Hipotermia acidental

A hipotermia é definida por uma temperatura corporal central <35 °C (<95 °F).

Classificada como leve, moderada ou grave, de acordo com as características clínicas.

A temperatura central medida no terço inferior do esôfago tem relação com a temperatura da artéria pulmonar e é preferível em pacientes com uma via aérea protegida. O termômetro de baixa leitura da membrana timpânica com termistor é uma alternativa menos invasiva.

O tratamento inicial deve se concentrar na interrupção do resfriamento. Isso inclui remover o paciente do ambiente frio, remover com cuidado as roupas molhadas ou geladas, aquecer o corpo, proteger as vias aéreas, monitorar a respiração e a circulação e manter a circulação usando-se fluidoterapia intravenosa aquecida.

Os pacientes que sustentarem uma parada cardíaca hipotérmica devem ser reaquecidos em um centro especializado utilizando-se suporte extracorpóreo à vida. As estratégias de manejo e os critérios de término da ressuscitação na parada cardíaca hipotérmica não devem ser extrapolados daqueles usados na parada normotérmica.

A hipotermia acidental caracteriza-se pela queda não intencional da temperatura corporal interna abaixo dos limites fisiológicos normais, geralmente <35 °C (<95 °F).

Um limite de 36 °C (96.8 °F) foi adotado nos pacientes com trauma. Nesse grupo de pacientes, até mesmo graus mais brandos de hipotermia têm consequências devastadoras tanto na população militar quanto na civil.[1]American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support student course manual, 10th edition. Chicago, IL: American College of Surgeons; 2018.[2]Jurkovich GJ, Greiser WB, Luterman A, et al. Hypothermia in trauma victims: an ominous predictor of survival. J Trauma. 1987 Sep;27(9):1019-24. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3656464?tool=bestpractice.com