História e exame físico
Principais fatores diagnósticos
comuns
presença de fatores de risco
Fatores de risco importantes incluem tabagismo e exposição a infecções.
duração da tosse <30 dias
Pacientes com bronquite aguda normalmente apresentam tosse com duração <30 dias; porém, alguns estudos mostraram que a tosse pode durar por >30 dias em cerca de um quarto dos pacientes.[2] Consequentemente, a bronquite aguda ainda pode estar presente em pacientes com tosse persistente por >1 mês.
tosse produtiva
A tosse pode ser produtiva com escarro transparente, branco ou com coloração alterada.
ausência de história de doença respiratória crônica
A bronquite aguda deve ser diagnosticada somente em pacientes em que problemas respiratórios subjacentes, como asma, tiverem sido excluídos como causas. A principal diferença entre asma e bronquite aguda é a cronicidade do broncoespasmo. Na asma, os broncoespasmos são recorrentes e progressivos.
exclusão de outras doenças respiratórias e cardíacas como causa dos sintomas
A bronquite aguda poderá ser diagnosticada uma vez que outras doenças, como pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e gotejamento pós-nasal, sejam descartadas como causas. Estertores ao exame físico sugerem pneumonia ou ICC.
Outros fatores diagnósticos
comuns
febre
Febre baixa pode estar presente.
Incomuns
sibilos
Pode haver sibilância, especialmente na expiração forçada.
roncos
Roncos podem estar presentes.
Fatores de risco
Fortes
exposição à infecção bacteriana atípica ou viral
Como a bronquite aguda está relacionada a doenças virais e infecções bacterianas atípicas, a exposição é o maior risco para a doença. Ela é responsável pelo aumento sazonal nos meses de inverno e em pacientes expostos a contatos próximos que estão doentes com infecção respiratória.
Fracos
tabagismo
Apesar de o tabagismo possuir correlação muito clara com a bronquite crônica e com o agravamento da asma, é escassa a quantidade de evidências na população de que o tabagismo aumenta o risco de bronquite aguda. No entanto, por conta da inflamação brônquica subjacente presente nos fumantes, existe a hipótese de que estes apresentam maior probabilidade de manifestar episódios mais graves e precisem buscar ajuda médica ao desenvolverem bronquite aguda.
exposição à poluição doméstica
Há um número limitado de evidências para uma associação entre a poluição doméstica do ar (derivada do uso de combustível sólido doméstico) e o risco de infecção aguda do trato respiratório inferior.[7]
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