dia
Opções secundárias
febuxostat: 40-80 mg por via oral uma vez ao dia
Mais febuxostatUm aumento do risco de morte foi relatado com o febuxostate em comparação com o alopurinol. A FDA recomenda que o febuxostate seja prescrito apenas nos pacientes que não tolerarem, ou que tiverem tido falha no tratamento com alopurinol.[128]US Food and Drug Administration. FDA adds Boxed Warning for increased risk of death with gout medicine Uloric (febuxostat). 21 February 2019 [internet publication]. https://www.fda.gov/Drugs/DrugSafety/ucm631182.htm
alcalinização
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cálculos de ácido úrico são tratados com terapia de alcalinização. A terapia de alcalinização oral com medicamentos como citrato de potássio e bicarbonato de sódio pode ajudar a dissolver os cálculos de ácido úrico e evitar a supersaturação de ácido úrico. Ela pode ser usada para tratar os cálculos de ácido úrico que não exigirem tratamento cirúrgico urgente, bem como os cálculos assintomáticos. A meta ideal da terapia de alcalinização é manter o pH da urina entre 6.5 e 7.0. Nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) ou insuficiência renal, a terapia de alcalinização deve ser prescrita com cautela adicional. O citrato de potássio é a terapia de primeira linha.
Opções primárias
citrato de potássio: 30-60 mEq/dia administrados em 2-3 doses fracionadas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 100 mEq/dia
Opções secundárias
bicarbonato de sódio: 975-1950 mg por via oral a cada 4 horas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 15.6 g/dia (7.8 g/dia nos adultos ≥60 anos de idade)
diurético tiazídico/alcalinização
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Devem ser administrados até o cálcio urinário se normalizar.
Os diuréticos tiazídicos (por exemplo, hidroclorotiazida) geralmente são combinados com citrato de potássio para impedir o surgimento da hipocalemia e da hipocitratúria correlacionadas com essa terapia.
Opções primárias
hidroclorotiazida: 50 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia
ou
hidroclorotiazida: 50 mg por via oral uma ou duas vezes ao dia
e
citrato de potássio: 30-60 mEq/dia administrados em 2-3 doses fracionadas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 100 mEq/dia
alcalinização
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A hipocitratúria é tratada com terapia de alcalinização oral (por exemplo, citrato de potássio; bicarbonato de sódio pode ser considerado se o paciente tiver risco de hipercalemia).[131]Phillips R, Hanchanale VS, Myatt A, et al. Citrate salts for preventing and treating calcium containing kidney stones in adults. Cochrane Database Syst Rev. 2015;(10):CD010057. http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/14651858.CD010057.pub2/full http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26439475?tool=bestpractice.com
Opções primárias
citrato de potássio: 30-60 mEq/dia administrados em 2-3 doses fracionadas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 100 mEq/dia
Opções secundárias
bicarbonato de sódio: 975-1950 mg por via oral a cada 4 horas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 15.6 g/dia (7.8 g/dia nos adultos ≥60 anos de idade)
quelante de oxalato/alcalinização/piridoxina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Em pacientes com nível elevado de oxalato urinário devido a doença do intestino delgado ou íleo, recomenda-se ingestão de cálcio com as refeições.[139]Worcester EM. Stones from bowel disease. Endocrinol Metab Clin North Am. 2002 Dec;31(4):979-99. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12474641?tool=bestpractice.com
A colestiramina também é eficaz na hiperoxalúria devida à doença intestinal, não sendo, porém, muito bem tolerada.
O tratamento com citrato de potássio pode corrigir a acidose metabólica e a hipocalemia que eventualmente podem estar presentes, além de aumentar o citrato urinário.
A piridoxina é indicada na hiperoxalúria primária.
Opções primárias
carbonato de cálcio: 1-2 g/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas
Mais carbonato de cálcioA dose refere-se ao cálcio elementar.
ou
citrato de cálcio: 1-2 g/dia por via oral administrados em 3-4 doses fracionadas
Mais citrato de cálcioA dose refere-se ao cálcio elementar.
ou
citrato de potássio: 30-60 mEq/dia administrados em 2-3 doses fracionadas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 100 mEq/dia
ou
óxido de magnésio: 400-800 mg por via oral duas a três vezes ao dia
ou
colestiramina: 2-4 g por via oral quatro vezes ao dia
ou
piridoxina: 250-500 mg por via oral uma vez ao dia
alcalinização/agente de ligação de tiol/quelante de cistina
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
A meta do tratamento da cistinúria é reduzir os níveis de urina para <250 mg/L.[2]Eisner BH, Goldfarb DS, Baum MA, et al. Evaluation and medical management of patients with cystine nephrolithiasis: a consensus statement. J Endourol. 2020 Nov;34(11):1103-10. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7869875 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32066273?tool=bestpractice.com
A terapia conservadora envolve o aumento da hidratação para manter o débito urinário em ≥3 L/dia a fim de diminuir a saturação de cistina e a diminuição da ingestão de sódio.[2]Eisner BH, Goldfarb DS, Baum MA, et al. Evaluation and medical management of patients with cystine nephrolithiasis: a consensus statement. J Endourol. 2020 Nov;34(11):1103-10. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7869875 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32066273?tool=bestpractice.com
A alcalinização da urina com o citrato de potássio resulta no aumento da solubilidade da cistina, embora aumentos significativos da solubilidade ocorram apenas quando o pH é >7.5.[2]Eisner BH, Goldfarb DS, Baum MA, et al. Evaluation and medical management of patients with cystine nephrolithiasis: a consensus statement. J Endourol. 2020 Nov;34(11):1103-10. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7869875 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32066273?tool=bestpractice.com
Se a terapia conservadora e a alcalinização falharem, devem ser usados agentes quelantes como a tiopronina e a penicilamina.[2]Eisner BH, Goldfarb DS, Baum MA, et al. Evaluation and medical management of patients with cystine nephrolithiasis: a consensus statement. J Endourol. 2020 Nov;34(11):1103-10. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7869875 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32066273?tool=bestpractice.com A tiopronina tem um perfil de efeitos adversos superior ao da penicilamina, representando, portanto, a terapia preferencial.[2]Eisner BH, Goldfarb DS, Baum MA, et al. Evaluation and medical management of patients with cystine nephrolithiasis: a consensus statement. J Endourol. 2020 Nov;34(11):1103-10. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7869875 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/32066273?tool=bestpractice.com [140]Pak CY, Fuller C, Sakhaee K, et al. Management of cystine nephrolithiasis with alpha-mercaptopropionylglycine. J Urol. 1986 Nov;136(5):1003-8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3534301?tool=bestpractice.com
Opções primárias
citrato de potássio: 30-60 mEq/dia administrados em 2-3 doses fracionadas, ajustar a dose de acordo com a resposta, máximo de 100 mEq/dia
Opções secundárias
tiopronina: 800 mg/dia por via oral em 3 doses fracionadas; a dose deve ser ajustada de acordo com a resposta; a dose normal é de 1000 mg/dia
ou
penicilamina: 250 mg por via oral quatro vezes ao dia
inibidor da urease
Tratamento adicional recomendado para ALGUNS pacientes no grupo de pacientes selecionado
Os cálculos de estruvita devem ser inicialmente manejados com monitoramento vigilante e tratamento para infecção do trato urinário com ou sem profilaxia antibiótica em longo prazo.[18]Pearle MS, Goldfarb DS, Assimos DG, et al. Medical management of kidney stones: AUA guideline. J Urol. 2014 Aug;192(2):316-24. https://www.auajournals.org/doi/10.1016/j.juro.2014.05.006 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24857648?tool=bestpractice.com
O ácido aceto-hidroxâmico, um inibidor de urease, pode reduzir a saturação de estruvita da urina e, portanto, impedir a formação de cálculos. É mais adequado nos cálculos de estruvita complexos e recorrentes sob supervisão de cuidados secundários.
Esse medicamento apresenta taxa elevada de efeitos adversos, incluindo trombose venosa profunda (TVP), tremores e cefaleias.[32]Jung H, Andonian S, Assimos D, et al. Urolithiasis: evaluation, dietary factors, and medical management: an update of the 2014 SIU-ICUD international consultation on stone disease. World J Urol. 2017 Sep;35(9):1331-40. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28160089?tool=bestpractice.com
Opções primárias
ácido aceto-hidroxâmico: 250 mg por via oral três a quatro vezes ao dia
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